A vacina pentavalente está em falta na rede pública de saúde de Campo Grande. Indicada para crianças a partir dos dois meses de idade, ela imuniza contra tétano, coqueluche, difteria e hepatite B.
Além dessa vacina, a BCG está com o estoque em baixa e vem sendo racionada. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que as doses estão em falta em todo o País por não ter matéria-prima suficiente para a fabricação, afetando o abastecimento no Brasil e em todo o planeta.
Na rede privada, a vacina custa em torno de R$ 300. E a falta dela pode causar complicações. “A coqueluche, mais incidente na faixa de dois a quatro meses, pode levar a criança para a UTI [unidade de terapia intensiva] e obrigar o uso de respirador”, explicou o médico pediatra Alberto Jorge Costa.
A previsão é de que o Ministério da Saúde envie mais vacinas no mês de novembro. Até lá, a recomendação da Sesau é de que os pais fiquem atentos e não deixem de cumprir o calendário vacinal conforme a idade da criança e, quando essas doses chegarem às unidades de saúde, finalmente levá-la para ser imunizada.
ESQUEMA
Desde agosto, a prefeitura vem disponibilizando alternadamente a vacina BCG, que protege contra a tuberculose. A medida visa aperfeiçoar o uso racional da vacina que tem prazo de validade de 6 horas após a utilização da primeira dose do frasco.
Atualmente, as doses estão disponíveis da seguinte forma: na segunda-feira, na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Nova Bahia e na Unidade Básica de Saúde (UBS) Caiçara; na terça-feira, podem ser encontradas na UBSF Iracy Coelho e UBS Lar do Trabalhador; na quarta-feira, apenas na UBS 26 de Agosto, no bairro São Francisco; já na quinta-feira, está disponível na UBS Tiradentes; e na sexta-feira, na UBS Coronel Antonino.
Essas unidades que ofertam a vacina foram selecionadas pela Divisão de Imunização da Superintendência de Vigilância em Saúde. Apesar do racionamento, a meta é vacinar 100% dos recém-nascidos.