O Paraná caminha para assinar um acordo de cooperação técnica com a Rússia para a produção de uma eventual vacina contra a covid-19.
Assim como outras imunizações em estudo, os russos alcançaram resultados positivos nas etapas preliminares da pesquisa, que indicam a segurança e a provável reação imune que o antígeno provoca no organismo.
O embaixador da Rússia no Brasil, Segey Akopov, deve ser reunir na primeira semana de agosto com o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
A expectativa é de que o encontro sele a parceria para a produção da vacina, embora ainda não exista uma previsão para a conclusão dos estudos.
A Rússia anunciou, no dia 12 de julho, que concluiu a primeira fase de testes de uma vacina contra a covid-19.
Os testes com a vacina começaram no dia 18 de junho, quando o primeiro grupo, de 18 voluntários, recebeu a imunização.
Cinco dias depois, no dia 23, mais 20 pessoas receberam a dose, também deste tipo.
O País está mais perto de se tornar o primeiro a iniciar a distribuição de uma vacina contra o coronavírus para a população.
Atualmente, três pesquisas - Reino Unido, China e Estados Unidos - lideram a corrida.
Cientistas explicam que dizer que uma vacina é a mais promissora ou é a mais adiantada significa que ela se mostrou eficaz em mais etapas dos testes pré-clínicos (animais) e clínicos (humanos).
Mas não significa necessariamente que ela seja a mais próxima de ser bem-sucedida.