Cidades

TRANSPORTE COLETIVO

Perito vai analisar se contrato
de Consórcio deve ser reequilibrado

Grupo de empresas ingressou com ação na justiça para provar necessidade de reformulação

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Na ação de produção de provas, submetida a Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos da Capital, em que o Consórcio Guaicurus pede à Justiça para comprovar a necessidade de reequilíbrio do contrato com a prefeitura de Campo Grande, a justiça determinou que um perito faça a análise do pedido. No processo, a procuradoria-geral do município solicita uma série de informações que devem ser respondidas pelo profissional, ao verificar detalhes do contrato.

Conforme o documento protocolado no dia 28 de junho e assinado pelo procurador-feral do município, Alexandre Ávalo, a prefeitura quer saber se a renda da concessionária está condizente com o contrato. Também é questionado se além da tarifa a concessionária tem outra forma de renda e quais fatores são considerados para fixação das tarifas.

A procurador solicita ainda informações sobre quais foram os percentuais de reajuste da tarifa desde que o contrato foi formalizado e se a fórmula utilizada pelos contratantes prejudica as partes ou os usuários.

No documento, a prefeitura quer saber, ainda, se o percentual de reajuste preservou o equilíbrio econômico-financeiro do contrato e se este percentual impacta no acesso dos usuários às linhas de transporte.

Para finalizar, a procuradoria do município quer saber se “considerando atualmente a situação dos terminais, a quantidade de usuários, de veículos que compõem a frota, o tempo de espera pelo usuário, a quilometragem mensal efetivada, o valor atual da tarifa mantém o equilíbrio financeiro do contrato?”, questiona.

Todas as perguntas deverão ser respondidas por um perito a ser nomeado pela justiça, que deve analisar o contrato, além de documentos do Consórcio Guaicurus e da prefeitura para tirar suas conclusões.

ESTUDO

Conforme o levantamento feito pela empresa Maxvalor Treinamentos e Soluções Ltda – Epp, submetido à Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos da Capital, o Consórcio Guaicurus de empresas teria tido prejuízo, entre 2013 e 2018, de R$ 31,6 milhões com a redução no número de passageiros pagantes, além de outros R$ 44,9 milhões pela manutenção da fórmula do cálculo da tarifa.

Pelos documentos apresentados, o grupo alcançou receita bruta de R$ 171, 3 milhões, em 2018, e o lucro líquido do exercício foi de R$ 11,1 milhões. No entanto, o valor previsto no contrato era de R$ 195 milhões.

Para garantir o reequilíbrio, a empresa de consultoria apresenta quatro alternativas. A primeira prevê que  o valor da passagem de ônibus deveria ter reajuste de 12%, passando dos atuais R$ 3,95 para R$ 4,46, concretizando-se no pior cenário para o usuário. Na segunda proposta, a diferença seria a alteração da idade média da frota para sete anos, com a tarifa em R$ 4,32. Outra hipótese seria a prefeitura pagar em uma parcela só o valor de R$ 76,9 milhões de indenização para a empresa. Neste caso, mantida a idade média da frota em cinco anos, a tarifa seria reajustada em 7,5%, passando para R$ 4,25. 

O menor valor de tarifa previsto só aparece na possibilidade de a prefeitura pagar a indenização e ainda aceitar aumentar a idade média da frota de cinco para sete anos. O aumento na tarifa seria de 3,5%, passando para R$ 4,09.

Tragédia

Jovem de MS morre após ser atropelada por ônibus no Paraná

Recém-formada, a morte da sul-mato-grossense na madrugada desta quinta-feira (15) chocou amigos e familiares, tanto no Estado quanto em Maringá

15/01/2025 18h15

Reprodução Redes Sociais

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A engenheira ambiental Dávilen Silva, de 25 anos, morreu após ser atropelada por um ônibus na madrugada desta quarta-feira (15), em Maringá, no Paraná. A sul-mato-grossense chegou a ser socorrida, mas não resistiu e veio a óbito no hospital.

Natural de Mundo Novo, localizado a 462 km de Campo Grande, Dávilen se mudou para o Paraná, onde se formou em engenharia ambiental na Universidade Estadual de Umuarama (UEM) no campus regional da universidade naquele município.

Em 2024, Dávilen mudou-se para Maringá (PR), onde estava trabalhando e residia em uma kitnet na Vila Esperança.

Acidente

Segundo informações do site OBemdito, por volta das 8h40 de terça-feira (14), a jovem atravessou na faixa de pedestres, em meio a veículos parados por conta de um congestionamento. No entanto, acabou sendo atingida por um ônibus do transporte coletivo na Avenida Morangueira.

O condutor do coletivo, que trafegava pela faixa exclusiva destinada ao transporte público, relatou que foi informado pelos passageiros sobre o atropelamento. A jovem foi socorrida consciente, mas sofreu múltiplas fraturas nos membros superiores e inferiores, além de traumatismo cranioencefálico grave.

Ela foi levada ao Hospital Universitário de Maringá, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ainda conforme o Jornal Tibagi, este foi o primeiro óbito por atropelamento registrado em Maringá (PR) em 2025.

Assim que o corpo for liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), os trâmites burocráticos para o traslado para Mato Grosso do Sul serão realizados.

Por meio de nota, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) informou que está colaborando com a investigação e lamentou o ocorrido.

Leia a nota na íntegra:

“A empresa lamenta profundamente o acidente e informa que, de acordo com testemunhas e imagens do sistema de monitoramento, a vítima cruzou a Avenida Morangueira em meio a vários carros nas faixas 1 e 2 da direita, sendo colhida pelo coletivo que trafegava em velocidade compatível com a via, na faixa exclusiva para ônibus.

As equipes de socorro foram acionadas imediatamente, e a vítima foi rapidamente socorrida e encaminhada para exames e atendimento médico. A concessionária manifesta suas condolências e informa que está à disposição dos órgãos competentes para colaborar na investigação das causas do sinistro.”

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Campo Grande

Ladrão é amarrado por dono de padaria após tomar café da manhã e não pagar

Incidente aconteceu em estabelecimento do bairro Piratininga; policiais militares foram acionados para resolver a situação

15/01/2025 18h00

A Polícia Militar foi até o local e algemou o suspeito

A Polícia Militar foi até o local e algemou o suspeito Reprodução, Sejusp

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Um criminoso, de 26 anos, acabou amarrado após tomar café da manhã em uma padaria e tentar ir embora sem pagar pela refeição. O incidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (15), no bairro Piratininga em Campo Grande.

Conforme o registro policial, o suspeito chegou na padaria por volta das 8h, e realizou diversos pedidos. Entre os produtos, estavam café com leite, salgados e um pão na chapa. Os pedidos totalizaram uma conta de R$ 63.

Contudo, enquanto terminava de se alimentar, o criminoso teria falando ao proprietário da padaria que precisava ir até uma borracharia vizinha antes de fazer o pagamento da conta.

Segundo o suspeito, ele precisava sair em razão de ter esquecido sua carteira na motocicleta, e supostamente precisava buscar o dinheiro. A vítima achou a história esquisita, e decidiu acompanhar o criminoso. 

Ao se dirigir até a motocicleta, contudo, veio a surpresa: o suspeito tentou correr e fugir do dono da padaria. Ao perceber a tentativa de fuga, o proprietário de imediato foi atrás do criminoso e conseguiu alcançá-lo.

Após deter o homem, a vítima pediu uma corda emprestada ao borracheiro e decidiu amarrar o criminoso no local até a chegada da Polícia Militar.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, após a chegada da equipe policial, os agentes notaram que o suspeito não possuía nenhuma moto na borracharia em questão.

Nesse sentido, os policiais prenderam o criminoso e o encaminharam até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, para a realização dos procedimentos legais.

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