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Passagem aérea para pets: quanto custa e quais são os documentos necessários?

Preço varia de R$200 a R$900 por trecho para voos nacionais, de acordo com o peso do animal

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Aquelas famílias que viajam para curtir férias ou a trabalho, muitas vezes, precisam deixar seus pets com parentes ou em hotéis. 

Mas, para quem não quer se separar do bichinho de estimação, é possível que ele acompanhe a família no mesmo voo.

Cachorros e gatos precisam de reserva e autorização para viajar de avião. A reserva é paga, deve ser feita pelo dono com antecedência do embarque e diretamente com a linha aérea.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) afirmou ao Correio do Estado que o transporte de animais não é regulado pela ANAC, exceto o cão guia. 

O cão-guia, independentemente de seu tamanho ou peso, pode viajar na cabine do avião juntamente ao passageiro que possui deficiência visual, física ou auditiva e problemas de equilíbrio, diabetes ou epilepsia.

Além disso, a ANAC afirma que cada empresa aérea possui suas regras específicas para o transporte de pets.

As linhas aéreas brasileiras Gol, Latam e Azul fazem o transporte de pets. Confira:

Latam Airlines

De acordo com regras divulgadas pela Latam Airlines, para que haja transporte aéreo nacional do animal, é necessário que o pet tenha:

  • Bom estado de saúde;
  • Bom comportamento;
  • Pelo menos oito semanas de vida;
  • Atestado médico emitido por um veterinário até 10 dias antes do voo;
  • Carteira de vacinação com vacina antirrábica tomada há 30 dias antes do embarque.

Preço

A empresa aérea cobra por cada trecho em voos nacionais:

  • R$200,00 para animais de até 7kg;
  • R$500,00 para animais de 8kg a 23kg;
  • R$700,00 para animais de 24kg a 32kg;
  • R$900,00 para animais de 33kg a 45kg.

* o peso de referência é o do animal somado ao da caixa de transporte

Tamanho e peso do animal

O animal pode viajar na cabine do avião com o dono ou no bagageiro, longe do dono. Para o animal viajar na cabine, é necessário que ele seja de porte pequeno e transportado dentro de uma caixa de transporte ou bolsa de transporte.

  • Animais de pequeno porte:

Para o animal viajar na cabine do avião, seu peso somado ao da caixa ou bolsa de transporte não deve exceder 7kg. As medidas exigidas para bolsa de transporte são 36 cm de comprimento x 33 cm de largura x 23 cm de altura.

Já as medidas exigidas para a caixa de transporte são 36 cm de comprimento x 33 cm de largura x 19 cm de altura.

  • Animais de médio a grande porte:

Caso o animal exceda o tamanho ou peso para viajar na cabine, ele será transportado no bagageiro do avião. 

Porém, a Latam Airlines suspendeu de 15 de outubro a 15 de novembro de 2021 o transporte de animais no bagageiro do avião, após a morte de dois cachorros transportados no porão da aeronave.

Para o animal ser transportado no bagageiro do avião, seu peso somado ao da caixa de transporte não deve exceder 45kg. 

As medidas exigidas na caixa de transporte são 300 cms lineares (soma de altura + largura + comprimento), com altura máxima de 115 cm. 

A caixa ou bolsa de transporte devem ter base impermeável absorvente, porta metálica com trava dupla e não podem ter rodas. 

Caso a bolsa ou caixa de transporte não atendam as exigências solicitadas pela empresa aérea, o animal não será embarcado.

Últimas notícias

Gol Linhas Aéreas

De acordo com regras divulgadas pela Gol Linhas Aéreas, para que haja transporte aéreo nacional do animal, é necessário que o pet tenha: 

  • Pelo menos quatro meses de idade;
  • Atestado médico emitido por um veterinário;
  • Carteira de vacinação com vacina antirrábica tomada há mais 30 dias e menos de um ano da data de embarque. O comprovante deve ter o laboratório produtor, o tipo de vacina e o número da ampola utilizada;
  • Passaporte para trânsito de cães e gatos;
  • Esteja limpo e saudável.

Preço

A empresa aérea cobra por cada trecho em voos nacionais:

  • R$250,00 para animais de até 10kg.
  • R$850,00 para animais de 10kg a 30kg.

* o peso de referência é o do animal somado ao da caixa de transporte

Tamanho e peso do animal

O animal pode viajar na cabine do avião com o dono ou no bagageiro, longe do dono. Para o animal viajar na cabine, é necessário que ele seja de porte pequeno e transportado dentro de uma caixa de transporte ou bolsa de transporte.

  • Animais de pequeno porte:

Para o animal viajar na cabine do avião, seu peso somado ao da caixa ou bolsa de transporte não deve exceder 10kg. As medidas exigidas para o canil são 24 cm de altura x 32 cm de largura x 43 cm de comprimento.

  • Animais de médio a grande porte:

Caso o animal exceda o tamanho ou peso para viajar na cabine, ele será transportado no bagageiro do avião. 

O peso do animal somado ao da caixa de transporte não deve exceder 30kg. Caso o animal apresente peso acima de 30kg, o transporte deve ser realizado via GOLLOG Animais. 

As medidas exigidas na caixa de transporte são  82 cm (altura) x 114 cm (largura) x 142 cm (comprimento).

A caixa ou bolsa de transporte devem ser de fibra ou plástico resistente. Além disso, deve ter base impermeável absorvente e aberturas laterais para respiração do animal.

Canil de madeira, palha ou de outros materiais não serão aceitos. Caso a bolsa ou caixa de transporte não atendam as exigências solicitadas pela empresa aérea, o animal não será embarcado.

Azul Linhas Aéreas

De acordo com regras divulgadas pela Azul Linhas Aéreas, para que haja transporte aéreo nacional do animal, é necessário que o pet tenha: 

  • No mínimo quatro meses de vida;
  • Atestado médico emitido por um veterinário;
  • Carteira de vacinação com vacina antirrábica tomada há mais 30 dias e menos de um ano da data de embarque. O comprovante deve ter o laboratório produtor, o tipo de vacina e o número da ampola utilizada;
  • Esteja limpo, saudável e sem odor.

Preço

A empresa aérea cobra por cada trecho em voos nacionais:

  • R$250,00 para animais de até 7kg (peso + caixa de transporte)
Tamanho e peso do animal

A Azul Linhas Aéreas só transporta animais na cabine do avião. Para isso, o animal não deve exceder 7kg, contando com o peso da caixa de transporte. 

As medidas exigidas para o canil são 43 cm comprimento X 31,5 cm de largura X 20 cm de altura. Os únicos materiais exigidos para o container de transporte são rígido ou mala flexível. 

A caixa ou bolsa de transporte devem ser de fibra ou plástico resistente. Além disso, deve ter base impermeável absorvente e aberturas laterais para respiração do animal.

Canil de madeira, palha ou de outros materiais não serão aceitos. Caso a bolsa ou caixa de transporte não atendam as exigências solicitadas pela empresa aérea, o animal não será embarcado.

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Pesquisa

Extrema pobreza cai a nível recorde; dúvida é se isso se sustenta

O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300

19/04/2024 18h00

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Foto: Favela em Campo Grande - Gerson Oliveira/Correio do Estado

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A expressiva alta da renda em 2023 reduziu a pobreza extrema no Brasil ao seu nível mais baixo da série histórica, a 8,3% da população. O país terminou o ano passado com 18,3 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos médios mensais abaixo de R$ 300. Apesar da queda, isso ainda equivale a praticamente a população do Chile.

O cálculo é do economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), do IBGE.

Em relação a 2022, 2,5 milhões de indivíduos ultrapassaram a linha dos R$ 300, numa combinação de mais transferências pelo Bolsa Família, aumento da renda do trabalho e queda do desemprego. A grande dúvida é se o movimento —e mesmo o novo patamar— seja sustentável.

A PnadC de 2023 mostrou que os rendimentos dos brasileiros subiram 11,5% em relação a 2022. Todas as classes de renda (dos 10% mais pobres ao decil mais rico) tiveram expressivos ganhos; e o maior deles deu-se para os 5% mais pobres (38,5%), grandes beneficiados pelo forte aumento do Bolsa Família —que passou por forte expansão nos últimos anos.

Entre dezembro de 2019 (antes da pandemia) e dezembro de 2023, o total de famílias no programa saltou de 13,2 milhões para 21,1 milhões (+60%). Já o pagamento mensal subiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 14,2 bilhões, respectivamente.

Daqui para frente, o desafio será ao menos manter os patamares de renda —e pobreza— atuais, já que a expansão foi anabolizada por expressivo aumento do gasto público a partir do segundo semestre de 2022.
Primeiro pela derrama de incentivos, benefícios e corte de impostos promovidos por Jair Bolsonaro (PL) na segunda metade de 2022 em sua tentativa de se reeleger. Depois, pela PEC da Transição, de R$ 145 bilhões, para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse gastar mais em 2023.

Como esta semana revelou quando governo abandonou, na segunda-feira (5), a meta de fazer superávit de 0,5% do PIB em suas contas em 2025, o espaço fiscal para mais gastos exauriu-se.

A melhora da situação da renda dependerá, daqui para frente, principalmente do mercado de trabalho e dos investimentos do setor privado. Com uma meta fiscal mais frouxa, os mercados reagiram mal: o dólar subiu, podendo trazer impactos sobre a inflação, assim como os juros futuros, que devem afetar planos de investimentos empresariais e, em última instância, o mercado de trabalho.

Apesar do bom resultado em 2023, algumas análises sugerem que o resultado não deve se repetir. Segundo projeções da consultoria Tendências, a classe A é a que terá o maior aumento da massa de renda real (acima da inflação) no período 2024-2028: 3,9% ao ano. Na outra ponta, a classe D/E evoluirá bem menos, 1,5%, em média.

Serão justamente os ganhos de capital dos mais ricos, empresários ou pessoas que têm dinheiro aplicado em juros altos, que farão a diferença. Como comparação, enquanto o Bolsa Família destinou R$ 170 bilhões a 21,1 milhões de domicílios em 2023, as despesas com juros da dívida pública pagos a uma minoria somaram R$ 718,3 bilhões.

A fotografia de 2023 é extremamente positiva para os mais pobres. Mas o filme adiante será ruim caso o governo não consiga equilibrar suas contas e abrir espaço para uma queda nos juros que permita ao setor privado ocupar o lugar de um gasto público se esgotou.

Voos em queda

Aeroportos de Mato Grosso do Sul enfrentam desafios enquanto Aena Brasil lidera crescimento nacional

No acumulado do ano de 2024, o volume de passageiros chegou a mais de 395 mil passageiros em Mato Grosso do Sul, com um aumento de 4,8% no número de operações realizadas nos três aeroportos do Estado

19/04/2024 17h41

Os três aeroportos de Mato Grosso do Sul mantiveram um desempenho estável no acumulado do ano, com um aumento significativo nas operações. Foto/Arquivo

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A Aena Brasil revelou hoje os números da movimentação nos aeroportos até março de 2024, destacando-se como a empresa com a menor redução de passageiros no país. No entanto, o aeroporto de Ponta Porã, sob sua administração, enfrentou uma redução significativa de 42,4% no fluxo de passageiros em março deste ano.

Esta tendência também foi observada na capital sul-mato-grossense, onde o volume de passageiros em Campo Grande caiu 5,5%, totalizando 118.529 passageiros, e no aeroporto de Corumbá, com uma redução de 14,3%.

Além disso, as operações aeroportuárias também estão em declínio, com quedas de 15,9% em Ponta Porã, 10,6% em Corumbá e 8,7% na capital, no volume de operações.

Apesar desses desafios, no acumulado do ano, a Aena Brasil aponta que o aeroporto internacional de Campo Grande registrou uma redução de 3,0% no fluxo de passageiros e de 3,5% no número de operações aeroportuárias.

Já o aeroporto de Ponta Porã apresentou uma queda de 27% no fluxo de passageiros, mas com um saldo positivo de 4% no número de operações. Além disso, o aeroporto de Corumbá, considerado a capital do Pantanal, registrou um aumento de 4,9% nas operações.

No total, a movimentação nos três aeroportos de Mato Grosso do Sul alcançou 395.388 passageiros e 5.043 operações realizadas.

Veja o ranking nacional:

Aena tem crescimento de 6,3% na movimentação em todo o Brasil

Enquanto isso, em nível nacional, a Aena Brasil experimentou um crescimento impressionante de 6,3% na movimentação. Os 17 aeroportos administrados pela empresa no Brasil registraram 10,4 milhões de passageiros no primeiro trimestre de 2024, representando um aumento de 6,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação ao número de pousos e decolagens, nos três primeiros meses houve alta de 5,4%, com um total de 115,5 mil movimentos de aeronaves. Considerando somente o mês de março, o crescimento chega a 6,1% no total de passageiros (3,4 milhões), em relação ao mesmo mês de 2023, e a 1,7% no volume de pousos de decolagens (38,9 mil).

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