Polícia

Queimadas

Homem é autuado em R$ 14 mil pela Polícia Militar Ambiental por realizar queimada ilegal

De acordo com a PMA, foram cerca de 14 hectares atingidos pelas chamas

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Nesta sexta-feira (09), a Polícia Militar Ambiental (PMA) de Mundo Novo, autou um infrator de 46 anos em R$ 14 mil por incendiar 14 hectares de área de pastagem. 

Conforme informações da PMA, os policiais estavam realizando fiscalizações e orientações sobre os problemas relativos ao uso do fogo nas propriedades rurais do município de Mundo Novo, a cerca de 471 km da Capital e, na ocasião, a equipe percebeu a fumaça em uma área rural. 

No local, ainda de acordo com a polícia, as chamas já haviam atingido cerca de 14 hectares, que foram medidos com o uso de GPS.

O proprietário da fazenda afirmou à PMA que não possuía licença ambiental para atividade de queima controlada.

O dono da propriedade foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 14 mil. Além disso, foi orientado sobre a forma legal de obter licença ambiental para o uso do fogo. 

Operação

A Operação Prolepse visa prevenir e controlar incêndios rurais e urbanos, bem como orientar e conscientizar produtores rurais de como evitar queimadas.A autuação ocorre durante as práticas de fiscalização da Operação Prolepse.

O nome da operação diz respeito à antecipação, que indica ações de prevenção. Conforme a PMA, a intenção da campanha é conscientizar e evitar gastos com contenção de incêndios e consequentemente as perdas causadas pela degradação ambiental.

Os trabalhos da operação tiveram início em 2021 e, de acordo com a PMA, a operação acontecerá todos os anos através de segmentos objetivos e metas específicas e integradas com uso de tecnologias, informação, educação ambiental e, por último, a repressão.

Queimadas

De acordo com os dados dispostos pelo Programa Queimada, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em novembro de 2022, foram registrados cerca de 100 focos de incêndios no estado de Mato Grosso do Sul. Já no mesmo período do ano passado (2021), foram cerca de 205 focos.

Ao todo, foram cerca de 2271 focos de incêndios registrados desde janeiro deste ano.

O 'Programa Queimadas' do INPE realiza pesquisa, desenvolvimento tecnológico e a inovação de produtos, processos e geoserviços para o monitoramento e a modelagem da ocorrência e propagação e classificação do fogo ativo na vegetação, seu risco, extensão e severidade, utilizando técnicas de Sensoriamento Remoto, Geoprocessamento e Modelagem Numérica.

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CASO VANESSA RICARTE

Áudio de jornalista chega a Brasília e Ministério vai apurar conduta da DEAM

Patrulha Maria da Penha deveria ter acompanhado Vanessa até em casa, diz Ministério das Mulheres

15/02/2025 09h15

Jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi morta pelo ex-noivo

Jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi morta pelo ex-noivo Foto: Reprodução/instagram

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Áudio da jornalista assassinada, Vanessa Ricarte, de 42 anos, revelando o descaso do atendimento oferecido pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) – Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande (MS), causou grande repercussão e chegou até o Ministério das Mulheres, em Brasília (DF).

O áudio, de 4 minutos e 4 segundos, gravado pela vítima a uma amiga horas antes de morrer, revela que a equipe da DEAM não deu a assistência e atendimento necessários à jornalista.

Vanessa disse, na gravação, que a equipe da DEAM a atendeu de maneira fria, seca e que ficou impactada com o descaso no atendimento oferecido à mulher vítima de violência.

“Fui tentar explicar toda a situação e a delegada me tratou bem prolixa sabe, bem fria e seca. Eu estou bem impactada com o atendimento da Casa da Mulher Brasileira. Se eu, que tenho toda a instrução e escolaridade, sou tratada dessa maneira, imagina uma mulher vulnerável, uma pobrezinha, chegar lá toda vulnerável, sem ter uma rede de apoio nenhuma… Essas que são mortas, essas que vão para a estatística do feminicídio”, contou a jornalista a uma amiga, por meio de áudio, em um aplicativo de mensagem.

Caio tem passagens pela polícia por violência contra outras mulheres e Vanessa queria entender melhor a ficha criminal do ex-noivo, mas, a delegada se recusou a falar.

“Ela falou para mim que não podia passar o histórico dele, mas que eu já sabia, porque ele mesmo tinha falado de agressões. Aí eu falei, não, eu queria entender a natureza dessas agressões, Aí ela falou, não, você não vai, eu não posso passar isso aí, é sigiloso. Parece que tudo protege o cara, o agressor”, detalhou a vítima.

Na quinta-feira, as delegadas da DEAM, Elaine Benicasa e Analu Ferraz, afirmaram, em coletiva de imprensa, que todo o apoio da Polícia Civil foi prestado à jornalista, inclusive com oferecimento de alojamento e abrigo na DEAM, mas, o áudio contradiz o discurso feito pelas delegadas.

O áudio impactou a sociedade sul-mato-grossense, gerou indignação, comoção, escândalo nas redes sociais na noite desta sexta-feira (14) e foi parar em Brasília. Por conta do ‘alvoroço’, o Ministério das Mulheres divulgou uma nota oficial na madrugada deste sábado (15).

A nota diz que o Ministério das Mulheres encaminhou um ofício à Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul solicitando a abertura de procedimento investigativo para apurar o atendimento prestado à jornalista Vanessa Ricarte e ao Ministério Público a respeito de providências a serem tomadas.

A equipe do Ministério das Mulheres vem a Campo Grande, ainda neste final de semana, para dialogar com representantes da rede de atendimento.

De acordo com o órgão, o percurso de Vanessa até sua casa não poderia ter ocorrido sem a escolta da Patrulha Maria da Penha, de acordo com o protocolo de avaliação de risco para mulheres em situação de violência e que orienta o atendimento na Casa da Mulher Brasileira.

O assassinato de Vanessa acende uma série de erros da segurança pública na assistência prestada ao atendimento da mulher vítima de violência.

Leia a nota na íntegra:

“No papel de monitorar, supervisionar e fiscalizar a efetividade das políticas e serviços destinados a mulheres em situação de violência, o Ministério das Mulheres encaminhou um ofício à Corregedoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul solicitando a abertura de procedimento investigativo para apurar o atendimento prestado à jornalista Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio na última quarta-feira, e ao Ministério Público a respeito de providências a serem tomadas.

Em áudio veiculado nesta sexta-feira (14), Vanessa descreve ter informado, durante atendimento na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Campo Grande, a decisão de retornar até sua casa, onde estava o agressor, Caio Nascimento. O percurso não poderia ter ocorrido sem a escolta da Patrulha Maria da Penha, de acordo com o protocolo de avaliação de risco para mulheres em situação de violência e que orienta o atendimento na Casa da Mulher Brasileira.

A equipe do Ministério das Mulheres viaja a Campo Grande ainda neste final de semana para dialogar com representantes da rede de atendimento. O órgão se solidariza com familiares, amigos e amigas de Vanessa e reafirma o compromisso de atuar pela prevenção e enfrentamento a todos os tipos de violência contra as mulheres, em especial o feminicídio, com investimentos em diversas políticas públicas focadas em informação e em atendimento. Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”.

O ASSASSINATO

Jornalista, Vanessa Ricarte, de 42 anos morreu esfaqueada pelo noivo, Caio Nascimento, de 47 anos, na noite de quarta-feira (12), no Jardim São Bento, em Campo Grande.

Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital Santa Casa, passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. A morte foi confirmada por amigos em um grupo de jornalistas do WhatsApp às 23h55min de quarta-feira (12).

Caio está preso na DEAM.

Eles namoravam há 4 meses e moravam juntos. Ele tem passagens pela polícia por roubo, tentativa de suicídio, ameaça e violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

A jornalista iria completar mais um ano de vida no próximo domingo (16). Ela era assessora de imprensa do Ministério Público do Trabalho (MPT) e se formou em jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

CAMPO GRANDE

Grávida morre em colisão entre carro x moto no Pioneiros

Chovia muito na hora do acidente e as condições de visibilidade eram baixíssimas

14/02/2025 08h35

Avenida foi interditada por algumas horas

Avenida foi interditada por algumas horas DIVULGAÇÃO

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Maiara Moraes de Souza, de 31 anos, morreu em colisão entre carro e moto, na rua Francisco dos Anjos, região do bairro Pioneiros, próximo ao cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, ela estaria grávida, mas não se sabe de quantos meses.

De acordo com o boletim de ocorrência, Maiara conduzia uma motocicleta Honda CG, quando tentou ultrapassar um veículo e colidiu frontalmente com um Fiat Palio.

Ela bateu no vértice anterior esquerdo do automóvel. Chovia muito na hora do acidente, a pista estava molhada e as condições de visibilidade eram baixíssimas.

A vítima morreu na hora, antes mesmo da chegada do socorro.

Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados, mas a vítima já estava sem sinais vitais.

Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e funerária também compareceram ao local para efetuar os procedimentos de praxe.

O motorista do carro não apresentava sinais de embriaguez, mas, mesmo assim, fez teste do bafômetro, que deu negativo. A via foi totalmente interditada por algumas horas e posteriormente liberada.

Os pertences de Maiara – bolsa preta, celular, capacete e crachá da Santa Casa – foram entregues à delegacia a qual foi feito o boletim de ocorrência.

Após ser avisado do acidente, o irmão da vítima compareceu a delegacia para retirar os pertences da irmã. A motocicleta foi encaminhada ao pátio de uma empresa.

OUTRO ACIDENTE COM MORTE

Militar do Exército Brasileiro, Marcos Vinícius Fernandes, de 21 anos, morreu em colisão entre carro x moto, em 4 de fevereiro, na esquina das avenidas Ludio Martins Coelho e Nereu Ramos, no Jardim Bonança, em Campo Grande.

O motociclista, que conduzia uma Honda CG preta, furou o sinal vermelho em alta velocidade e colidiu brutalmente contra um Volkswagen Gol branco. 

Ele morreu na hora. O motorista do carro não se machucou. 

 

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