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CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Pesquisa com plasma ainda precisa de curados voluntários

Estudo vai avaliar os impactos da transfusão de plasma de recuperados da Covid-19 no tratamento de pacientes graves

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O Hemosul já tem quase metade dos voluntários necessários para a pesquisa que vai avaliar os impactos da transfusão de plasma de pessoas recuperadas da Covid-19, no tratamento de pacientes graves.

A primeira coleta do plasma ocorreu em 15 de junho, em dezesseis recuperados da Covid-19, entre eles o cantor Mariano, da dupla com Munhoz. 

Outro desses voluntários é o representante comercial, Adalton Luis Nunes, que foi infectado no início de março.

A esposa e filho do voluntário também foram contaminados com o vírus, o que motivou Adalton a se voluntariar. Segundo ele, objetivo é contribuir com o estudo para que outras famílias não passem também pela dor da doença.  

"Quando vi na televisão que teria esse estudo aqui, eu me prontifiquei na hora porque eu gostaria muito de ajudar outras pessoas a não passarem essa angústia que a gente passou. De ter uma doença e não saber como tratar, o que poderia curar, se haveria cura”, relatou Adalton.  

De acordo com o Hemosul, há uma lista de espera dos voluntários em análise pelas instituições envolvidas com a pesquisa, porque há uma série de critérios que o voluntário precisa se enquadrar antes de integrar o estudo. Mas ainda é possível procurar o Hemosul e se voluntariar.  

Em Mato Grosso do Sul, a pesquisa é liderada pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) e envolve a participação da Rede Hemosul, Fiocruz MS e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).  

Critérios para ser voluntário

  • Pessoas que tiveram coronavírus;
  • Possuir exame laboratorial que comprove a doença;
  • Ser considerado curado há mais de 14 dias (isolamento/internação + 14dias após a cura = mínimo 30 dias);
  • Ter entre 18 e 80 anos;
  • Ter veias de bom calibre pelo menos em um dos braços;
  • Pesar mais de 60 KG;
  • Não estar grávida;
  • Mulheres com histórico de gestação (incluindo abortos) não podem doar, pois nestes casos o plasma pode provocar uma reação gravíssima no doente, chamada Reação de Trali que pode levar o paciente à morte.

Estudo

O estudo pretende avaliar o impacto da transfusão de plasma de convalescente (pacientes recuperados) da Covid-19 em pacientes com quadro clínico grave dessa doença e vai trabalhar com a hipótese de que a transfusão de plasma de doador convalescente da Covid-19 poderá resultar em evolução clínica mais favorável e aumentar a taxa de sobrevida de indivíduos com acometimento grave pela doença.

Para testar a hipótese, serão tratados com plasma convalescente 40 pacientes com a forma grave da Covid-19 que terão seus desfechos comparados com grupo controle constituído de 80 pacientes com a mesma doença, com características e gravidade clínica semelhante. 

Cada paciente receberá uma dose aproximada de 10 ml/kg/dia de plasma convalescente (600 mL/dia para os adultos), por 3 dias consecutivos.  

Os participantes do estudo serão recrutados dentre os pacientes com infecção grave da Covid-19, tratados no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) e no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul HRMS.

AUXÍLIO

Polícia repassa celulares apreendidos para alunos de escola estadual

Desta vez, 50 celulares foram doados pela Agepen ao estudantes da rede pública; há a previsão de mais de 2 mil aparelhos serem repassados às escolas municipais da Capital

10/09/2024 12h00

Celulares apreendidos pela Polícia são repassados para alunos da rede pública

Celulares apreendidos pela Polícia são repassados para alunos da rede pública Foto: Tatyane Santinoni

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A Polícia Penal repassou mais de 50 celulares, provenientes de apreensões, à Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, localizada no Jardim dos Estados, em Campo Grande, para ser usado pelos alunos e profissionais da educação como ferramenta de ensino durante as aulas. 

Hoje, a escola conta com a matrícula de 315 estudantes em tempo integral e mais 17 em educação especial. Ainda, para total zelo do aparelho eletrônico antes de ser doado, as instituições de ensino superior da Capital, como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), formatam e higienizam os celulares, em parceria com o projeto.

Segundo informado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), esses aparelhos são aqueles interceptados pelos policiais penais durante revistas ou arremessados pelos presidiários, e só são repassados às escolas quando há autorização da 1ª Vara de Execução Penal de Campo Grande e da Vara de Execução Penal do Interior. 

Para serem entregues, as instituições de ensino da rede pública precisam solicitar o envio. No caso da Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, o diretor Márcio Beretta Cossato foi quem procurou a Agepen para saber a disponibilidade para o envio dos celulares. Márcio também informou que hoje a escola conta com apenas 18 computadores para 30 alunos por sala, em média.

Portanto, segundo ele, os celulares doados irão ampliar as possibilidades do professor durante as aulas, como servir para pesquisas e atividades em sala, além de garantir que cada aluno terá acesso individual à internet e outros recursos digitais.

Ainda, de acordo com a promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin, idealizadora do projeto, há previsão de mais aparelhos serem distribuídos às escolas ainda neste ano.

“Atualmente, temos 143 celulares prontos para serem doados e outros 2.070 cuja doação já foi autorizada pela 1ª VEP e 1ª VEPin, para serem formatados pelas universidades parceiras”, afirmou a promotora.

Ela também comunicou que este projeto inspirou a elaboração do Projeto de Lei Federal n. 1906/2021, em trâmite no Congresso Nacional, que prevê a alteração da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), do qual prevê esse serviço de doação de aparelhos eletrônicos, provenientes de complexos prisionais, às escolas públicas em todo o país.

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Operação Pégasus

Força Integrada apreende celulares, dinheiro e maconha em depósito de drogas

A Operação tem como objetivo desmobilizar os locais utilizados como depósito de drogas e armas de Campo Grande

10/09/2024 11h15

Divulgação

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Na manhã desta terça-feira (9), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) cumpriu mandados de busca e apreensão em um local apontado como depósito de drogas e paiol de armas de uma facção criminosa. 

 A ação foi realizada com apoio do Apoio do Grupo de Operações com Cães (GOC) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e faz parte da Operação Pégasus.  

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos celulares, dinheiro e maconha. A Polícia Federal informou que o balanço final não será divulgado.

Divulgação: Polícia Federal

As medidas judiciais haviam sido deferidas pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Campo Grande.

"A Operação Pégasus, tem como objetivo desmobilizar os locais utilizados como depósito de drogas e armas e dessa forma contribuir para a segurança dos cidadãos de Campo Grande", diz nota da Polícia Federal.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul - FICCO/MS reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Politicas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul. 

Divulgação: Polícia Federal

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