Protesto organizado pela internet, via Facebook, contra o empresário João Amorim não teve sucesso na manhã deste sábado (12). Apenas Ascânio Bottini, 56 anos, professor de língua portuguesa e organizador da manifestação, compareceu à Rua Antônio Oliveira Lima, esquina com José Mariano, no Bairro Jardim Bela Vista, em Campo Grande, e tentou colocar sacos de lixo na frente da casa de Amorim, mas a polícia o impediu.
Antes mesmo da chegada da imprensa e do professor, uma viatura da Polícia Militar (PM) com dois homens, já estava de prontidão em frente ao imóvel.
Com a finalidade de mandar "um recado" ao empresário, o professor tentou colocar sacos de lixo na calçada, em frente a casa de Amorim, mas foi informado por militares que a ação seria crime de violação de domicílio. O Código Penal, no entanto, tipifica como crime o ato de "entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências".
Para o professor, o empresário é o responsável pela greve dos trabalhadores e consequente acúmulo de lixo na cidade. “Resolvi tomar uma atitude para dar um recado à população. Acredito que ele seja o verdadeiro responsável por essa situação, mas já esperava a intervenção da polícia”, contou.
A reportagem do jornal Correio do Estado tentou contato com João Amorim, mas uma funcionária informou que ele não estava em casa.