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BRASIL

Duas mulheres são presas por envlvimento em estupro de crianças

Duas mulheres são presas por envlvimento em estupro de crianças

AGÊNCIA BRASIL

19/09/2019 - 12h59
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A Polícia Federal prendeu hoje (19), em Iguape e Cajati, no Vale do Ribeira, São Paulo, duas mulheres acusadas de participarem de uma série de estupros e torturas contra duas crianças, uma de 5 anos e uma de 12 anos. Os atos eram filmados e distribuídos em fóruns da deep web, nome dado para uma zona da internet que não pode ser detectada facilmente pelas tradicionais ferramentas de busca. As prisões fazem parte da segunda fase da Operação Pedomom, que começou em maio deste ano e prendeu um homem em Iguape. A investigação partiu de um comunicado da Interpol sobre a detenção de um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil naquele país.

Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o brasileiro identificado tentou destruir seu laptop e celulares, sem sucesso. Os dispositivos foram levados à análise do Setor Técnico-Científico da PF, que identificou um grande volume de arquivos contendo cenas de abuso sexual praticados por ele em companhia das duas mulheres detidas hoje. As duas crianças que aparecem nas gravações são a filha do homem e o filho de uma das mulheres.

“Há registro da ocorrência de mais de 30 estupros, além de imagens de tortura praticada contra uma das crianças. No caso de uma das agressoras, foi possível individualizar aproximadamente 20 atos de abuso sexual praticados contra o próprio filho. Os estupros eram filmados pelos agressores, que posteriormente os trocavam em fóruns da Deepweb dedicados especificamente a abusos sexuais praticados por pais e mães”, informa a PF por meio de nota.

O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão. A primeira fase da operação não foi divulgada à imprensa para não prejudicar a identificação de outros envolvidos.

SEGURANÇA PÚBLICA

Operação Eleições 2024 terá empenho de 2,7 mil militares, 3 helicópteros e 1 avião

Possíveis intercorrências que podem necessitar de intervenção das forças de segurança são crimes eleitorais, bloqueio de vias, manifestações, atentados e ocorrência de temporais

03/10/2024 12h00

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (3) sobre Eleições 2024

Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (3) sobre Eleições 2024 MARCELO VICTOR

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Eleições 2024 terão a segurança reforçada neste fim de semana, de acordo com o governo de Mato Grosso do Sul.

Esquema de segurança, no primeiro turno das eleições municipais, terá empenho de 2.717 militares, 286 viaturas, 3 helicópteros, 1 avião e vários drones no sábado (5) e domingo (6).

O objetivo é proporcionar segurança nas 54 Zonas Eleitorais dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, além das Áreas de Interesse Operacional, em apoio ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), por meio de ações integradas dos órgãos de segurança pública e demais parceiros, para realização pacífica do pleito eleitoral 2024.

As áreas de Interesse Operacional são locais de votação, cartórios eleitorais, locais de apuração/totalização, vias públicas e estações de transporte.

As possíveis intercorrências que podem necessitar de intervenção das forças de segurança, no domingo (6), são:

  • Crimes eleitorais (boca de urna, compra de votos, chuva de santinhos [derrame de material de propaganda], corrupção eleitoral, transporte irregular de eleitores, dano e destruição de urna eletrônica, fraude na identificação do eleitor, concentração de eleitores, desordem)
  • Manifestações pacíficas e/ou violentas
  • Bloqueio de vias
  • Rixas, ameaças e atentados
  • Ocorrência de temporais/alagamentos
  • Queda de energia nos locais de votação

Os órgãos envolvidos, a nível municipal, estadual e federal, são:

  • Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS)
  • Guarda Civil Metropolitana (GCM)
  • Polícia Militar (PMMS)
  • Polícia Civil (PCMS)
  • Departamento de Operações de Fronteira (DOF)
  • Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS)
  • Polícia Federal (PF)
  • Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS)
  • Polícia Rodoviária Federal (PRF)
  • Defesa Civil
  • Coordenadoria Geral de Perícias (CGP)

As ações das equipes envolvidas abrangem:

ANTES DAS ELEIÇÕES

  • Planejamento
  • Alocação de recursos
  • Treinamento do efetivo
  • Monitoramento (inteligência)

DURANTE AS ELEIÇÕES

  • Policiamento ostensivo nos locais de votação, apuração e totalização de votos
  • Policiamento ostensivo nas rodovias estaduais e vias urbanas
  • Ampliação da capacidade de atendimento dos telefones de urgência
  • Equipes especializadas em condições de pronto-atendimento para situações críticas
  • Ampliação do efetivo nas áreas rurais que possuem locais de votação
  • Aeronaves em situação de pronto-emprego para atendimento emergencial (para transportar eleitores caso haja temporais e alagamentos que impeçam o eleitor de votar)
  • Ampliação da capacidade de atendimento nas Delegacias de Polícia

APÓS AS ELEIÇÕES

  • Emissão de relatórios
  • Desmobilização das equipes
Coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (3) sobre Eleições 2024Comandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes

De acordo com o comandante-geral da PMMS, coronel Renato dos Anjos Garnes, todo o efetivo da Polícia Militar estará nas ruas para reforçar a segurança no primeiro turno.

“Todo grande evento nós escalamos extraordinariamente policiais militares para reforçar, ou seja, empregamos todo o efetivo da Polícia Militar para que possamos atender e manter o pleito eleitoral seguro. Sabemos que o Estado é tranquilo, nós temos eleições tranquilas, mas temos a preocupação sim de continuar mantendo essa segurança para que todos os cidadãos sul-mato-grossenses possam exercer o seu direito ao voto. A Polícia Militar estará atuando maciçamente para garantir o direito do pleito eleitoral do exercício da democracia”, pontuou o comandante-geral.

CRIMES ELEITORAIS

Os crimes eleitorais mais comuns no dia das eleições são:

  • Chuva de santinhos (derrame de material de propaganda)

O crime é praticado nos locais de votação ou nas ruas próximas, antes do início do horário de funcionamento das seções eleitorais ou, até mesmo, na véspera da eleição.

A pena é detenção de seis meses a um ano e multa no valor de cinco mil a 15 mil UFIR.

  • Corrupção eleitoral

Corrupção eleitoral é dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber bem (dinheiro, material de construção, reforma de estradas, doação de combustível, cestas básicas) ou vantagem (promessa de emprego, favorecimento comercial, atendimento médico) para obter ou dar voto.

A pena é de reclusão de um até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.

  • Boca de urna

É a divulgação de partido político ou candidato, por meio do uso de alto-falantes e amplificadores de som, no dia das eleições.

A pena é detenção, de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, e multa.

  • Transporte irregular de eleitores

É a contratação ou o oferecimento de transporte a eleitoras e eleitores por candidatos ou partidos, entre municípios diferentes ou dentro do próprio município.

Nenhum veículo ou embarcação poderá fazer transporte de eleitores desde o dia anterior até o posterior à eleição.

  • Concentração de eleitores

É a aglomeração de pessoas, a favor de um candidato ou partido político, próximo a locais de votação. A pena é de reclusão de quatro a seis anos e multa e pagamento de 200 a 300 dias-multa.

  • Desordem

É quando uma pessoa ou um grupo promove desordem que prejudique trabalhos eleitorais, como apuração das urnas.

A pena é detenção de até dois meses e pagamento de 60 a 90 dias-multa.

  • Dano e destruição de urna eletrônica

É quando há dano físico ao equipamento usado na votação ou na totalização de votos ou a suas partes. A pena é de reclusão, de cinco a dez anos.

  • Fraude na identificação do eleitor

É proibido tentar votar mais de uma vez ou no lugar de outra pessoa. A pena é de reclusão de um a três anos.

Denúncias de crimes eleitorais podem ser feitos via 181 e 190.

PONTA PORÃ

PRF apreende 4 toneladas de agrotóxico e prende três homens

Produto ilícito, sem nenhuma documentação, estava armazenado no compartimento de cargas do caminhão Mercedes Benz

02/10/2024 12h00

equipe flagrou quatro toneladas de agrotóxico, sem nenhuma documentação, no compartimento de cargas do caminhão

equipe flagrou quatro toneladas de agrotóxico, sem nenhuma documentação, no compartimento de cargas do caminhão DIVULGAÇÃO/PRF

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Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu quatro toneladas de agrotóxico e prendeu três homens, nesta terça-feira (1), em Ponta Porã, município localizado a 298 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a equipe recebeu uma denúncia de que dois veículos, um caminhão e uma caminhonete, estariam entrando sem autorização em uma área rural privada.

Em ronda, os policiais encontraram um caminhão Mercedes Benz e uma caminhonete Triton em uma fazenda.

De acordo com a PRF, durante a fiscalização, a equipe flagrou quatro toneladas de agrotóxico, sem nenhuma documentação, no compartimento de cargas do caminhão e rádios comunicadores da mesma frequência dentro do veículo.

Os três homens, que estavam nos veículos, contaram que foram contratados para realizar o transporte da carga, mas não falaram qual é o destino final do transporte e nem que é o proprietário.

O produto ilícito foi encaminhado a Polícia Federal.

OUTRAS APREENSÕES

Em 15 de maio de 2022, 5,5 toneladas de agrotóxico, transportados de forma ilícita, foram apreendidos pela PRF.

O material estava camuflado em uma carga de cloreto de potássio, em um caminhão Scania/R 124, acoplado a dois semirreboques.

O condutor havia dito que recebeu o material em Eldorado (MS) e que iria entregá-lo em um município de Mato Grosso, mas não disse qual. Ele ainda disse que recebeu R$ 20 mil pelo transporte.

Em 10 de maio de 2022, a Polícia Militar (PMMS) apreendeu sete galões de agrotóxicos que estavam sendo contrabandeados em Ponta Porã. A droga estava em um veículo GM/Astra, que tentou fugir ao ver a viatura da polícia.

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