Cidades

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Para Nelsinho, ninguém fez mais pelo Brasil do que Lula

Para Nelsinho, ninguém fez mais pelo Brasil do que Lula

Redação

15/04/2010 - 03h27
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Adilson Trindade

“Não vou apoiar a ex-ministra Dilma Rousseff apenas por gratidão. Vou apoiá-la e, consequentemente, também o presidente Lula em seu projeto político, por acreditar no trabalho governamental que foi feito até agora e que tenho certeza continuará sendo feito no futuro”. A afirmação, inegavelmente decidida e definitiva, foi feita ontem pelo prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, do PMDB, que deseja dar um basta na especulação de que ofereceu o seu apoio apenas por gratidão à candidata do Partido dos Trabalhadores.

Para Trad Filho, nenhum governo federal anterior fez tanto na área da educação, por Campo Grande, na saúde e o desenvolvimento do Brasil como um todo, beneficiando todos os brasileiros. “E não sou apenas eu que entendo assim. A maioria absoluta da população tem a mesma crença, a mesma certeza”. E é por isso, ressaltou, que as pesquisas indicam que 86% da população aprovam a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que teve, como um dos principais coadjuvantes, (chefia da Casa Civil) a ex-ministra Dilma.

O prefeito campo-grandense, visto nos meios políticos como “neo-peemedebista” (ele só entrou no partido há 7 anos) vai mais além ao dizer que faz questão de deixar claro o seu reconhecimento pelo trabalho do governo federal, não apenas do presidente Lula e da ex-ministra Dilma Rousseff, por entender não desejar que os moradores da Capital e do Estado pensem que está trocando seu apoio à candidata do PT por recursos e favores.

“Desde que assumi a Prefeitura de Campo Grande e tive o meu primeiro encontro com o presidente Lula, ganhei a sua simpatia e ele ganhou a minha. Nós sempre nos entendemos muito bem e nos tratamos de forma carinhosa. Não poderia, num momento como este, de tamanha importância política, descartar a amizade e o carinho sempre claros em nossas vidas, em nosso relacionamento político e pessoal. Isso vale muito para mim”, enfatizou Trad Filho.
Em entrevista quase em tom de desabafo, o prefeito fez questão de afirmar que “estarei em todos os palanques do governador André Puccinelli. Na linha de frente”. E pede que ninguém se confunda: “apoiar o projeto político do presidente Lula e de Dilma Rousseff não tem a menor relação com a candidatura de José Orcírio, que é nosso adversário no Mato Grosso do Sul”.

Trad Filho garante que seu relacionamento com o governador não sofreu qualquer abalo. E diz mais: “André só não está apoiando a Dilma, por causa do lançamento e manutenção da candidatura do ex-governador petista. Por isso, apoiará o ex-governante de São Paulo, José Serra”. O prefeito de Campo Grande acredita que a população de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul entenderá de forma muito clara seu posicionamento político. “Sou Dilma, mas sou André”, finalizou.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (14) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Frente fria começa a se despedir nesta quinta-feira

14/11/2024 04h30

Tempo nublado e com chuva começa a se dissipar

Tempo nublado e com chuva começa a se dissipar Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Nesta quinta-feira (14), a probabilidade de chuva diminui e o tempo volta a ficar mais estável no estado de Mato Grosso do Sul. Não se descartam pancadas de chuvas isoladas, principalmente nas regiões extremo norte e nordeste do estado.

Essa situação meteorológica ocorre devido a aproximação e o avanço de uma nova frente fria, aliado ao deslocamento de cavados. Além disso, a atuação de áreas de baixa pressão atmosférica deverá favorecer a formação de instabilidades.

Os ventos atuam entre o quadrante sul e leste com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 20°C e máxima de 31°C. Pode chover.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 20°C e 36°C. Há previsão de chuva.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 16°C e a máxima de 34°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 21°C e máxima de 34°C. Chove.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 23°C e 33°C. Irá chover.
  • Anaurilândia terá mínima de 20°C e máxima de 31°C. Há chance de chover.
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 16°C e máxima de 33°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 16°C e 31°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 16°C e máxima de 31°C. 

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Decisão do TJMS

Justiça autoriza fundo "abutre" a cobrar dívida milionária da UFN3

Petroleira estatal chinesa Sinopec, ex-sócia da Petrobras em fábrica de Três Lagoas, terá de arcar com a dívida deixada pelo consórcio

14/11/2024 04h00

Fábrica de Fertilizantes de Três Lagoas está paralisada desde 2014

Fábrica de Fertilizantes de Três Lagoas está paralisada desde 2014 Arquivo

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A petroleira chinesa Sinopec, sócia no Consórcio UFN-III (UFN3) que, na década passada, foi responsável pela construção da fábrica de fertilizantes de Três Lagoas, atualmente pertencente à Petrobras, teve de pagar pelo menos R$ 13,1 milhões a um fundo abutre, decorrente de uma dívida do início da década com uma empresa fornecedora de tintas.

A decisão que autoriza o fundo abutre a levantar os valores foi validada no dia 5 de novembro pela 4ª Vara Cível de Três Lagoas, após uma decisão superior do desembargador Alexandre Bastos, de setembro, permitir que o Fundo de Recuperação de Ativos - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios não Padronizados sacasse os valores que haviam sido depositados em juízo pela petroleira chinesa no processo de execução da dívida herdada do Consórcio UFN3.

Na época da decisão, Alexandre Bastos ainda não havia sido afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no contexto da Operação Ultima Ratio, que investiga um esquema de venda de sentenças. Bastos é um dos cinco desembargadores de Mato Grosso do Sul afastados preventivamente de suas funções por 180 dias devido à suspeita de envolvimento no esquema.

Os advogados da petroleira estatal chinesa ainda tentam uma reconsideração do desembargador ou de seu substituto, mas o fundo, sediado no bairro de Pinheiros, em São Paulo, tem pressa em levantar os valores depositados em juízo. A Sinopec argumenta que o processo ainda não foi transitado em julgado.

Fundos como este, que adquiriu a dívida da Ypiranga Tintas, uma empresa de Três Lagoas, são considerados “fundos abutres” por comprarem títulos no mercado de dívidas consideradas “podres”, mas que ainda são executáveis. Esse é o caso da dívida de R$ 11,3 milhões do Consórcio UFN3 com a empresa de tintas.

A decisão favorável à Ypiranga Tintas foi concedida pela Câmara Arbitral Brasil-Canadá, em janeiro de 2017. Em seguida, a empresa ajuizou uma ação de execução contra o Consórcio UFN3 e, solidariamente, contra a Sinopec.

Entenda o caso

A dívida comprada pelo “fundo abutre” surgiu durante o processo de execução que tramita na 4ª Vara Cível de Três Lagoas. Inicialmente, todas as decisões foram desfavoráveis ao fundo, tanto na primeira instância quanto na 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça.

A reforma da decisão só ocorreu no início deste ano, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permitiu o reexame da matéria, autorizando a desconstrução da personalidade jurídica da Sinopec, empresa em recuperação judicial no Brasil.

Foi então que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul autorizou a penhora de dividendos e juros ao capital de empresas subsidiárias ou integrantes do mesmo grupo financeiro da Sinopec, no Brasil e em outros países.

Desde então, o fundo abutre iniciou a corrida para levantar os valores.

A UFN3

Lançado em 2009, o consórcio UFN3 seria responsável pela construção da maior fábrica de fertilizantes do hemisfério sul. O consórcio era formado pelas empresas Petrobras, Galvão Engenharia e Sinopec.

As obras da unidade foram paralisadas em 2014, durante o auge da Operação Lava Jato. A Galvão Engenharia estava entre as empresas envolvidas no esquema de corrupção.

Atualmente, a Petrobras é a única proprietária da estrutura, paralisada há mais de 10 anos, com pouco mais de 80% das obras concluídas.

Neste ano, a Petrobras anunciou um plano de investimento de R$ 3,5 bilhões para finalizar a fábrica de fertilizantes nitrogenados.

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