Polícia

Queima de arquivo

Polícia prende mandante de série de assassinatos em Campo Grande

Pistoleiro que efetuou a execução ainda se encontra foragido

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Foi preso na tarde de ontem (3) o mandante do assassinato de Jeferson Fiori da Silva Ferrari, morto em 10 de junho no Jardim Los Angeles.

A Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriu mandado de busca e apreensão e de prisão temporária contra o criminoso de 30 anos. 

Na ocasião, foram apreendidos diversos pinos de cocaína e porções de pasta base na casa do mandante, que além da prisão temporária, teve prisão em flagrante decretada por tráfico de drogas.

À polícia, o suspeito negou ter encomendado a morte de Jeferson, mas indicou o pistoleiro que cometeu o crime.

Investigações da DHPP apontam que o que atirador trabalha com pistolagem e, assim como a vítima e o suposto mandante, teria envolvimento com o narcotráfico. Há um mandando de prisão temporária aberto em nome do criminoso que se encontra foragido.

Tanto o mandante quanto o pistoleiro são suspeitos de terem participado da execução de pelos menos duas pessoas além de Jeferson. Esses crimes teriam ocorrido em Campo Grande entre 2024 e 2025 e seriam motivados por queima de arquivo.

Relembre o caso

Um homem de 27 anos, identificado como Jeferson Fiori da Silva Ferrari, foi executado a tiros, no fim da manhã do dia 10 de junho, no Jardim Los Angeles, em Campo Grande.

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) foi acionada inicialmente para atender um caso de lesão corporal. Ao chegarem ao local, encontraram a vítima caída no chão, ainda com sinais vitais.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro, mas quando chegou, foi constatado o óbito.

Em levantamentos iniciais, policiais questionaram pessoas que estavam pelo local, mas todas afirmaram que não testemunharam o crime e não prestaram informações que ajudasse na investigação.

Câmera de segurança instalada em uma residência nas proximidades registrou parcialmente a ação criminosa. No vídeo, é possível ver que Jeferson caminha pela rua, quando uma pessoa em uma motocicleta se aproxima e a vítima cai ao chão. O suspeito fugiu do local em seguida.

Segundo a Polícia Civil, foi constatado três ferimentos provocados por arma de fogo na vítima, sendo dois do lado direito das costas e uma na região pélvica, no lado direito.

Investigações da DHPP apontaram que o mandante do crime seria um traficante de drogas e que a vítima trabalhava para ele. A morte teria sido encomendada após Jeferson ameaçar denunciar o "patrão" à polícia depois de terem se desentendido por conta de dívidas. 

O inquérito apurou ainda que a vítima teria dito o nome do autor dos disparos no momento em que foi executada: “Macaco”.

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De mãos dadas

Apreensão do DOF mostra que cigarreiros e traficantes andam lado a lado

Cargas de tráfico e contrabando avaliadas em R$ 6 milhões foram apreendidas em conjunto

08/07/2025 11h45

Comboio atuava no tráfico e no contrabando simultaneamente

Comboio atuava no tráfico e no contrabando simultaneamente Divulgação / DOF

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O Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreendeu na manhã de ontem (7) um comboio de carros carregados com drogas e cigarros no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã.

A ação que culminou na apreensão dos veículos e de suas cargas começou na MS-164, durante patrulhamento do DOF na zona rural do município. Assim que os ocupantes dos carros perceberam a presença da polícia militar na rodovia, viraram em uma estrada de chão próximo ao Assentamento Itamarati.

Os policiais encontraram na beira da estrada, em uma área de plantação de cana-de-açúcar, um VW Polo e um VW Voyage carregados com cigarros contrabandeados, além de um GM Onix e um GM Prisma com maconha. Mais à frente na via estavam um GM Cobalt, um Renault Fluence e um GM Classic. Os motoristas foram procurados na região, mas todos conseguiram fugir. 

Ao checarem a procedência dos automóveis, os policiais verificaram que o GM Onix havia sido furtado em março deste ano, em Coxim. Já o GM Prisma estava com placas adulteradas. 

Ao todo, os sete veículos localizados transportavam mais de 2,6 toneladas de maconha e quase 10 mil pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai, carga total avaliada em mais de R$ 6 milhões.

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crime

Agiota finge ser policial e é preso em MS

Uma das vítimas foi aprisionada em sua própria casa enquanto era extorquida por criminosos

07/07/2025 11h00

Divulgação

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Um homem de 34 anos, investigado por extorsão e roubo com uso de arma de fogo, crimes relacionados à prática de agiotagem, foi preso preventivamente na última sexta-feira (4) no bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande.

O criminoso passou a ser investigado pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) após uma das vítimas registrar um boletim de ocorrência.

De acordo com a denúncia, o crime ocorreu em 19 de maio, quando dois homens armados renderam a vítima em sua residência. Os autores fingiram serem policiais à paisana e afirmaram estar com apoio de uma viatura policial enquanto mantinham a vítima encarcerada dentro de casa, sob grave ameaça.

A vítima foi obrigada pela dupla a assinar uma nota promissória em branco e teve diversos bens roubados de sua casa como geladeira, micro-ondas, televisão, máquina de lavar, corrente de prata e um rack. Uma terceira pessoa envolvida no crime foi responsável por retirar os objetos do imóvel em uma pick-up.

Ao identificar um dos delinquentes, a Polícia Civil apreendeu em sua casa dinheiro em espécie, duas armas de fogo falsas, diversos móveis e eletrodomésticos roubados, uma motocicleta e panfletos com propaganda de empréstimos em dinheiro, compra de ouro e venda de celulares.

 

As investigações seguem a fim de identificar e localizar os demais envolvidos no crime.

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