Cidades

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PMDB pressiona para Lula não ir aos estados "rachados"

PMDB pressiona para Lula não ir aos estados "rachados"

Redação

11/05/2010 - 07h56
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adilson trindade

O PMDB está pressionando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a não ser cabo eleitoral dos candidatos do PT nos estados em que os dois partidos estão “rachados”. É o caso de Mato Grosso do Sul, onde o PMDB está em conflito permanente com o PT e sem nenhuma perspectiva de entendimento. Outro problema sem solução, por exemplo, é a Bahia. O ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB), lanterninha nas pesquisas, vai enfrentar o governador petista Jaques Wagner apostando numa reviravolta. Ele acredita ser um candidato competitivo, se Lula não desequilibrar a disputa fazendo campanha para Wagner.

André Puccinelli, também, está preocupado com o desequilíbrio na campanha no Estado. Ele só não fechou com a candidatura de José Serra (PSDB) à Presidência da República por não ter ainda a segurança dos eventuais estragos no seu projeto de reeleição, com Lula pedindo votos para o seu rival, José Orcírio dos Santos (PT).

Mesmo sem anunciar apoio a Serra, ele está acertado com todos os partidos da aliança do PSDB. Ele abriu a segunda vaga de senador para o vice-governador Murilo Zauith (DEM). O acordo ainda não está concretizado, porque o democrata exige de André o mesmo apoio oferecido à  candidatura do deputado federal Waldemir Moka (PMDB) na disputa para o Senado. Murilo não aceita entrar na composição da chapa apenas para “tapar buraco”.
Independentemente de Murilo aceitar concorrer ao Senado, sobraram apenas os partidos aliados de Serra para ajudar André na sucessão estadual. Em contrapartida, o governador apoiaria o candidato tucano para presidente da República. Se isto acontecer, Lula declarou a sua intenção de fazer corpo-a-corpo com José Orcírio para derrotá-lo na disputa eleitoral. Ele não aceita a ideia de o governador fazer campanha contra a ex-ministra Dilma Rousseff (PT).
Mato Grosso do Sul não é um caso isolado. Lula prometeu trabalhar pela eleição de todos os aliados de Dilma. Este é o temor - segundo matéria do jornal Estado de São Paulo, da edição de ontem - que está por trás do adiamento da festa para anunciar a chapa presidencial de Dilma com o PMDB do deputado federal Michel Temer (SP) na vice.

O comando do PMDB cobra “rédeas” nos petistas para não atrapalhar os candidatos do partido nos estados. O argumento é não colocar Temer na vice de Dilma, enquanto os candidatos peemedebistas nos estados estiverem em risco de ser massacrados pela popularidade do presidente Lula, subindo nos palanques dos petistas. Com este impasse, Temer avisou Dilma, durante jantar, em Brasília, a decisão do PMDB de só fazer o encontro nacional para aclamá-lo candidato a vice no dia 12 de junho, véspera da convenção do PT. Até lá, ele espera buscar entendimento com os petistas para não prejudicar os candidatos do PMDB nos estados.

André Puccinelli é um que vem pressionando Temer para impedir a participação de Lula na campanha de José Orcírio. Ele teme os efeitos devastador da popularidade do presidente na sua campanha eleitoral.
No início do mês, Lula disse a André, em Ponta Porã, que vai convidá-lo para reunião com Temer. Ele pretende, nesse encontro, acertar palanque duplo para Dilma em Mato Grosso do Sul. Assim, não viria ao Estado fazer campanha de José Orcírio. A proposta não agrada o governador. Ele só admite ajudar Dilma se o PT não entrar na disputa pelo Governo do Estado. O que é improvável hoje, porque o partido, praticamente, sacramentou a pré-candidatura de José Orcírio à sucessão estadual.

José Orcírio, por outro lado, não se importa em ter dois palanques para Dilma em Mato Grosso do Sul. “Tenho claro comigo a importância de dois palanques para a Dilma no Estado. Em nada somos contra. Mas o próprio Lula já mandou avisar que, se o André não apoiar Dilma, vem aqui fazer a campanha do Zeca”, lembrou Orcírio, em entrevista à rádio comunitária Boa Nova FM, de Dourados.

Educação

Pé-de-Meia Licenciatura: 4 mil estudantes de MS estão aptos a se inscrever no programa

Os estudantes que fizeram o Enem e alcançaram 650 pontos ou mais podem se inscrever para concorrer a uma das 12 mil bolsas ofertadas pelo Ministério da Educação

18/01/2025 15h00

MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

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Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) referente ao ano de 2024 demonstram que 3.796 estudantes alcançaram a pontuação necessária para se inscrever no programa Pé-de-Meia Licenciatura.

Para participar, é necessário ter alcançado um resultado igual ou superior a 650 pontos. Em mais uma modalidade do programa, o aporte financeiro visa estimular o ingresso, a permanência e a conclusão do curso de licenciatura (formação de professores) para aqueles que obtiveram alto desempenho no Enem.

No total, o Ministério da Educação (MEC) disponibilizou 12 mil bolsas para todo o Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

As inscrições começaram na sexta-feira (17), pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. Ainda conforme a pasta, no Estado, das 4.880 vagas desta edição do Sisu, 1.602 serão distribuídas em 75 cursos de licenciatura oferecidos por quatro instituições participantes do programa.

O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou a importância de prestar apoio ao estudante que sonha em concluir a formação e trabalhar como professor.

“Nós vamos ofertar as bolsas que já estarão disponíveis agora para o Sisu. O que for remanescente será destinado ao Prouni [Programa Universidade para Todos], e o que sobrar será repassado ao Fies [Fundo de Financiamento Estudantil]”, explicou Camilo Santana.

Seguindo a direção de países europeus que investem na formação de educadores, o ministro ressaltou que o principal objetivo do Pé-de-Meia Licenciatura é atrair, estimular e incentivar os estudantes a ingressar no curso e permanecer até a conclusão.

“Também é um estímulo que queremos dar para esta etapa. O pagamento será feito pela Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior], e já pretendemos depositar a primeira parcela em abril”, informou.

Valor da bolsa

  • Valor mensal recebido: R$ 1.050 durante o período regular de integralização do curso.
  • Distribuição do valor: R$ 700: Valor disponível para saque mensal pelo estudante. / R$ 350: Depositados como poupança.
  • Este valor poderá ser sacado após o professor recém-formado ingressar na rede pública de ensino, em até cinco anos após a conclusão do curso.
  • Responsabilidade: As bolsas são gerenciadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
  • Validade do benefício: Exclusivo para novas matrículas em cursos de licenciatura.
Divulgação MEC

Saiba: Ao todo, 371.560 candidatos do Enem 2024 alcançaram nota suficiente para participar do Pé-de-Meia Licenciatura e já podem se inscrever por meio do Sisu 2025. Esta edição do programa oferece 68 mil cursos de licenciatura distribuídos pelo Brasil. Neste ano, serão ofertadas 261.779 vagas em 6.851 cursos de 124 instituições públicas de ensino superior de todo o país.

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Recurso

Programa Itaipu irá investir na agricultura familiar de MS e Paraná

A ação, que atenderá aproximadamente 5 mil agricultores na área de assistência técnica, está prevista para começar em abril deste ano

18/01/2025 14h30

JOÉDSON ALVES/AGÊNCIA BRASIL

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O programa da Itaipu Binacional, que nasceu a partir de um convênio firmado por três instituições, levará investimentos para a agricultura familiar de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

Durante a semana, mais precisamente na quarta-feira (16), representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do Paraná e de Mato Grosso do Sul estiveram reunidos na sede da Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR).

O tema debatido abordou investimentos em Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) tanto em Mato Grosso do Sul quanto no Paraná, com a previsão de atender aproximadamente 5 mil famílias da agricultura familiar, a partir de abril deste ano.

A ação, prevista para começar no mês de abril, beneficiará cerca de 5 mil famílias que trabalham no eixo da agricultura familiar.

Por meio do programa Itaipu Mais que Energia, serão realizadas ações com duração de dois anos, sendo três meses destinados à estruturação e o restante para a execução.

Conforme explicou o superintendente substituto do Incra/PR, Cyro Fernandes Corrêa Júnior, que representou a regional no encontro, a Itaipu já vinha investindo na ampliação das ações de assistência técnica e extensão rural (Ater), promovendo o fortalecimento da cadeia produtiva.

“Agora, nos convida a apresentar e ouvir sobre o novo projeto, para atender agricultores familiares, assentados e quilombolas diretamente, suprindo a falta de recursos para esta ação no instituto e na Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater)”, destacou Cyro Fernandes.

Ficaram alinhados os principais pontos de ação, como a contratação de técnicos, a capacitação e o tempo de atendimento para cada família. Participaram da reunião representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) de Mato Grosso do Sul e do Paraná.

“Foi consenso entre os presentes a importância desses investimentos da Itaipu para reacender o papel da Ater no desenvolvimento rural sustentável, no fortalecimento dos circuitos curtos de comercialização, na agregação de valor aos produtos da agricultura familiar, na transição para a agroecologia e na preservação e restauração ambiental, especialmente das águas”, concluiu Cyro Júnior.

Saiba: A Itaipu Binacional é muito mais que uma geradora de energia. A empresa investe em ações socioambientais e atua para o desenvolvimento regional sustentável. Alinhado às políticas do Governo Federal, o Programa Itaipu Mais que Energia reúne iniciativas da empresa que vão da preservação ambiental ao apoio a projetos sociais, sempre com o objetivo de promover o bem-estar das comunidades.

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