Cidades

Depca

Polícia confirma que nova informação
deve levar a corpo de menino

Bombeiros fazem buscas desde sexta-feira por vítima que pode ser Kauan

RODOLFO CÉSAR E NATALIA YAHN

27/07/2017 - 18h31
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As buscas por corpo de criança que pode ser de Kauan Andrade Soares dos Santos, 9 anos, em poço que fica perto do Rio Anhanduí, no Aero Rancho, em Campo Grande, foram realizadas mesmo no começo da noite de hoje, mas acabaram suspensas depois das 18h. Refletores chegaram a ser instalados para auxiliar as equipes dos Bombeiros que estavam no local.

A delegada que auxilia nas investigações, Marília de Brito, confirmou que a polícia recebeu novas informações que apontaram que restos mortais da vítima está nesse poço. Informações extraoficiais apontam que um homem de 38 anos suspeito de estuprar e matar um menino que pode ser Kauan teria assumido o crime, contudo a delegada preferiu não comentar.

No poço onde os bombeiros estavam retirando água, outro delegado, Paulo Sérgio Lauretto, acompanhou toda a ação. A investigação da morte da criança e o desaparecimento de Kauan estão na Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca).

Familiares de Kauan também acompanharam os trabalhos. Apesar da polícia considerar ainda que o corpo da criança que está sendo buscado pode ser de Kauan, familiares dão como certo a morte dele.

A averiguação deve voltar a ser realizada nesta sexta-feira pela manhã.

HOMEM PRESO

Homem de 38 anos, suspeito de estuprar e matar Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, oferecia valores entre R$ 5 e R$ 20 para atraiar as vítimas até a sua casa, no bairro Coophavila II, onde cometia os abusos sexuais. Ele está preso preventivamente desde sexta-feira (21).

De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, da Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), suspeito está preso preventivamente pelos crimes de estupro de vulnerável e exploração de menor de 18 anos, já que até o momento o corpo da criança não foi encontrado.

Há também um adolescente de 14 anos que foi apreendido. Ele teria participado do crime e, segundo investigação, teria segurado Kauan durante o abuso.

“A informação segura é que no dia do fato estava o adolescente com a vítima na Coophavila II e ali teriam sido pegos pelo suspeito no carro dele, e esse suspeito os levou até a casa dele e lá praticou toda a ação”, disse Lauretto.

Ainda segundo o delegado, o relato do adolescente tem guarida nos exames periciais feitos com materiais químicos reagentes na residência do suspeito, em que foi confirmado a presença de sangue sobre a cama e chão em volta da cama, conforme dito pelo menor.

SUMIÇO

Kauan foi visto pela última vez no dia 25 de junho, cuidando de carros na região da Coophavilla, em Campo Grande, juntamente com colegas que voltaram para a casa.

De acordo com a tia Luzinete dos Santos Andrade, 34 anos, no dia do sumiço, Kauan acordou cedo e saiu de casa, no Pênfigo, onde mora com a mãe e o padrasto, para visitar a avó, que reside no Jardim Colorado, não muito distante.

Censo 2022

Mais de 90% dos moradores de MS residem em casas, aponta o IBGE

Estado ocupou a 5ª colocação nacional neste quesito

12/12/2024 18h15

Conforme o IBGE, 91,1% da população em MS mora em casas

Conforme o IBGE, 91,1% da população em MS mora em casas Divulgação

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Mais de 90% dos moradores de Mato Grosso do Sul vivem em casas. A informação é referente ao Censo 2022, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta-feira (12).

No total, a pesquisa levantou 892 mil domicílios ocupados desse tipo, número que representa 91,1% da população. O segundo tipo predominante no estado foi o “Apartamento”, categoria na qual residem 5,4%  da população em 2022. Na terceira colocação, estão “Casa de vila ou em condomínio”, com 3,3% da população.

O resultado obtido também representou a 5º maior taxa nacional de pessoas residindo em casas. Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, destaque para Juti, Figueirão, Angélica e Anaurilândia, que obtiveram 100% de sua população residindo em casas. 

Campo Grande e Dourados, no entanto, apresentaram as menores taxas de pessoas morando em casas, com 82,3% e 87,6%, respectivamente. Já em relação ao tipo "apartamento", Campo Grande se destacou, com 11,5% da população residindo nesta categoria. Dourados aparece em segundo lugar, com 7,6% e, em terceiro, Três Lagoas, com 6,6%.

No âmbito nacional, o destaque do tipo "casa" foi o Piauí, com 95,6% da população residindo nesta categoria - a maior proporção. O estado nordestino é acompanhado por Tocantins, que obteve 94,1%. Já o Distrito Federal apresentou a menor taxa de pessoas residindo em casas, com 61,2%.

MS tem a 10ª maior taxa de indígenas sem acesso à internet do Brasil

Ainda conforme ao levantamento do IBGE, Mato Grosso do Sul apresentou a 10ª maior taxa nacional de indígenas sem acesso à internet. Conforme a pesquisa, 40,8% dos indígenas sul-mato-grossenses não possuem conexão de internet em suas moradias.

O índice no estado representa uma proporção abaixo da média nacional, que obteve 61,9% de indígenas com acesso à internet.

Ainda conforme o levantamento, a maior proporção de indígenas sem conexão foi registrada no Acre (71,6%), seguido do Maranhão (65,2%) e Amapá (63,2%).

Já as três Unidades Federativas com menor proporção de indígenas sem acesso à internet foi constatada no Distrito Federal (3%), Espírito Santo (9,9%), e São Paulo (10,8%).

Cidades

Denúncias contra clínicas de estética dobram em dois anos em Campo Grande

Maioria das denúncias trata de péssimas condições de higiene e profissionais sem autorização para realizar os procedimentos estéticos

12/12/2024 17h46

Maioria das denúncias diz respeito a profissionais não autorizados a realizar procedimentos

Maioria das denúncias diz respeito a profissionais não autorizados a realizar procedimentos Foto: Divulgação

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O número de denúncias contra clínicas de estética dobraram em Campo Grande, no período de dois anos. Conforme a Vigilância Sanitária, o aumento das denúncias está vinculado ao crescimento da busca pelos procedimentos.

Segundo dados divulgados pela prefeitura, em 2022 foram sete denúncias feitas na ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto em 2024, de janeiro a novembro foram 16, mais do que o dobro.

No comparativo com o mesmo período do ano passado, quando foram 10 casos, o aumento representa aumento de 62,5%.

A maioria das denúncias trata das péssimas condições de higiene, falta de transparência na apresentação dos tratamentos e profissionais sem preparo e autorização para realizar os procedimentos.

A auditora fiscal de Vigilância Sanitária, Tatyana Weber Leite, disse que há 117 clínicas de estética registradas em Campo Grande e que o balanço não leva em conta as clínicas clandestinas.

Neste ano, foram realizadas 489 ações, entre inspeções e retorno dos fiscais aos estabelecimentos, que resultaram em 18 autuações, 13 apreensões e descartes de produtos e uma interdição.

“A interdição é para os casos mais graves, quando o local ou a sala usada não tem condições de atuação, como exemplo uma das clínicas que visitamos, que fazia o procedimento de lipoaspiração e não tinha pia para a lavagem das cânulas, sendo a mesma interditada”, explica a auditora.

Procedimentos malfeitos podem causar desde a hipersensibilidade no local da aplicação, reações inflamatórias, infecções, adoecimento, incapacidade e a morte, nos casos mais graves.

Conforme nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), esteticistas e cosmetólogos não podem utilizar medicamentos em suas atividades. O uso é restrito aos cosméticos e, com isso, esses profissionais são proibidos de realizar procedimentos invasivos, injetar substâncias, praticar atos cirúrgicos e prescrever medicamentos

Procedimentos comuns

Entre os procedimentos mais comuns estão os invasivos, que utilizam instrumentos ou substâncias aplicadas por meio de incisões, perfurações ou inserções, como a aplicação de botox, o preenchimento facial e os bioestimuladores de colágeno.

Tatyana Weber Leite chama a atenção ainda para outro tratamento, a soroterapia, que é o uso de substâncias aplicadas na veia do paciente.

“A soroterapia requer um cuidado redobrado porque somente profissionais habilitados podem prescrever o tratamento e aplicá-lo, nas nossas fiscalizações notamos que há a falta de equipamentos e materiais de emergência em caso de intercorrências, isso é muito grave”, alerta.

Dicas e cuidados

A vigilância dá algumas dicas de cuidados que o consumidor deve tomar na hora de escolher uma clínica para a realização do procedimento estético, sendo elas:

  • Visitar o local antes para conferir as condições de higiene;
  • Consultar se o local tem a licença de funcionamento da vigilância municipal;
  • Verificar o registro da ANVISA nos cosméticos, medicamentos e substâncias utilizadas;
  • Conferir a licença profissional de quem vai fazer o procedimento;
  • Exigir que os profissionais que vão realizar o procedimento usem máscaras e luvas;
  • Os frascos, ampolas e embalagens devem ser abertos na frente do paciente, que pode pedir para conferir os rótulos;
  • Conferir a data de validade dos produtos;
  • Verificar se o estabelecimento tem aparelho de refrigeração para guardar os produtos e substâncias.

Qualquer denúncia à vigilância sanitária do município pode ser feita pelo 0800 da ouvidoria do SUS: 0800 314 99 55

O consumidor também pode procurar os conselhos profissionais da cidade se quiser denunciar alguma prática que considera suspeita ou ilegal.

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