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MATO GROSSO DO SUL

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Bombeiros de outros estados que atuam no Pantanal terão despesas pagas pelo governo

Governador incluiu os servidores em decreto que dispõe sobre o pagamento de diárias para pagamento de despesas com hospedagens e alimentação em viagens

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Servidores de outros estados que tiverem autorização para atuar temporariamente em Mato Grosso do Sul no combate ao incêndio no Pantanal e outras situações de emergência terão as despesas pagas pelo governo do estado.

Eles foram incluídos em decreto que dispõe sobre o pagamento de diárias para pagamento de despesas com hospedagens e alimentação em viagens, em publicação feita hoje (23) no Diário Oficial do Estado.

Conforme o novo texto, o pagamento será para os militares e civis de outros estados que, a pedido devidamente justificado, tiverem autorização para atuar temporária e excepcional para desempenharem tarefas em Mato Grosso do Sul, exclusivamente em situações de emergência relativas ao meio ambiente e segurança pública.

De acordo com o governador, a alteração no decreto foi motivada pelas queimadas que atingem o Pantanal e colocam em risco a fauna e flora da região e a segurança da população.

No texto consta que, embora o estado tenha investido todo o corpo de pessoal disponível para a contenção dos focos de incêndio, ele ainda não foi extinto e se faz necessário o reforço com servidores de outras unidades da federação para atuar no combate.

Atualmente, equipes do Corpo de Bombeiros do Paraná e Santa Catarina estão no Estado e outra equipe de Minas Gerais deve chegar como reforço no combate as chamas nos municípios de Alcinópolis, Corumbá, Costa Rica e Ladário.

A força-tarefa veio com equipamentos de combate ao fogo e sete caminhões-tanque com capacidade total de armazenamento de 35 mil litros de água. 

Recorde

Queimadas recordes têm sido registradas no Pantanal desde 2019, principalmente em Mato Grosso do Sul e especialistas acreditam que a área pode demorar até 100 anos para se recuperar.

De acordo com o analista ambiental Alexandre Pereira, do Prevfogo/Ibama (Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), de janeiro a setembro deste ano, mais de 1,2 milhão de hectares do bioma já foram devastados pelo incêndio.

No último fim de semana, chuvas que caíram na região ajudaram a apagar alguns focos, mas ainda há outros e a situação continua preocupante. 

Devido as queimadas que atingem não apenas o Pantanal, governo decretou, no dia 14 de setembro, situação de emergência em todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

Com reconhecimento da situação pelo governo federal, União repassou R$ 3,4 milhões para o combate as chamas.

Dengue

Fumacê reforça a batalha contra o Aedes em três bairros: Centenário, Universitário e Vila Carvalho

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, circulará das 16h às 22h

18/04/2024 15h22

Os moradores devem abrir as portas e janelas para melhor eficácia do inseticida. Foto:Pref/CG

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Nesta quinta-feira (18), a estratégia de combate ao mosquito Aedes Aegypti, vetor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, será intensificada em três bairros da capital de Mato Grosso do Sul: Universitário, Vila Carvalho e Jardim Centenário, das 16h às 22h.

O serviço de borrifação ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como Fumacê, será utilizado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

O esforço no combate a dengue precisa da colaboração dos moradores que devem abrir portas e janelas para uma melhor eficácia do inseticida. O objetivo é atingir os mosquitos adultos, especialmente as fêmeas transmissoras das doenças.

No entanto, a Sesau esclarece que condições meteorológicas desfavoráveis, como chuva, vento forte ou neblina, podem comprometer a eficiência da aplicação. Nessas circunstâncias, o serviço pode ser adiado ou cancelado.

Confira o itinerário do fumacê:

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), os casos de Dengue em Campo grande reduziram 70% em comparação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, o moquito que também é causador de doenças como Zika e Chykungunia, precisa ser constantemente combatido para o controle de endemias e epidemias.

Cabe destacar que é dentro das residências que estão 80% dos focos de proliferação do mosquito ‘Aedes aegypti’, e por isso as autoridades alertam a população, para que contribuam nas ações de controle e extinção dos criadouros.

Por fim, o Ministério da Saúde divulgou que para combater os focos do mosquito bastam dez minutos da rotina de acordo com a realidade de moradia de cada um.

"Dez minutos é o tempo necessário para garantir que caixas d´água estejam bem fechadas, para jogar areia nos vasos de planta, garantir que os sacos de lixo estejam bem amarrados, conferir calhas, evitar pneus em locais descobertos, não acumular sucatas e entulhos e esvaziar garrafas PET, potes e vasos de maneira correto.".

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Obras entregues

Obras da prefeitura elimina pontos críticos de alagamento em diversos bairros de Campo Grande

Obras como drenagem e construção de bacias de amortecimento foram reforçadas para eliminar pontos de alagamentos

18/04/2024 14h43

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação

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As chuvas de 156 milímetros que caíram no início desta semana causaram pontos de atenção em diversos bairros de Campo Grande. Devido a esses problemas estruturais, a prefeitura tem realizado obras de drenagem em bairros da região sul da capital.

O primeiro bairro a receber obras de drenagem é o Bairro Nova Lima, onde estão sendo construídas bacias de amortecimento de água do córrego Reveilleau, na região próxima. 

Outras regiões que estão passando por intervenções importantes incluem as ruas Catiguá e Rivaldi Albert, além da Rua do Seminário e das áreas próximas à ponte sobre o córrego Imbirussu, que conecta os bairros Jardim Colorado e Jardim Pênfigo.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura está monitorando outras regiões, como a Avenida José Barbosa Rodrigues, no Bairro Zé Pereira. Em fevereiro deste ano, a Sisep realizou a limpeza do canal do córrego Imbirussu, eliminando os alagamentos recorrentes na via, que ocorriam em dias de chuva intensa devido ao assoreamento, deixando o leito praticamente no mesmo nível da avenida e causando transbordamentos. A Avenida José Barbosa Rodrigues conecta a Avenida Euler de Azevedo à Avenida Duque de Caxias, na região da Vila Popular. 

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação 


Funcionários correm contra o tempo 

Nos últimos anos, o inverno em Mato Grosso do Sul tem sido marcado por chuvas intensas e tempo úmido. Conscientes dessas dificuldades que a prefeitura de Campo Grande pode enfrentar, os funcionários da Sisep estão trabalhando contra o tempo para realizar reparos em tubos na rua Seminário, próxima ao bairro Coronel Antonino.

No meio de dezembro, uma forte chuva abriu uma cratera ao lado da ponte sobre o córrego Seminário. Como essa é uma via crucial para o acesso a outros bairros adjacentes, a Sisep agiu rapidamente para concluir as obras. Os trabalhos foram realizados com a equipe e os recursos próprios do departamento.

No Jardim Morenão, na rua Rivaldi Albert, a Sisep também agiu rapidamente para concluir o reparo na ponte, que foi danificada durante uma chuva em julho do ano passado.  

Já na Rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão, a Sisep também atuou para terminar o mais rápido possível o reparo na ponte que foi danificada durante chuva em julho do ano passado.

Neste espaço, foi realizada uma reestruturação e reforço da tubulação. A via é uma importante ligação dos moradores dos bairros Pioneiro e Jardim Morenão à Avenida Guaicurus. 

Para reforçar a tubulação, foram colocados duas manilhas de 1,5 metro, para a passagem da água de um lado para outro da pista. Essas manilhas servem também como “ladrão”, ou seja, quando o volume da chuva excede a capacidade da tubulação Armco, servirão como canal de escoamento da água da chuva.

Outra região que a prefeitura recebeu diversas reclamações foi no Jardim Colorado/Jardim Pênfigo. Por causa das fortes chuvas, as famílias não poderiam enviar seus filhos à escola por causa da insegurança na  ponte sobre o córrego Anhanduí.  

 

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