O crime aconteceu no bairro Vila Jacy e a vítima foi encontrada com o rosto completamente desfigurado
No final da tarde de sexta-feira (16), um homem de 52 anos, identificado como Israel Reis do Santos, foi encontrado morto dentro da própria residência no bairro Vila Jcy, em Campo Grande.
O corpo foi encontrado por uma equipe de uma empresa de monitoramento que recebeu a notificação de invasão após o alarme ter disparado.
Segundo as informações, a vítima foi encontrada com na cama, de barriga para cima, com um travesseiro e uma coberta por cima. Além disso, o fio do ferro de passar roupa estava enrolado no pescoço e foram identificados sinais de luta corporal, lesões na cabeça e o rosto desfigurado.
O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas diante da situação, apenas atestou o óbito.
A Polícia Civil e a Perícia também foram acionadas para realizar os levantamentos de praxe e o caso foi registrado como homicídio e está sendo investigado.
SUSPEITA DE LATROCÍNIO
Até o momento, ainda não se sabe o que motivou o crime, mas de acordo com a irmã da vítima, Hilda Reis, que foi até a residência na manhã deste sábado (17), foi percebida a ausência de alguns objetos como notebook, caixa de som, cartão de crédito e outros eletrônicos, além de sinais de arrombamento no portão, o que levanta a possibilidade de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
CRUELDADE
A família está muito abalado com o acontecimento, principalmente levando em consideração o requinte de crueldade do crime que levou a morte de Israel.
Israel trabalhava como pintor e morava sozinho no imóvel desde o falecimento dos pais durante a pandemia de COVID-19, e segundo Hilda, o corpo dele foi encontrado seminu, após ser enforcado com um fio, asfixiado com um travesseiro, agredido com pauladas, marteladas na cabeça e até queimado com um ferro elétrico.
Ainda de acordo com a família, Israel era um homem feliz e simpático, com amizades sinceras e também não tinha inimigos que pudessem cometer esse crime contra ele.
COMO O CORPO FOI ENCONTRADO?
De acordo com o boletim de ocorrência, na sexta-feira (16), após o alarme disparar, um agente de campo da empresa foi ao imóvel e percebeu que o portão estava aberto. Nesse momento, ele chamou pelo cliente, mas não obteve qualquer tipo de retorno. O funcionário não entrou no interior da residência e foi embora.
Mais tarde, outro funcionário da empresa retornou ao imóvel para fazer a retirada dos equipamentos, entretanto, da mesma forma que o primeiro, o segundo funcionário também não conseguiu contato com o cliente e notou que o portão tinha sinais de arrombamento. Ele entrou no interior da casa e logo encontrou manchas de sangue e o corpo no quarto.
O funcionário também relatou que os equipamentos de segurança tinha sido arrancados.
O supervisor da empresa acionou a Polícia Militar e compareceu ao imóvel para acompanhar os trabalhos da perícia e prestar as informações necessárias.
Assine o Correio do Estado.