Cidades

TRÊS LAGOAS

População e vereadores se unem para evitar retirada de animais de lagoa

População e vereadores estão se unindo para acabar com projeto de promotor

SARAH MININI, DE TRÊS LAGOAS

24/09/2015 - 18h15
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A solicitação feita pelo Promotor de Meio Ambiente de Três Lagoas (MS), Antônio Carlos Garcia de Oliveira, para que os animais que habitam na Lagoa maior sejam retirados imediatamente, gerou certa indignação da população três-lagoense que desde então vem se manifestando pelo Facebook contra a conduta do promotor. A indignação inclusive ganhou força com o apoio dos vereadores, que por meio de sua assessoria de comunicação estão utilizando o perfil da Câmara Municipal para lançar ideias e sugestões para que os animais sejam mantidos no local.

Entre esta quarta e quinta-feira duas artes foram publicadas com montagens de jacaré e capivara com os dizeres: “Então Grade resolve?”, e “Então vocês querem nos tirar de casa para nos proteger?”, chamando a população para opinar a respeito. As artes se transformaram em virais e até o final da tarde de hoje (24), somente da página da Câmara havia cerca de 30 compartilhamentos.

Nos comentários poucas pessoas são favoráveis a retirada dos animais, as pessoas preferem a implantação de grades. Outras situações identificadas ainda na tarde de ontem trouxeram a tona novos debates.


 

 

 

 

 

 

 

 

O jornalista Ricardo Ojeda utilizou sua página pessoal para apresentar a imagem de duas mulheres tocando a calda do Jacaré para uma selfie, junto à imagem ele escreveu um comentário afirmando que a “irresponsabilidade das pessoas pode gerar ações de proteção aos animais que não necessariamente são positivas a eles”. Apenas em sua página esse post gerou quase 20 compartilhamentos, dentre eles o do consultor em Turismo Idevaldo Garcia Leal Junior com o seguinte dizer: “Do ponto de vista do turismo e muito positivo a presença dos animais, porém é preciso dotar o local de serviços como a presença permanente de um monitor ambiental, possibilitando a conscientização das pessoas, assegurar a segurança e agregar valor a visitação do atrativo! Na lagoa falta gestão, falta gente capacitada”, disse.

Sobre o assunto, Antônio Rialino, o secretário de Meio Ambiente de Três Lagoas afirma que não pretende fazer a retirada total dos animais, até porque, antes é necessário respeitar uma legislação e procedimentos a serem cumpridos, e, portanto, o objetivo é realmente fazer uma audiência pública, para a implantação de um plano de manejo que permita tornar a Lagoa uma unidade de conservação. 

Cidades

Militar do Exército tem armas apreendidas após denúncia de violência psicológica

Na residência, em um município de Mato Grosso do Sul, a polícia encontrou duas espingardas, uma pistola 9 mm e mais de 200 munições

15/05/2025 18h00

Divulgação PCMS

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A Delegacia de Atendimento à Mulher recebeu a denúncia contra um militar do Exército, de 49 anos, que teria cometido violência psicológica contra a ex-companheira.


A vítima relatou à equipe policial que sofreu abuso psicológico por parte do ex-companheiro e que ele tinha acesso a armas de fogo


O caso ocorreu no município de Coxim, localizado a aproximadamente 270 km de Campo Grande.
A Justiça concedeu o mandado de busca e apreensão, e os policiais ingressaram na residência do suspeito, onde realizaram a apreensão das armas de fogo.


No local, foram encontradas uma espingarda calibre 28, uma espingarda calibre 22, uma pistola calibre 9 milímetros, 36 munições calibre 9 milímetros, 208 munições calibre 22 e uma luneta.


A luneta é um instrumento óptico usado como mira para facilitar tiros a longa distância.
A equipe documentou o registro do armamento apreendido.

Saiba o que é violência psicológica

A violência psicológica é uma das formas de abuso às quais a mulher pode ser submetida. Por não deixar marcas físicas, é considerada uma das agressões mais devastadoras.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), um dos principais desafios é identificar a prática desse crime.

Comportamentos comuns de quem comete violência psicológica incluem:

  • ameaça;
  • constrangimento;
  • humilhação;
  • manipulação;
  • ridicularização;
  • intimidação;
  • chantagem;
  • limitação do direito de ir e vir.

Em abril deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que aumenta a pena para a violência psicológica, inclusive no ambiente virtual e com o uso de inteligência artificial.


Para se ter ideia, em 2024 o Disque 180 já registrou mais de 100 denúncias relacionadas a esse crime.
A pena para esse tipo de violência está prevista no artigo 147-B do Código Penal Brasileiro, pela Lei nº 14.188/2021, e prevê prisão de seis meses a dois anos, além de multa.
 

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FALSO CRIME

Funcionário vende carro da empresa no Paraguai e finge ter sido roubado

Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil, mas acabou acabou preso após investigação constatar falsa comunicação de crime; situação tem sido frequente na fronteira

15/05/2025 17h45

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira

Falsa comunicação de crime tem sido frequente na fronteira Foto: Divulgação / PC

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Um homem de 39 anos, morador do Paraná, foi preso após negociar e vender o veículo da empresa na qual trabalhava no Paraguai e regstrar um boletim de ocorrência, em Mundo Novo, fingindo ter sido roubado.

De acordo com a Polícia Civil, o homem procurou a delegacia nessa quarta-feira (14), afirmando que trafegava por Mundo Novo com um veículo Ford cargo, quando supostamente teria sido abordado por três indivíduos armados.

Na versão do motorista, ele afirmou que sofreu grave ameaça e foi coagido a dirigir até o Paraguai.

No país vizinho, ele teria sido libertado e conseguiu retornar para Mundo Novo, onde registrou o boletim de ocorrência.

Os policiais realizaram diversas diligências na tentativa de encontrar os criminosos, mas as investigações constataram que se tratava de uma fraude e que o motorista inventou o roubo para justificar o sumiço do caminhão para seus empregadores.

Ele  foi autuado em flagrante pelos crimes de apropriação indébita e comunicação falsa de crime e segue preso.

Outro caso

Outra situação semelhante ocorreu na última terça-feira (13), também em Mundo Novo. 

Um homem de 38 anos, morador de Corbélia (PR), também compareceu a delegacia afirmando ter sido vítima de roubo.

Ele fisse que trafegava com um veículo também Fiat Cargo por Mundo Novo, quando foi abordado por dois indivíduos armados que anunciaram o assalto e o levaram para região de fronteira seca, onde a suposta vítima teria permanecido por algumas horas, encapuzado e restrito de sua liberdade.

Porém, durante entrevista com o delegado responsável e investigadores, o homem apresentou algumas contradições.

Investigações constataram que o roubo, de fato, nunca ocorreu e que o veículo em questão havia sido apreendido com produtos contrabandeados, no município de Guaíra (PR).

Confrontado, o suspeito confessou a tentativa de fraude, afirmando que após a apreensão do veículo no estado do Paraná, decidiu ir para Mundo Novo e registrar uma falsa ocorrência de roubo.

Ele também foi indiciado por falsa comunicação de crime e poderá ser processado no Estado do Paraná, pelo crime de contrabando.

Comum na fronteira

Segundo a Polícia Civil, este tipo de comunicação falsa de crime tem sido frequente na região de fronteira e, na maioria das vezes, os criminosos visam aplicar o chamado "golpe do seguro".

A Polícia Civil reforça o alerta de que simular crimes é uma prática criminosa que compromete os recursos da segurança pública e prejudica o atendimento a vítimas reais.

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