Polícia

OPERAÇÃO OMERTÀ

Cheque com nome de Zeca do PT está entre objetos apreendidos com Name

Busca e apreensão aconteceu na sexta-feira

Continue lendo...

Cheques, fita de gravação, nota promissória, cadernos, dinheiro e celulares estão entre os objetos apreendidos na casa de Jamil Name, preso na sexta-feira (27) na Operação Omertà, do Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Armado de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras).

Conforme relatório do Ministério Público Estadual (MPMS), um dos cheques está em nome de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, no valor de R$ 100 mil e outro, para um ex-desembargador, no mesmo valor, totalizando R$ 200 mil. Ambos os papéis estavam no quarto do apontado como sendo um dos chefes da organização criminosa, envolvida em execuções em Campo Grande. 

Além dos cheques, uma nota promissória de R$ 150 mil estava no cômodo. No quarto do Jamil Filho, além de cadernos, R$ 137,3 mil em espécie. Na gaveta da sala de estar estava R$ 6,3 mil e em um cofre no escritório R$ 20 mil, além de  640 € (euros). Três celulares também foram apreendidos. 

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Investigações que culminaram na operação tiveram início em abril deste ano, em apoio aos trabalhos de investigação dos assassinatos do sub-tenente reformado da PM Ilson Martins Figueiredo, que trabalhava como chefe de segurança da Assembleia Legislativa; de Orlando da Silva Fernandes, ex-segurança do traficante paraguaio Jorge Rafaat; e homicídio do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, executado em atentado que tinha como alvo o seu pai, o capitão reformado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul,  Paulo Roberto Teixeira Xavier. As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras).

Rios atualmente está preso preventivamente no presídio federal de Mossoró (RN). Outros dois guardas municipais, Robert Kopetski e Rafael Antunes da Silva, e o motorista Flavio Morais da Cunha, também estão presos. Por causa do envolvimento com o grupo de extermínio, Marcelo Rios e Kopetski foram demitidos da Guarda Civil Municipal.

CASA USADA COMO DEPÓSITO DE ARMAS

A residência no bairro Monte Líbano, região central de Campo Grande, onde a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul encontrou um arsenal em 19 de maio pertencia à família Name. De acordo com o documento anexado nos autos do processo, obtido pelo Correio do Estado, a casa pertencia inicialmente a um casal, que repassou a Name como forma de ressarci-lo pela desistência da compra de um terreno na Vila Santo André, região norte da Capital. O fato aconteceu em 10 de fevereiro de 2015.

Ainda segundo o documento, o desfecho só veio dois anos depois, em 16 de maio de 2017, quando Jamil e seu filho assumiram a posse da casa, em negociação total de R$ 850 mil, valor pago pelo terreno e que o casal não teria como devolver após a desistência do negócio inicial.

À reportagem, Renê Siufi, advogado que representa Name, disse que o imóvel na verdade pertence ao filho, que foi quem teria colocado Rios no local, para tomar conta, negando novamente ligação do empresário com a milícia.

ALVOS 

Autos do processo também revelam que Name chegou a encomendar o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil do Estado, Jorge Razanauskas, e do jornalista Antônio João Hugo Rodrigues. Os crimes não foram concretizados por arrependimento do mandante. Jamil chegou a pagar pelas mortes, mas recuou e deu ordem para que elas não se concretizassem.

OPERAÇÃO OMERTÀ

Conforme o Gaeco, Operação Omertá foi deflagrada com a finalidade de cumprir 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão, tendo como foco desarticular organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, homicídio, corrupção ativa e passiva, dentre outros.

 

CAMPO GRANDE

Dois homens são executados com 11 minutos de diferença um do outro

Ambos foram mortos a três quilômetros de distância um do outro; não se sabe se os homicídios têm correlação

17/03/2025 08h50

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol), onde o caso foi registrado

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac-Cepol), onde o caso foi registrado ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

Continue Lendo...

Wellington Ocampos Sant'Ana, de 33 anos e Marcelo Saracho Gonçalves, de 36 anos foram assassinados, na noite deste domingo (16), na periferia da região do Anhanduizinho, em Campo Grande.

Ambos foram mortos com 11 minutos de diferença e a três quilômetros de distância um do outro. Não se sabe se os homicídios têm correlação.

Wellington Ocampos foi assassinado a tiros, às 19h45min deste domingo (16), no Parque do Lageado, em Campo Grande. Ele tinha mandado de prisão em aberto.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz estava na frente de uma residência, em uma “social”, termo popularmente utilizado para encontro de amigos, quando um homem chegou de motocicleta e efetuou disparos contra a vítima.

De acordo com o boletim de ocorrência, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados e tentaram reanimar o rapaz, mas, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.

Polícia Militar (PMMS) também esteve no local para preservar o ambiente para trabalho da perícia.

Após confirmação do óbito, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária estiveram no local para efetuar os procedimentos de praxe.

O caso foi registrado como “Homicídio Qualificado pela Traição, de Emboscada, ou Mediante Dissimulação ou Outro Recurso que Dificulte ou Torne Impossível a Defesa do Ofendido” na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC-CEPOL).

Marcelo Saracho também foi assassinado a tiros, às 19h56min deste domingo (16), no Jardim Los Angeles, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, Marcelo e a esposa estavam sentados na frente de casa, quando um homem conhecido passou de moto os encarando. Em seguida, dois homens em uma motocicleta chegaram e efetuaram disparos contra o rapaz.

CBMMS e SAMU foram acionados para socorro, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Após o óbito, PMMS, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária compareceram ao local para efetuar os procedimentos de praxe.

O caso foi registrado como “Homicídio Doloso, se o Crime é Praticado em Concurso de Duas ou Mais Pessoas” na DEPAC-CEPOL.

Com essas duas novas execuções, Mato Grosso do Sul chega a 99 homicídios em 2025. 

ESTATÍSTICA

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 99 pessoas foram mortas (homicídio doloso), entre 1º de janeiro e 17 de março de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Desse número, 90 são homens, 9 mulheres, 28 são jovens, 63 adultos, 7 idosos e 1 adolescente.

Os assassinatos ocorreram em janeiro (43), fevereiro (35) e março (21). Das mortes, 44 ocorreram na Capital e 53 no interior. Homicídio é quando uma pessoa tira a vida da outra intencionalmente.

Homicídio doloso é a forma mais grave de tirar a vida de alguém, pois envolve a premeditação e a intenção de causar a morte. Isso significa que o autor do crime tinha a intenção clara de matar a vítima, agindo de forma deliberada e consciente.

Veja os tipos de homicídio doloso:

Homicídio Simples: O homicídio simples ocorre quando alguém tira a vida de outra pessoa de forma intencional, mas sem agravantes. Por exemplo, um indivíduo que, durante uma briga, mata outra pessoa sem qualquer motivo específico pode ser acusado de homicídio simples.

Homicídio Qualificado: O homicídio qualificado é uma forma mais grave de homicídio doloso, envolvendo circunstâncias agravantes. Por exemplo, se o homicídio for cometido com crueldade, mediante paga ou promessa de recompensa, ou para ocultar outro crime, ele será considerado qualificado e terá penas mais severas.

Homicídio Privilegiado: O homicídio privilegiado ocorre quando o autor do crime age sob forte emoção, como violenta emoção, medo, ou impulso irresistível. Nesses casos, a pena pode ser reduzida.

MATO GROSSO DO SUL

Homem esfaqueado na Aldeia Jaguapiru é a 97ª vítima de homicídio em 2025

Arleilson do Nascimento Sodré, de 30 anos, teria se desentendido com outro rapaz que o esfaqueou

16/03/2025 15h00

DIVULGAÇÃO/Dourados News - Osvaldo Duarte

Continue Lendo...

Arleilson do Nascimento Sodré, de 30 anos, morreu esfaqueado, neste sábado (15), na Aldeia Jaguapiru, em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Arleilson não era indígena, mas sim casado com uma mulher indígena. Conforme apurado pela reportagem, ele teria se desentendido com um indígena, de 21 anos, que também mora na aldeia. Não se sabe os motivos da briga.

O autor alegou que Arleilson havia o ameaçado. Com isso, foi até sua casa, pegou uma faca e desferiu golpes contra a vítima.

Este é o 97º homicídio em 2025, de acordo com dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS).

* Com informações de Dourados News

ESTATÍSTICA

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apontam que 97 pessoas foram mortas (homicídio doloso), entre 1º de janeiro e 16 de março de 2025, em Mato Grosso do Sul.

Desse número, 88 são homens, 9 mulheres, 28 são jovens, 61 adultos, 7 idosos e 1 adolescente.

Os assassinatos ocorreram em janeiro (43), fevereiro (35) e março (19). Das mortes, 44 ocorreram na Capital e 53 no interior. Homicídio é quando uma pessoa tira a vida da outra intencionalmente.

Homicídio doloso é a forma mais grave de tirar a vida de alguém, pois envolve a premeditação e a intenção de causar a morte. Isso significa que o autor do crime tinha a intenção clara de matar a vítima, agindo de forma deliberada e consciente.

Veja os tipos de homicídio doloso:

Homicídio Simples: O homicídio simples ocorre quando alguém tira a vida de outra pessoa de forma intencional, mas sem agravantes. Por exemplo, um indivíduo que, durante uma briga, mata outra pessoa sem qualquer motivo específico pode ser acusado de homicídio simples.

Homicídio Qualificado: O homicídio qualificado é uma forma mais grave de homicídio doloso, envolvendo circunstâncias agravantes. Por exemplo, se o homicídio for cometido com crueldade, mediante paga ou promessa de recompensa, ou para ocultar outro crime, ele será considerado qualificado e terá penas mais severas.

Homicídio Privilegiado: O homicídio privilegiado ocorre quando o autor do crime age sob forte emoção, como violenta emoção, medo, ou impulso irresistível. Nesses casos, a pena pode ser reduzida.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).