Com o mandado de prisão expedido pela Justiça na noite desta quarta-feira (30), o prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Olarte, ainda não foi localizado pelos oficiais de justiça e já é considerado foragido. A defesa informou que Olarte está em viagem e, por isso, não se apresentou à Justiça, mas, assim que retornar à Capital, irá se entregar.
No início da tarde desta quinta-feira (1º), o empresário João Krampe Amorim, apontado como chefe da organização criminoso que articulou a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), se entregou à polícia. Quanto a Olarte, até o momento, não há informações sobre sua localização.
Na página do Correio do Estado, no Facebook, a cobrança para que o mandado de prisão contra o prefeito afastado seja cumprida é grande. “Cadê o Gilmar Olarte o brindado (sic)?”, cobrou um leitor. “Cade o Pastor???”, indagou outro.
E os questionamentos continuam: “Cade o BLINDADO do Gilmar Olarte esta escondido ainda?”, comentou um leitor. “Vem, Olarte. Sua vez”, diz outra postagem. “falta só o Olarte agora”, afirmou outro internauta.
CASO
Nesta quinta-feira (1º), oficial de Justiça em companhia de policial militar procuraram o prefeito afastado Gilmar Olarte e o empresário João Amorim para prendê-los depois que a Justiça acatou pedido do Gaeco.
A defesa de Gilmar Olarte já afirmou que ingressará com pedido de habeas corpus e que a situação de prisão é “esdrúxula”.
João Amorim entregou-se no início da tarde desta quinta (1º). Na sexta-feira (25), a defesa do empresário havia adiantado que pediria habeas corpus, mesmo que a prisão não havia sido decretada.
Os dois são investigados pelo Gaeco por liderar esquema que contou com compra de vereadores para cassação de Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Os promotores haviam também pedido ao desembargador Luiz Claudio Bonassini o afastamento de 17 legisladores que na época votaram pela cassação de Bernal, mas esse pedido foi indeferido.
*Atualizada às 16h22min