A policial civil, de 37 anos, irmã do policial militar suspeito de matar o pedreiro Wilson Meaurio, de 41 anos, foi solta após pagamento de fiança. Ela responde por disparo de arma de fogo, que teria efetuado no momento em que um grupo de seis pessoas tentavam arrombar o portão da residência em que o policial militar estava se refugiando.
Conforme nota de esclarecimento divulgada pela Polícia Militar, o PM trafegava pela Rua Barão de Limeira, quando teve o caminho bloqueado por um grupo de cinco ou seis pessoas, que por motivo ainda desconhecido, começaram a danificar o veículo do policial, quebrando todos os vidros.
Ainda conforme a nota, o PM foi agredido, sofrendo várias lesões pelo corpo e conseguiu escapar, se abrigando em uma residência próxima ao local. Ele teria ligado para a irmã, que é policial civil, para pedir ajuda.
Quando ela chegou, segundo a PM, o grupo estaria tentando adentrar a residência, então, a policial civil efetuou disparos ao alto para dispersar o grupo, que se alojou em residência vizinha, momento em que o policial militar efetuou os disparos contra o grupo, ferindo uma mulher de 37 anos, dois adolescentes, de 15 e 16 anos e uma criança de 10 anos, além de matar o pedreiro Wilson.
Há informações de que logo após o desfecho da ocorrência, quando as vítimas já estavam sendo socorridas, um outro irmão do soldado, que também é policial militar, sabendo da ocorrido, se deslocou ao local do fato e teria ameaçado integrantes do grupo caso ocorresse alguma coisa com seu irmão. Este PM também foi levado à delegacia e autuado por ameaça.
O Comandante Geral da PM informa que além da investigação, que será realizada pela Polícia Civil, a Polícia Militar também instaurará procedimento administrativo para apurar as circunstâncias da ocorrência e o envolvimento do policial. O soldado da PM após o registro do flagrante será encaminhado ao Presídio Militar Estadual e submetido à avaliação psicossocial.