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Pacientes com prótese de silicone nas mamas serão rastreados no Brasil

Pacientes com prótese de silicone nas mamas serão rastreados no Brasil

g1

08/01/2012 - 18h24
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Os pacientes que possuem próteses de silicone nas mamas serão rastreados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) a partir de janeiro deste ano. A entidade desenvolveu o chamado Cadastro Nacional de Implantes Mamários, que receberá dados dos cinco mil cirurgiões plásticos associados da SBCP. Eles receberão suas senhas para acessar o banco de dados a partir desta semana.

A medida se torna necessária após a polêmica com o material usado para próteses mamárias da marca Poly Implant Prothèse (PIP), ocorrida em março de 2010, quando irregularidades na produção do produto foram detectadas pela agência sanitária francesa. O resultado foi a falência da empresa, fundada em 1991 no sul da França.

Uma reunião entre representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde e integrantes das Sociedades Brasileiras de Mastologia e de Cirurgia Plástica será realizada em Brasília, nesta quarta-feira (11). Um dos objetivos é determinar procedimentos a serem adotados com pacientes que utilizam a prótese mamária da PIP.

Como vai funcionar o rastreamento
O banco de dados terá informações sobre os cirurgiões, pacientes e números de série e lote e marca das próteses usadas. "Neste programa serão cadastrados os pacientes, cujas identidades serão mantidas em sigilo, o que é obrigação dos médicos. Os cirurgiões serão identificados por um número e terão uma senha. Isso vai estimular a informação, pois um médico não saberá dados do outro e nem sobre o paciente dele, mas terá acesso a informações gerais", disse Wanda Elizabeth Correa, presidente da Comissão de Silicone da SBCP.

Será possível detectar o estado, a cidade, o médico que fez o implante, o motivo da cirurgia e, em caso, de troca, a razão para isso. "Não haverá obrigatoriedade para o cirurgião abastecer esse banco de dados, mas há uma necessidade pela informação", afirmou ela.

Wanda informou que o cadastro teria sido uma ferramenta eficaz de prevenção quando ocorreram casos de infecções nas pacientes com prótese mamária em Campinas, em 2004. "Você poderia ter rastreado todas as próteses na época, saber onde estariam implantadas e quem seria o cirurgião responsável. O mesmo poderia já estar sendo feito após esse problema da PIP."

Dados assustadores

Apreensões no combate ao tráfico em MS aumentam 33%

Em Campo Grande, também houve um aumento de 92% nas apreensões de entorpecentes, acendendo um sinal de alerta aos órgãos de segurança do estado.

11/10/2024 17h30

Agentes do DOF em ação nas rodovias de MS

Agentes do DOF em ação nas rodovias de MS Divulgação/ Sejusp

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Cada vez mais corriqueiras, as apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul cresceram 33% de janeiro a setembro deste ano. De acordo com dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), mais de 407 toneladas de entorpecentes foram retiradas de circulação pelas rodovias do estado. Em 2023, o volume apreendido pelas forças estaduais foi de 307,4 toneladas, acendendo um alerta sobre as atividades ilegais nas fronteiras de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia.

Conforme os dados da Sejusp, a maconha é a que lidera as apreensões em Mato Grosso do Sul, com 287,7 toneladas, seguida pelo skunk (8,4 toneladas) e pela cocaína (7,5 toneladas). Além disso, as maiores apreensões ocorreram no interior do estado, com 367,6 toneladas, a maior parte delas na linha de fronteira. 

Para o diretor do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), coronel Wilmar Fernandes, a troca de experiências com outros estados e o investimento em capacitação e inteligência são fatores que impulsionaram o crescimento das apreensões de drogas no estado. Somente neste ano, o DOF apreendeu 117 toneladas de drogas, respondendo por boa parte das apreensões realizadas no estado.

“Em menos de um ano nós realizamos dois cursos de policiamento especializado de fronteira, sendo um no final de 2023 e o outro já no início de 2024, que contemplaram efetivos dos estados que compõem o bloco do SULMaSSP, que são o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e o próprio Mato Grosso do Sul. Então acredito que essa troca de experiências, informações de inteligência, de imediato refletiu no aumento das apreensões de drogas”, diz o diretor do DOF.

Na mesma linha de pensamento, o delegado Ivan Barreira, diretor do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil, que inclui as delegacias como Garras, Denar e Derf, concorda com o investimento no setor de segurança.

“Esse aumento no número de apreensões é resultado de um trabalho mais efetivo de todas as forças de segurança, de várias linhas de investigações e do trabalho de inteligência que vem fortalecendo todo o emprego investigativo e propiciando esses resultados que temos”, lembra.

Campo Grande registrou aumento de 92% 

m Campo Grande, o aumento das apreensões no ano também cresceu para 92%. Os dados contabilizam o mesmo período de janeiro a setembro do ano passado. De acordo com os relatórios disponibilizados pela Sejusp, as polícias estaduais apreenderam 39,9 toneladas de drogas em Campo Grande, contra as 20,7 contabilizadas no ano anterior.

Ao contrário do que ocorre no interior, em Campo Grande, a maconha é a que tem mais registros de apreensão, totalizando 35,3 toneladas. Em segundo lugar, fica a cocaína, com 3,9 toneladas, e em terceiro vem a pasta base de cocaína, com 555,2 quilos. Em Campo Grande, não há registros de apreensões de haxixe e crack neste ano.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, destaca que a repressão ao tráfico de drogas vem sendo intensificada nos últimos anos no estado e que os investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso do Sul estão sendo fundamentais para o aumento de prisões e apreensões.

“Esse crescimento demonstrado pela estatística reflete o empenho e dedicação dos nossos servidores no combate ao crime, bem como resulta dos investimentos em inteligência, no reaparelhamento da segurança pública, com novas viaturas e armas, por exemplo e da contratação novos policiais”, enfatiza Videira.

Mesmo com um aumento significativo nas apreensões de drogas, as prisões por tráfico tiveram um pequeno crescimento de 4% no estado, enquanto na capital houve queda de 10%, o que mostra que o crime prefere os grandes carregamentos.

 

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Investigação

Cantor esfaqueado em Campo Grande é operado e não corre risco de vida

Begèt de Lucena, de 36 anos, foi esfaqueado no tórax e nas costas na madrugada de hoje (1º) por três homens na região central, próximo à Feira Central. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

11/10/2024 17h02

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais Reprodução/Marithê do Céu

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O cantor Begèt de Lucena, de 36 anos, que foi esfaqueado na madrugada desta sexta-feira (11) em Campo Grande, passou por cirurgia e não corre mais risco de vida.

A informação é da produtora do artista, que relatou ao Correio do Estado que o cantor passou por procedimentos cirúrgicos na manhã de hoje e não corre mais risco de morte.

De acordo com a nota publicada no Instagram do artista, antes do processo cirúrgico, foi necessária uma estabilização do cantor, que estava em estado grave e com sinais de hemorragia devido às facadas na região do tórax e nas costas.

Apesar do alívio, familiares de Begèt de Lucena seguem no hospital, acompanhando de perto o quadro clínico do artista.

O caso 

Conforme informações da Polícia Civil, o cantor estava com amigos em um estabelecimento nas ruas 14 de Julho e General Mello, próximo à Feira Central, quando, em determinado momento, acabou se distanciando dos amigos.

Depois de um certo tempo, testemunhas se depararam com o cantor sendo esfaqueado por três homens. Ao verem as mulheres, os homens partiram para cima delas, mas, ao gritar por socorro, as suspeitas correram e fugiram do local.

Desesperadas, as mulheres socorreram Begèt de Lucena e o encaminharam até a Santa Casa de Campo Grande.

A Polícia Militar foi acionada para ir até o local, mas o estabelecimento estava fechado e não havia vestígios de pessoas na região.


O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Campo Grande. 

 

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