Cidades

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PF detona bando que matou 28 onças em safáris no Pantanal

PF detona bando que matou 28 onças em safáris no Pantanal

Redação

22/07/2010 - 07h06
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DANIELLA ARRUDA

Operação Jaguar, deflagrada pela Polícia Federal, anteontem, em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná, desmantelou quadrilha especializada no abate clandestino de onças no Pantanal e em outras regiões do País. Dez pessoas foram presas por envolvimento no esquema criminoso, que consistia na organização de safáris para caçadores estrangeiros e brasileiros em fazendas particulares dos três Estados e comercialização das peles dos animais abatidos, que inclusive estariam sendo levadas para outros países. Até mesmo onças monitoradas pelo programa Pró-Carnívoros do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e um exemplar de onça negra, considerado raríssimo na natureza, teriam sido abatidas por meio da atuação da quadrilha.
Dos sete mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça, atendendo a representação da Polícia Federal, quatro foram cumpridos, sendo dois em Sinop (MT) e os demais em Miranda (MS). Todos os detidos deverão ser transferidos para Corumbá, onde tramita o inquérito da PF. A operação denomina-se jaguar por ser este um dos nomes pelos quais é conhecida a onça, maior felino das américas.
Durante o cumprimento de outros 14 mandados de busca e apreensão, os policiais encontraram arsenal de armas e munição utilizados nas caçadas, além de grande quantidade de couros, cabeças empalhadas e outras partes dos animais abatidos.  O total de armamento e de produtos de caça ainda não foi contabilizado.
O armamento foi localizado em Cascavel (PR), na residência do dentista Eliseu Augusto Sicoli, apontado como o líder da quadrilha. Sicoli, que foi preso anteontem em Sinop (MT), onde estaria coordenando mais um safári, seria o responsável pelo agenciamento e recepção dos “turistas”, contratando pessoas dos Estados onde aconteceriam as caçadas para servir de guias. Somente no ano passado, 28 exemplares de onça pintada teriam sido abatidos, segundo informou à PF o acusado.
As investigações começaram há nove meses, depois que o Ibama informou à Polícia Federal ter havido o desaparecimento de duas onças “encoleiradas” (monitoradas) por meio do programa Pró-Carnívoros na região de Corumbá. Posteriormente, segundo informações do superintendente regional do Ibama em Mato Grosso do Sul, Davi Lourenço, foram encontradas carcaças de onça na mesma região. “A Embrapa (Pantanal) constatou que não era morte por causa natural. Havia marcas de objeto pontiagudo, portanto estava ocorrendo abate de animais”, disse.
Fazendas do Pantanal sul-mato-grossense passaram a ser alvo das investigações, porém a Polícia Federal descobriu que o esquema de abate clandestino também era praticado em áreas próximas ao Parque Nacional do Iguaçu, entre Cascavel e Foz do Iguaçu, e Sinop (MT). Ao todo, a Operação Jaguar envolveu um efetivo de 70 pessoas, entre policiais federais e civis e agentes do Ibama dos três Estados.

Esquema
Segundo o delegado responsável pela Operação Jaguar, Mário Nomoto, eram duas as modalidades de abate clandestino agenciadas pela quadrilha – a primeira é a caça esportiva, por hobby, e a segunda é aquela contratada por fazendeiros para eliminar animais que estavam dizimando o rebanho. “Eram cobrados US$ 1,5 mil (o equivalente a  R$ 2,6 mil) por ‘safári’, fora o transporte e hospedagem’”, informou.
De acordo com as investigações, os caçadores chegavam ao Pantanal por meio de aviões particulares e caminhonetes traçadas, acampando em fazendas da região, equipados com modernas armas de caça. Nas propriedades, utilizavam-se do serviço de guias especializados em caça de onças e cães farejadores, que acuavam os animais para tocas ou para o topo de árvores. “O tiro fatal era dado com armamento calibre 22, na parte inferior do animal, para não prejudicar o couro”, explicou o delegado.
Após os registros fotográficos dos abates, as carcaças eram destruídas, porém há evidências de que alguns “troféus” eram levados até para o exterior. Para isso, os animais abatidos eram taxidermizados (empalhados) por um profissional em Curitiba (PR).
As investigações não se encerram com a Operação Jaguar. Segundo o delegado Mário Nomoto, a PF trabalha agora para identificar os fazendeiros e propriedades que participavam do esquema. Outro ponto a ser investigado será a logística utilizada pela quadrilha para enviar para fora do país os produtos da caça clandestina.

Oportunidade

Semadesc abre processo seletivo com salário superior a R$ 8 mil

O processo de inscrição tem início nesta quarta-feira (22) e está oferecendo vagas para analistas, profissionais da engenharia e administração e áreas similares

22/01/2025 19h00

Imagem Divulgação

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A Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) abriu processo seletivo para compor o quadro vinculado ao Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e Água (Prosolo), com salário de R$ 8,2 mil.

A pasta iniciou o processo em parceria com a Secretaria de Estado de Administração (SAD), com inscrições que começam nesta quarta-feira (22) e vão até o dia 5 de fevereiro.

As vagas foram distribuídas da seguinte forma:

Cargo Número de Vagas Carga Horária Remuneração Bruta Atribuições
Analista de Desenvolvimento Socioeconômico 9 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Engenharia Agronômica 2 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Engenharia Florestal 2 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Engenharia Civil / Engenharia Ambiental / Engenharia Sanitarista 2 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  
Administração / Economia 3 40 (quarenta) horas semanais R$ 8.285,40  

Onde se inscrever?

Interessados podem realizar a inscrição por meio do link (https://www.econcursoms.ms.gov.br/Index).

Quem pode participar?

Podem concorrer no processo seletivo simplificado profissionais que atendam aos requisitos indicados no edital, conforme a área de atuação escolhida. É importante que o candidato leia o edital para verificar se está apto a disputar uma vaga no processo.

Requisitos

  • Ter sido aprovado e classificado no Processo Seletivo Simplificado – SAD/SEMADESC/PROS, dentro do quantitativo de vagas oferecidas por função e ter disponibilidade para o exercício das atividades, conforme as necessidades da Administração Estadual, nos termos deste Edital e da legislação aplicável;
  • Possuir o nível de escolaridade exigido para a respectiva função, de acordo com a opção realizada no ato da inscrição no Processo Seletivo, conforme estabelecido no quadro do subitem 2.1 deste Edital;
  • Ser brasileiro nato ou naturalizado;
  • Estar quite com as obrigações militares (no caso de candidato do sexo masculino);
  • Estar quite com as obrigações eleitorais;
  • Possuir, na data da contratação, a idade mínima de 18 (dezoito) anos completos;
  • Estar em pleno gozo dos direitos civis e políticos;
  • Possuir plena aptidão física e mental para exercício da função;
  • Não exercer cargo, emprego ou função pública e não acumular proventos de aposentadoria na administração pública federal, estadual ou municipal e em qualquer dos poderes, salvo quanto ao disposto no art. 7º, §1º do, inciso II da Lei Estadual n. 4.135, de 15 de dezembro de 2011;
  • Comprovar conduta moral ilibada;
  • Apresentar os documentos exigidos e atender às demais condições de ingresso estabelecidas na legislação pertinente e em edital;
  • Não incidir em situação que constitua impedimento ao ingresso no serviço público estadual, nos termos do que estabelece o art. 27, §9º-A da Constituição Estadual;
  • Não incidir em situação que constitua impedimento nos termos do art. 10 da Lei Estadual n. 4.135, de 15 de dezembro de 2011.

Regime de Cotas

 

A pessoa com deficiência (PCD), candidatos negros ou indígenas têm o direito garantido de vagas, conforme o previsto no  Decreto nº 16.358, de 3 de janeiro de 2024, publicado no Diário Oficial Eletrônico nº 11.374, de 4 de janeiro de 2024.

Serão oferecidas da seguinte forma:

  • 5% das vagas para pessoas com deficiência;
  • 20% para negros;
  • 3% para indígenas.

Confira o Edital

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CAMPO GRANDE

Sem luz, Parque das Nações não abre ao público à noite há quatro dias

Desde o último domingo o parque tem encerrado as atividades mais cedo em Campo Grande

22/01/2025 18h32

Na área de skate, luzes até funcionam, mas piscando

Na área de skate, luzes até funcionam, mas piscando Foto: Lucas Caxito

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Pelo quarto dia consecutivo, o Parque das Nações Indígenas não abrirá ao público no período noturno, em Campo Grande, por falta de luz.

Em nota, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) informou que o problema na rede elétrica foi verificado no último domingo (19).

O coordenador do Parque, Wagner Pereira, disse que a equipe técnica está analisando toda a rede de energia para detectar o ponto em curto e fazer o reparo.

Enquanto o reparo não ocorre, as atividades, que normalmente são das 6h às 21h diariamente, estão sendo encerradas às 18h.

No domingo, o parque já fechou mais cedo, o que voltou a ocorrer nos demais dias, incluindo hoje (22), tendo em vista que não há iluminação para uso noturno do espaço.

Em imagens enviadas ao Correio do Estado, de gravação feita no domingo, é possível ver que boa parte do parque está no escuro, enquanto na área da pista de skate ainda havia luz, mas com os postes piscando.

Caso os reparos sejam feitos em tempo nessa quinta-feira (23), a abertura voltará a acontecer até às 21h.

Problemas na rede elétrica não são novidade no Parque das Nações Indígenas. Em 2023, em três diferentes ocasiões o local encerrou as atividades mais cedo por falta de energia.

Parque das Nações Indígenas

O Parque das Nações Indígenas está localizado na Região Urbana do Prosa, em Campo Grande.

A criação ocorreu em 1993, com a desapropriação pelo Governo do Estado de diversas chácaras e terrenos, localizados às margens dos córregos Prosa e Reveilleau, situados no perímetro urbano compreendido pelas avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, e pelo córrego Sóter.

Por meio do Decreto Estadual no 7.354, de 17 de agosto de 1993, a área urbana passou a ser denominada Parque das Nações Indígenas.

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