Cidades

GUERRA NA LÍBIA

Obama promete trabalhar para 'apressar' saída de Kadhafi

Obama promete trabalhar para 'apressar' saída de Kadhafi

g1

29/03/2011 - 00h02
Continue lendo...

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta segunda-feira (28) que vai trabalhar em parceria com outros países para "apressar" a saída de Muammar Kadhafi do poder na Líbia. Mas ele alertou que isso pode não ocorrer "do dia para a noite".

Obama também confirmou que a transferência do comando das operações militares do país, dos EUA para a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), vai ocorrer nesta quarta-feira.

O presidente dos EUA discursou na TV para prestar contas ao povo americano sobre a ação do Pentágono no país africano em crise.

Ele admitiu que seria um erro incluir a mudança de governo líbio na missão aliada, como ocorreu no Iraque. O americano frisou que o país não deve repetir na Líbia os erros que cometeu no Iraque.

"Se tentarmos derrubar Kadhafi pela força, nossa coalizão vai se estilhaçar. Nós teríamos de mobilizar tropas terrestres americanas, ou arriscar matar muitos civis pelo ar", disse.

"Os perigos que nossos homens e mulheres em uniformes teriam de enfrentar seriam muito maiores. Assim como os custos, e nossa fatia de responsabilidade sobre o que viria depois."

"Nós tomamos esse caminho no Iraque, mas a mudança de regime lá levou oito anos, milhares de vidas de americanos e iraquianos, e aproximadamente US$ 1 trilhão. Isso não é algo que podemos nos dar ao luxo de repetir na Líbia."

'Avanço mortal' detido
O presidente americano afirmou que já é possível dizer que os bombardeios aliados, chancelados pela ONU, detiveram o avanço das tropas de Kadhafi sobre os rebeldes que tentam tomar o poder desde 15 de fevereiro e, desde então, vêm sendo duramente reprimidos pelas forças do governo.

"Nós atingimos suas defesas aéreas, o que pavimentou um caminho para uma zona de exclusão aérea", disse. "Nós atingimos tanques e instalações militares que estavam estrangulando vilas e cidades e nós cortamos boa parte de seus suprimentos. E, hoje à noite, posso dizer que nós paramos o avanço mortal de Kadhafi."

Obama voltou a dizer que os EUA têm interesses e valores em jogo na Líbia, e que eles serão protegidos.

"Conscientes dos riscos e custos de uma ação militar, somos naturalmente reticentes ao uso da força para resolver os problemas mundiais, mas quando nossos interesses e nossos valores são ameaçados, temos a responsabilidade de agir", declarou Obama em mensagem na TV.

"É isto o que ocorre na Líbia", disse, assinalando que "há gerações os Estados Unidos têm um papel único na segurança mundial e na defesa da liberdade".

Transição democrática
O presidente americano afirmou que a transição democrática na Líbia não será uma tarefa fácil, mas ele reiterou que o país "pertence aos líbios, e não a um ditador".

O americano disse que o encontro sobre a Líbia que será realizado nesta terça será focado em discutir qual o esforço político necessário para derrubar o coronel.

Obama disse que os EUA vão ter um papel de suporte à coalizão, providenciando inteligência, apoio logístico, ajuda em resgates de civis e "embaralhando" as comunicações do inimigo.

Pouco antes da fala de Obama, a Casa Branca anunciou que ele falou com seus colegas de França, Reino Unido e Alemanha por teleconferência, e todos concordaram que Kadhafi deve sair do poder já.

 

saúde

MS registra seis novas mortes por Covid-19, totalizando 93 óbitos

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde, as vítimas eram de Campo Grande, Ivinhema, Pedro Gomes, Itaquiraí e Naviraí

13/09/2024 17h30

essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil, já que todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência

essa é a primeira vez que empresas farmacêuticas disputam o fornecimento de vacinas contra a covid-19 no Brasil, já que todas as aquisições anteriores foram feitas em um ambiente sem concorrência Reprodução/Agência Brasil-Tomaz Silva

Continue Lendo...

Seis novas mortes por Covid-19 foram divulgadas nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). De acordo com os dados, as vítimas eram de cinco cidades, elevando o total de óbitos pela doença para 93 neste ano no Estado.

Segundo o boletim epidemiológico, em Campo Grande houve dois casos. Uma das vítimas, de 89 anos e com doença vascular, morreu 8 dias após apresentar os primeiros sintomas. Ela foi notificada com a doença no dia 24 de agosto. A outra vítima de Campo Grande foi uma idosa de 76 anos, com problemas de comorbidades. 

Outras duas mortes ocorreram na cidade de Ivinhema. O primeiro caso foi de uma mulher de 58 anos, que faleceu no dia 30 de agosto, 24 horas após a notificação da doença.

No dia 1º de setembro, um idoso de 86 anos morreu 10 dias após receber o diagnóstico.
 
Segundo o relatório, uma idosa de 93 anos, moradora de Pedro Gomes, faleceu no dia 29 de agosto. Em Naviraí, uma mulher de 41 anos morreu no dia 4 de setembro.

O último óbito foi registrado em Itaquiraí no dia 7 de setembro, envolvendo uma idosa de 89 anos que apresentava comorbidades. 

Vacinação 

Até o momento, foram notificadas 635.035 pessoas com Covid-19 em Mato Grosso do Sul, das quais 11.274 vieram a falecer vítimas da doença. Em âmbito nacional, 38.891.045 pessoas tiveram a doença. Desde o início da pandemia, foram registrados 713.115 óbitos em todo o território brasileiro.

A cobertura vacinal em Mato Grosso do Sul chegou a 82,5%, enquanto no Brasil atingiu 85,7%. Segundo os mesmos dados, os idosos entre 75 e 79 anos (145%) e os com mais de 80 anos (119%) estão entre os grupos mais vacinados.

Assine o Correio do Estado

Pavimentação

Asfalto chega em mais duas ruas na Moreninhas

As obras estão sendo executadas nas ruas Camocim e Minas Novas, que são os principais acessos ao bairro

13/09/2024 17h00

Continue Lendo...

Nesta quinta-feira (12), os moradores foram surpreendidos com o trabalho de recapeamento em duas ruas, totalizando 3,7 km de vias que receberão asfalto nas Moreninhas.

Uma das moradoras relatou que, em 35 anos residindo no local, a região nunca havia recebido investimentos ou qualquer tipo de benefício.

“Acho muito importante e necessário, porque havia muitos buracos. Depois de 35 anos, agora estou vendo as melhorias nas Moreninhas”, comemorou Genir Tamanho.

Em junho, o asfalto chegou a outras cinco ruas do bairro

Pavimentação

  • Rua Camocim
  • Rua Minas Novas


Na rua Camocim, o recapeamento será de 1,05 km entre a Avenida Gury Marques e a Rua Albino Caldart. Ontem (12), o trabalho começou na rua Minas Novas, localizada entre a Fraiburgo e a Neferson Clair, com um prolongamento estimado em 790 metros.

Essas ruas, que estão passando pela renovação asfáltica, dão acesso às Moreninhas. A Camocim é uma das entradas para o Kartódromo e também faz ligação com o residencial Paraíso do Lageado. Enquanto a Minas Novas conecta-se com a rua Fraiburgo, uma das mais utilizadas para quem segue rumo ao bairro em direção ao Parque Jacques da Luz.

A moradora Rosilene Lencina da Silva, que reside no local há oito anos, contou que muitos carros furaram os pneus devido à falta de recapeamento. Para Suelen da Costa, trabalhadora do comércio localizado no cruzamento da rua Camocim com a Minas Novas, o tapa-buracos não estava resolvendo a necessidade do bairro.

“Estava precisando; havia muitos buracos. O tapa-buracos era feito, mas não resolvia muito. Chovia e os buracos acabavam abrindo de novo, causando muitos problemas com os carros e os pneus. O asfalto estava de péssima qualidade. Em nove anos, nunca vi as ruas sendo recapeadas aqui.”

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).