Cidades

Dourados

Polícia Federal apreende 180 kg de pasta base avaliada em
R$ 4 milhões

Droga estava em fundo falso de caminhão e foi encontrada por cadela farejadora

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A Polícia Federal (PF) apreendeu 180 quilos de pasta base de cocaína, avaliada em R$ 4 milhões, escondida em um compartimento no motor de um caminhão frigorífico na tarde desta quinta-feira (8), na BR-163 em Dourados, distante 225 km da Capital. A droga foi encontrada com a ajuda de uma cadela farejadora que veio dos Estados Unidos.

De acordo com o site Dourados Agora, os policiais abordaram o caminhão, que estava vazio, em frente à Embrapa. O condutor do veículo, de 35 anos, informou que saiu de Ponta Porã e seguiria para Dourados, porém, não soube informar o que faria na cidade e entrou em contradição algumas vezes.

Por conta da atitude suspeita, os policiais levaram a cadela farejadora até o caminhão e ela indicou que havia drogas no fundo da carroceria. Com a ajuda do animal, os policiais realizaram uma busca e encontraram um compartimento do motor, em um fundo falso que era usado para armazenar a droga.

Os tabletes de pasta base de cocaína estavam marcados com o desenho de um trator e chamou a atenção da polícia. De acordo com o site, estes desenhos são usados por traficantes para identificar suas cargas.

O condutor do caminhão foi preso em flagrante e a droga foi apreendida.  

Fim da farra

TCE-MS suspende "bônus" do Refis pago a auditores da Prefeitura de Campo Grande

Conselheiro Márcio Monteiro suspendeu cobrança de honorários em negociações de tributos inscritos na dívida ativa e rateio do valor entre auditores

10/12/2024 16h20

Márcio Monteiro suspendeu um dos bônus que integrou o combo da

Márcio Monteiro suspendeu um dos bônus que integrou o combo da "Folha Secreta" Arquivo

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O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, Márcio Monteiro, concedeu liminar para suspender a cobrança de honorários advocatícios em negociações de tributos devidos inscritos na dívida ativa.
A administração da prefeita Adriane Lopes (PP) também está impedida de ratear o valor dos honorários, não apenas em favor dos procuradores do município, mas também para os auditores fiscais municipais.

Tal medida permitia que auditores fiscais, por exemplo, recebessem honorários de programas de recuperação de dívidas tributárias, como o Refis, que está em andamento.

A denúncia foi feita durante o período eleitoral. A divisão dos honorários em favor de servidores da Secretaria de Finanças, cuja titular é Márcia Hokama, foi largamente usada na campanha. Integrava o que eles chamavam de “Folha Secreta”.

A outra parte dessa folha eram os contracheques ocultos com pagamentos de encargos especiais e jetons para secretários e funcionários de segundo escalão, institucionalizados por lei proposta por Adriane Lopes, aprovada pela Câmara e sancionada por Adriane, tudo na semana passada.

Monteiro, em sua medida cautelar, atendeu o parecer dos técnicos do Tribunal de Contas. Ele entendeu que há ilegalidade na cobrança de honorários advocatícios de débitos inscritos na dívida ativa devido à ausência de previsão legal. Além disso, considerou que o Termo de Cooperação Técnica 06, de agosto de 2022, assinado por Adriane Lopes, que permite a distribuição dos honorários aos auditores, carece de fundamento legal e critérios objetivos.

“Além de violar dispositivos constitucionais, a Lei de Acesso à Informação e a Lei de Responsabilidade Fiscal”, narrou Márcio Monteiro em seu voto.

A destinação de honorários da cobrança de tributos deve ser exclusiva aos integrantes da advocacia pública, no caso, os procuradores do município.

Monteiro determinou em sua decisão que tal prática seja cessada, que todos os efeitos advindos do termo de cooperação sejam suspensos e que o município e as autoridades responsáveis sejam intimados.

Em caso de descumprimento da decisão, inicialmente, o município está sujeito a uma multa de R$ 89 mil, além de outras consequências legais de eventual desobediência.

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Cidades

Entenda o que é trepanação, procedimento pelo qual Lula passou

Após dor de cabeça, exame revelou hemorragia intracraniana e presidente passou por cirurgia às pressas

10/12/2024 15h31

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Arquivo/ Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou por uma trepanação para drenar uma hemorragia intracraniana nesta segunda-feira (10). O procedimento foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente em 19 de outubro, quando ele caiu no banheiro da residência oficial e bateu com a cabeça 

Entenda:

O que é trepanação?

São perfurações feitas no crânio. No caso do presidente, foram feitas entre duas lâminas da meninge, seguidas da colocação de um dreno, por onde sai o sangue acumulado após a hemorragia.

De acordo com o médico do presidente, Roberto Kalil, os orifícios feitos no crânio de Lula são pequenos e terão cicatrização espontânea, sem necessidade de intervenção futura. 

Inicialmente, o boletim médico do hospital falava que o presidente passaria por uma craniotomia. Porém, os médicos esclareceram que foi uma trepanação.

O que aconteceu com o presidente?

Lula teve mal-estar semelhante a um quadro gripal, acompanhado por dores de cabeça, e então foi ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite desta segunda (9). Como teve uma queda recente, passou por uma ressonância magnética, que detectou uma hemorragia intracraniana de um hematoma decorrente do acidente em 19 de outubro. O presidente foi transferido para a unidade do hospital, em São Paulo, onde passou pelo procedimento cirúrgico.

Kalil explica que não houve machucado no cérebro, já que o hematoma estava localizado entre o osso cranial e o cérebro.

Desta forma, para evitar que o hematoma comprima o cérebro, o presidente passou pela trepanação na manhã de hoje, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

Qual o estado de saúde do presidente?

De acordo com o médico, Lula reagiu bem ao procedimento, está lúcido, acordado, se alimentando e se comunicando bem e não teve qualquer comprometimento cerebral. 

O presidente está acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e, por precaução, ficará internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por 48 horas.

A expectativa da equipe médica, liderada por Roberto Kalil, é que Lula volte às atividades na próxima semana.

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