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Brasil tem recorde de mortes por covid-19 pelo terceiro dia seguido

Monitora Covid mostra 1.152 óbitos na média móvel

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O Brasil teve ontem (26) seu terceiro dia consecutivo com recorde diário de mortes por covid-19, na média móvel de sete dias, de acordo com o painel Monitora Covid da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foi registrada nesta sexta-feira (26) a média móvel de 1.152 óbitos, maior número desde o início da pandemia, acima dos 1.148 do dia anterior e dos 1.123 de quarta-feira (24).

A média móvel de mortes de ontem é 8,2% maior do que 14 dias antes (1.065 óbitos) e 9,2% superior ao total de um mês antes (1.055).

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Os casos, também segundo a média móvel de sete dias, chegaram a 53.422 por dia, 17,5% acima do número de 14 dias antes (45.470) e 4% acima dos casos diários de um mês antes (51.356).

Em Mato Grosso do Sul, o cenário não é diferente. Neste sábado (27), Estado voltou a ultrapassar o número de 600 pessoas internadas por Covid-19, o número é o maior dos últimos 45 dias. A marca foi ultrapassada em janeiro quando no dia 14 o Estado registrou 651 internados pela doença.

Hoje o número de internados é de 607, destes 289 estão internados em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros 318 estão em leitos clínicos.

Depois de dezembro do ano passado, janeiro de 2021 foi o mês mais crítico da pandemia.

Nos últimos sete dias, Mato Grosso do Sul tem vivido um aumento no número de casos, o que tem gerado uma preocupação por parte das autoridades. 

A taxa de ocupação dos leitos de UTI está próxima a 100%, o que pode gerar um colapso no sistema de saúde.

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, alertou que esse aumento pode preceder uma situação mais grave: “Nós vamos viver dias terríveis a partir desta semana e gostaríamos de trazer essa preocupação a toda a população de Mato Grosso do Sul”, afirma. 

Ainda de acordo com o secretário, a taxa de ocupação de leitos que mais preocupa é a de Dourados. Ontem (26), o secretário afirmou que já não havia mais vagas em UTIs e os pacientes estavam sendo encaminhados para outros municípios. Hoje, a taxa de ocupação leitos na macrorregião de Dourados é de 93%.

BOLETIM

De ontem para hoje, o Estado contabiliza 928 novas confirmações e 13 mortes do novo coronavírus. Desde o início da pandemia, Mato Grosso do Sul já tem 180.986 casos confirmados e 3.306 óbitos pela doença.

Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) deste sábado (27).

São 607 pessoas hospitalizadas, dessas, 318 estão em leitos clínicos (219 público; 99 privado) e outras 289 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (221 público; 68 privado).

Em isolamento domiciliar encontram-se 8.203 doentes. Recuperados totalizam em 168.870.

Campo Grande registrou de ontem para hoje 231 novos casos; Dourados 85; Corumbá 83; Naviraí 58; Ponta Porã 55 e Três Lagoas 39.

Campo Grande, Três Lagoas, Sete Quedas, Jardim, Corumbá, Naviraí e Ponta Porã são as cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas. 

O percentual de ocupação de leitos UTI-SUS na macrorregião de Campo Grande está em 92%; Dourados 93%; Três Lagoas 74% e Corumbá 70%.

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Fronteira

Azul anuncia voos diretos para Assunção, no Paraguai, a partir de dezembro

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam

15/04/2024 21h00

Alto volume da dívida da Azul com os arrendadores de aviões decorre de uma negociação feita no início da pandemia Arquivo/ Correio do Estado

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A Azul Linhas Aéreas anunciou, na tarde desta segunda-feira (15), que começara a operar voos para Assunção, no Paraguai, a partir de quatro cidades brasileiras: Campinas (Viracopos), Curitiba, Florianópolis e Recife.

O início da operação está marcado para dezembro, com aeronaves Embraer E-2, com capacidade para 136 passageiros, ou Airbus A320, para 174 passageiros.

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam a partir no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A Azul ainda não divulgou os horários e a frequência dos voos. A companhia informou, apenas, que os voos que partem de Viracopos e Curitiba serão regulares, enquanto os de Florianópolis e Recife serão sazonais -operados apenas durante a alta temporada de verão.

"Esta nova rota surgiu a partir de uma provocação da Embratur, que nos cantou a bola de que a conexão com o país poderia ser melhor estudada e desenvolvida", disse Vitor Silva, gerente de planejamento e estratégia da Azul, durante o anúncio da nova rota, em um evento de turismo em São Paulo.

Também presente no anúncio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que a importância do Paraguai também como origem de turistas. Segundo ele, em 2023 houve um aumento de 19% no fluxo de paraguaios para o Brasil, que se tornou o quarto maior emissor de turistas para o Brasil. "Esse fluxo, entretanto, acontece principalmente por via terreste", disse.

Assunção será o oitavo destino internacional na malha da Azul, que também voa para Orlando e Miami, nos EUA; Punta del Este e Montevideo, no Uruguai; Paris, na França; Lisboa, em Portugal e Curaçao, no Caribe. A companhia ainda não divulgou

PETROBRAS

Tribunal derruba liminar que suspendeu conselheiro da Petrobras

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal

15/04/2024 20h00

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes da Petrobras.. Divulgação

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O juiz federal do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) Marcelo Saraiva derrubou nesta segunda-feira (15) uma liminar -decisão provisória- que suspendia o mandato do ex-ministro Sergio Machado Rezende no conselho de administração da Petrobras.

O presidente do colegiado, Pietro Mendes, continua suspenso. Rezende fora afastado do conselho na semana passada, em liminar de primeira instância concedida a pedido do deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo), sob o argumento de que sua nomeação fere o estatuto da estatal.

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal, com sede em São Paulo.

Siqueira é também o autor da liminar que suspendeu o mandato de Mendes, por suposto conflito de interesses entre seu papel no conselho da estatal e sua atividade como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME (Ministério de Minas e Energia).

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes.

Petrobras e governo esperam que a suspensão do mandato também seja revertida neste caso.
A indicação de Rezende é questionada pelo descumprimento de quarentena exigida para a nomeação e ex-dirigentes sindicais ao conselho das estatais.

A Petrobras argumenta que uma liminar do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski eliminou essa restrição.

A estatal chegou a alterar seu estatuto usando como justificativa a liminar, em uma decisão que gerou críticas de investidores privados e especialistas em governança.

Na época, a empresa defendeu que seguirá a lei, caso a liminar de Lewandowski seja derrubada.

"Nesse momento processual, entendo que não houve descumprimento do Estatuto Social da Petrobras no tocante ao requisito da quarentena, isso porque, no momento da posse prevalecia o entendimento da Suprema Corte", escreveu Saraiva.

Assim, diz ele, a manutenção do afastamento do mandato gera "perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo" e pode acarretar "vultoso impacto financeiro" na vida de Rezende, que também teve o salário de conselheiro suspenso.

Ex-dirigente do PSB, Rezende foi ministro da Educação e de Ciência e Tecnologia nos primeiros mandatos do presidente Lula. Foi excluído da lista do governo para a renovação do conselho na próxima assembleia, dando lugar ao secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux.

Mendes, por sua vez, deve ser reconduzido como presidente do conselho, segundo a lista apresentada pelo governo à estatal.

Aliado próximo do ministro Alexandre Silveira, ele chegou ao MME ainda no governo Bolsonaro -primeiro, como diretor do Departamento de Biocombustíveis, em 2020.

Foi promovido a secretário-adjunto em 2022 e levado ao colegiado que define a estratégia da estatal pelas mãos de Silveira em 2023. Tem tido embates com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que passou as últimas semanas sob fritura.

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