Cidades

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Polícia caça gangue que matou garoto

Polícia caça gangue que matou garoto

Redação

04/02/2010 - 06h15
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A Polícia Civil está à procura dos responsáveis pela morte de J.C.S.F., de 13 anos, cujo corpo foi encontrado segunda-feira no Córrego Sóter, em Campo Grande. Os policiais já têm pistas dos envolvidos. Testemunhas do crime foram ouvidas ontem na 3ª Delegacia. Para a família, a gangue que matou o garoto é de classe média alta. A polícia não revela detalhes, mas afirma que os relatos de quatro jovens e de familiares da vítima foram fundamentais para as primeiras pistas sobre os assassinos, que ainda não foram identificados. Segundo a Polícia Civil, os bandidos provavelmente têm entre 20 e 25 anos. Três dos quatro rapazes ouvidos pela Polícia Civil estavam com J.C.S.F., por ocasião do espancamento. Eles também foram agredidos e ainda estão com marcas pelo corpo. Em um deles, a lesão está aparentemente mais grave. Todos foram encaminhados para exame méd ico. Os laudos sobre as agressões aos jovens e o da causa- morte do garoto devem ficar pronto em 10 dias. A família do menino afirma que ele não era integrante de gangue, mas que os autores do crime, formavam uma. Para irmãos e amigos da vítima, que não quiseram se identificar, os responsáveis pela morte são de classe média alta e não tinham motivo para cometer o crime. A i nda chocado com a morte do quinto filho, de um total de 10, o pedreiro Ramão Flores, 43 anos, quase não consegue falar. Disse apenas que o sentimento é de revolta e que não podia falar sobre as suspeitas dele. Também emocionada, a mãe do garoto, a dona de casa Eloísa Helena dos Santos Flores, 42 anos, fala pouco sobre o assunto. Foi ela quem alertou um dos filhos de que a vítima não havia dormido em casa no domingo. “Não apareceu em casa. Aí a gente fica preocupada. Foi quando liguei para meu outro filho”, contou. A família mora em uma casa simples, de alvenaria, inacabada, em uma das últimas ruas do Jardim Colúmbia. Na noite de domingo, o menino de 13 anos estava com um irmão de 19 anos, outro mais novo e dois amigos, nos altos da Avenida Afonso Pena. Por volta das 22 horas, diversos rapazes desceram de três veículos – possivelmente Gol e Golf de cor preta – e passaram a agredir o garoto, os amigos e os irmãos dele. A briga só terminou com a chegada da Polícia Militar. Cerca de uma hora depois, conforme relato de um dos irmãos da vítima, eles foram embora da Afonso Pena. O menino, um irmão e mais dois amigos, seguiram em bicicletas pela Avenida Via Parque. O outro irmão foi em direção à saída para Três Lagoas. O grupo foi agredido novamente nas proximidades do Parque do Sóter. Os agressores teriam sido os mesmos da Afonso Pena. O corpo de J.C.S.F. foi encontrado por um dos irmãos no Córrego Sóter.

mais 30 anos

Às vésperas de renovar a concessão, Energisa anuncia queda no lucro

Retração foi de 17,5% na comparação com os primeiros nove meses do ano passado, mas ainda foi de R$ 1,28 milhão por dia

08/11/2025 12h50

Resultado financeiro saiu em meio a uma semana marcada pela falta de energia que afetou milhares de consumidores em MS

Resultado financeiro saiu em meio a uma semana marcada pela falta de energia que afetou milhares de consumidores em MS

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À espera da assinatura do contrato para renovar a concessão por mais 30 anos e em meio a uma semana marcada por dois temporais que deixaram milhares de consumidores sem enegia em Campo Grande e em cidades do interior do Estado, a Energisa divulgou nesta sexta-feira (7) queda de 17,5% no lucro líquido neste ano na comparação com os nove primeiros meses do ano passado. 

Mesmo assim, a concessionária que abastece 74 municípios de Mato Grosso do Sul ainda garantiu lucro de R$ 346,3 milhões desde o começo do ano, o que equivale a um superávit diário de R$ 1,28 milhão. No ano passado, em igual período, a empresa teve resultado de  R$ 419,9 milhões, ou R$ 1,55 milhão diários.

A retração do lucro líquido, conforme explica a própria empresa em seu balanço relativo ao terceiro trimestre do ano, "foi impactado pelo aumento das despesas financeiras, refletindo principalmente o maior custo da dívida".  Estas dívidas somam R$ 3, 791 bilhões.

Se não fossem os juros destas dívidas, o lucro da concessionária seria bem maior, pois a receita corrente líquida aumentou em 9,1% nos primeiros nove meses do ano, passando de R$ 3,251 bilhões para R$ 3,548 bilhões. 

Uma das explicações para a alta no faturamento é o crescimento de 1,5% no número de consumidores cativos, que passaram de 1,148 milhão  para 1,166 milhão de clientes. 

Mas, apesar do aumento de 18 mil consumidores, o faturamento com a venda de energia sofreu queda de 4,6% nos primeiros nove meses de 2025, ano em que as temperaturas foram mais amenas que em 2024. Nos setores comercial e industrial, esta queda foi bem mais significativa, de 24% e 21%, respectivamente. 

"Vale lembrar que no terceiro trimestre de 2024, o mercado havia registrado a maior alta em 23 anos (10,3%), em meio a temperaturas elevadas e consumo atípico na indústria. Já no terceiro trimestre de 2025 o clima foi mais frio", cita o texto do balanço.

Computando todos os tipos de clientes da Energisa, o consumo de energia caiu 8% no terceiro trimestre deste ano na comparação com igual período de 2025. O volume caiu de  967,1 gigawatt-hora para  889,8 GWh. A explicação foi a temperatura mais amena que no ano anterior. 

Mesmo com a retração na venda de energia, a empresa garante que elevou em 3,2% os investimentos neste ano, que passaram de R$ 536,3 milhões para R$  553,7  milhões ao longo dos primeiros nove meses. 

CONCESSÃO

Além de trazer as informações relativas às finanças, o balanço da Energisa informa também que está a um passo de conseguir renovar a concessão do serviço por mais 30 anos em Mato Grosso do Sul. 

O contrato atual foi assinado em 4 de dezembro de 1997 e vence no dia 3 de dezembro de 2027. Porém, a renovação precisa ser feita pelo menos dois anos antes desta data para não haver o risco de o serviço ficar sem empresa responsável pela manutenção.

Em 17 de junho deste ano a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) já aprovou a renovação do contrato e agora a Energisa aguarda somente uma análise do Tribunal de Contas da União e posterior assinatura de um novo contrato. A previsão é de que isso ocorra ainda neste ano.

 


 

temporal

Nuvens de poeira alteram o céu e assustam moradores de MS

Formações raras e de grande porte, incluindo uma nuvem de poeira que simulava fogo e uma nuvem em rotação, chamaram a atenção e viralizaram nas redes sociais

08/11/2025 12h30

Nuvem de poeira formada em Cassilândia

Nuvem de poeira formada em Cassilândia Reprodução

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O céu de parte de Mato Grosso do Sul foi palco de fenômenos atmosféricos impressionantes e que causaram apreensão na população na última quarta-feira (5).

Enquanto em Cassilândia uma gigantesca nuvem de poeira criou a ilusão de "fogo no céu", em Chapadão do Sul, uma nuvem em rotação assustou moradores durante um temporal.

Cassilândia

Na região da Vaca Parida, em Cassilândia, uma grande e espessa nuvem carregada de poeira dominou o horizonte. De baixa altitude e com um tamanho que impressionou, a formação continha uma densa camada de poeira que, à distância, dava a nítida impressão de haver chamas em seu interior.

O fenômeno, que se movia com velocidade, deixou os moradores apreensivos. Em um vídeo gravado no local, é possível ouvir a surpresa: "Parece fogo no céu. Nós viemos aqui tratar a semente e o Alisson falou: ‘Olha para trás’. Que loucura, olha a velocidade das nuvens. Rapaz, vai vir uma tempestade", se espantou a testemunha.

Chapadão do Sul

Já na zona rural de Chapadão do Sul, um fenômeno diferente, mas igualmente impactante, viralizou nas redes sociais. Um vídeo, gravado pelo agrônomo Marco Aurélio Castro em uma fazenda próxima aos chapadões, mostra uma nuvem com um claro movimento de rotação em espiral em sua base, formando-se durante um temporal que caiu sobre o município.

As imagens chamaram a atenção pela força do vento e pela proximidade do local de gravação. O fenômeno chegou a danificar a rede elétrica da cidade.

No registro, Marco Aurélio comenta: "Pessoal, parei para registrar esse momento. Olha que bonito, e assustador, né? Na região dos chapadões... Olha que coisa braba hein. Espero que venha calma aí. Parei para registrar aqui porque eu tinha visto a formação dessas nuvens que parecia ser o início de um furacão ou tornado. Tá vendo que tá formando em espiral? E logo antes tava formando um redemoinho bem embaixo dele. Bonito e assustador ao mesmo tempo".

Nuvens de poeira

De acordo com especialistas, as nuvens de poeira, como a registrada em Cassilândia, são formadas principalmente quando ventos fortes levantam partículas de solo seco e poeira para a atmosfera. Isso é mais comum após longos períodos de estiagem, que tornam o solo mais seco e com maior quantidade de material solto.

Esse fenômeno pode ser desencadeado por eventos naturais, como tempestades de poeira ou a chegada de frentes frias com ventos de alta velocidade que encontram uma área quente e seca. 

Já a formação em rotação, observada em Chapadão do Sul, está associada a condições de instabilidade atmosférica mais severa, que podem evoluir para a formação de tornados se houver os ingredientes necessários, como um forte cisalhamento do vento e umidade.

 

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