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Papa Francisco doa R$ 11,7 mi para reduzir prejuízo da JMJ no Rio

Papa Francisco doa R$ 11,7 mi para reduzir prejuízo da JMJ no Rio

FOLHA PRESS

03/01/2014 - 16h15
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O papa Francisco contribuiu com R$ 11,7 milhões para ajudar a reduzir o prejuízo deixado pela organização da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), evento que reuniu milhares de católicos no Rio, em julho do ano passado.

O evento deixou um deficit de R$ 91,3 milhões para a Igreja no Brasil, que após renegociações com fornecedores, doações, campanhas e a venda de um imóvel (onde funciona o hospital Quinta D'or) foi reduzido para R$ 43,2 milhões, sendo R$ 20,8 milhões devidos a fornecedores e R$ 22,9 milhões com despesas de alimentação.

Com a contribuição do papa, a conta cai para R$ 31,5 milhões.

Segundo o comitê organizador, na época do evento, o total de peregrinos inscritos oficialmente na JMJ chegou a 427 mil. Cada um deles pagou entre R$ 100 e R$ 600 por pacotes, o chamado kit peregrino, que poderia incluir transporte, alimentação e hospedagem.

A Igreja havia informado que os custos da JMJ seriam pagos, principalmente, com o valor arrecadado com as inscrições oficiais. A JMJ consumiu pelo menos R$ 109 milhões em recursos públicos.

Os gastos do Comitê Organizador passou pela auditoria da Ernest & Young, que confirmou em agosto o deficit de R$ 91,3 milhões.

"Há um esforço local para saldar os compromissos financeiros. Os contratos ainda em aberto estão sendo renegociados e os valores pendentes devem ser quitados na medida em que os recursos estiverem disponíveis", informou a assessoria da JMJ em nota hoje.

A organização da JMJ informou ainda que consolidou parcerias que resultaram no lançamento de quatro produtos (três DVDs e um CD), cujas vendas serão fonte de recursos para cobrir o deficit da jornada.

O comitê organizador negou ainda que a JMJ tenha consumido recursos públicos, afirmando que "a participação da administração pública se deu para assegurar o funcionamento dos serviços públicos durante o evento".
 

Cidades

Prefeito de Murtinho, Nelson Cintra tem caso arquivado pelo MPE

Prefeito era investigado por utilizar maquinários e dinheiro público para reformas em sua propriedade particular

11/09/2024 12h10

Nelson Cintra, atual prefeito de Porto Murtinho

Nelson Cintra, atual prefeito de Porto Murtinho Foto: Reprodução

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Em meio a mais um escândalo com dinheiro público, o candidato a prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra Ribeiro, teve seu processo do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPE) arquivado nesta quarta-feira (11). 

Atual prefeito de Porto Murtinho, Cintra era investigado por utilizar maquinários e dinheiro público para reformas em sua propriedade particular. Conforme a denúncia, o candidato teria se aproveitado de restos de materiais destinados a obras públicas, junto dos maquinários para ela destinados. 

No entanto, o MPE informou que não foram encontradas irregularidades na denúncia. Assim, o caso não poderia resultar em uma ação civil contra o candidato.

A apuração constatou que, além de comprovar o pagamento pelos serviços realizados, o uso de resíduos de obras, como o feito por Cintra, é uma prática comum e não configura crime administrativo, sendo considerado um ‘descarte’.

Dessa forma,  por unanimidade, o caso foi arquivado devido a não comprovação de que o prefeito estaria se beneficiando de recursos públicos.

Polêmica

Esta não é a primeira vez que o prefeito se envolve em alguma polêmica na vida política. Ex-presidente da Fundação de Turismo e figura polêmica, Cintra já foi denunciado por lavagem de dinheiro e ocultação de bens. 

No ano passado, ele foi convocado para prestar um novo depoimento à Polícia Federal em Campo Grande, onde negou qualquer irregularidade. 

Além disso, em 12 de setembro de 2018, Cintra foi alvo da Operação Vostok por emitir R$ 296,6 mil em notas fiscais frias para disfarçar o pagamento de propinas ao governador do Estado.

 Segundo a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, o governador Reinaldo teria recebido R$ 67,791 milhões em propinas, causando um prejuízo de R$ 209,5 milhões aos cofres públicos estaduais entre 2015 e 2016.

No ano anterior, Cintra foi citado nas delações da JBS e envolvido em diversos escândalos na administração pública de seu estado. 

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FUMAÇA

Mato Grosso do Sul terá chuva preta neste fim de semana

Meteorologista orienta que população não se exponha a chuva entre sábado (14) e domingo (15)

11/09/2024 12h00

Chuva preta ocorrida em Guarulhos

Chuva preta ocorrida em Guarulhos DIVULGAÇÃO

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Previsão do tempo indica chuva para este fim de semana em Mato Grosso do Sul e tudo indica que será preta.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há possibilidade de pancadas de chuva neste sábado (14) e domingo (15), o que deve aliviar o calorão, sobretudo na região sul do Estado.

Chuva preta é um fenômeno atmosférico que ocorre quando a chuva se mistura com fuligem, cinzas ou outras substâncias escuras misturadas com a água, que se formaram a partir de queimadas e incêndios.

O resultado é gotas de chuva com coloração mais escura que o normal: marrom ou preta.

Em entrevista ao Correio do Estado, o meteorologista Natálio Abrahão afirmou que, em razão da fumaça oriunda dos incêndios e queimadas no Pantanal, a probabilidade de cair chuva preta neste fim de semana é gigantesca.

“Na atual situação, pode ocorrer chuva preta sim. Chuva preta é resultado da atmosfera que apresenta substâncias decorrentes das queimadas de florestas, lixões e incêndios de casas e obras. Portanto, pode ocorrer quando a chuva vem de nuvens acima dessas substâncias e se associam formando esse aglomerado de substâncias”, explicou Abrahão ao Correio do Estado.

A chuva preta pode se formar de duas formas:

  • Quando a carga de poluentes se encontra com uma nuvem de chuva, os materiais se agregam e há precipitação
  • Quando a "pluma de fumaça" se forma abaixo da nuvem, e a água capta essa sujeira ao chover

A chuva preta é prejudicial para ao meio ambiente e saúde humana/animal. O fenômeno pode poluir o solo, vegetação, rios, mananciais e lagos. Ao ser humano, causa problemas respiratórios.

Abrahão aconselha que a população não se exponha a chuva deste fim de semana. “É sempre importante não se expor, tanto pessoas quanto animais à chuvas que ocorrem depois de longos períodos de estiagem. A melhor chuva é a segunda porque aí a atmosfera já estará limpa”, detalhou.

A chuva preta é diferente da chuva ácida, pois, a chuva ácida ocorre a partir da fumaça de fábricas/indústrias, que liberam enxofre e nitrogênio que podem reagir com água, formando ácido sulfúrico e ácido nítrico.

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