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Preço da energia pode subir com privatização de usinas, diz governo

Preço da energia pode subir com privatização de usinas, diz governo

G1

06/07/2017 - 15h29
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O governo quer permitir que a Eletrobras privatize usinas hidrelétricas que tiveram suas concessões renovadas em 2012, o que deve elevar o preço da energia gerada por essas usinas. O secretário-executivo de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse nesta quinta-feira (6) que a energia será vendida a preço de mercado, acima do que é cobrado no regime de cotas.

Atualmente as usinas da Eletrobras que tiveram suas concessões renovadas em 2012 funcionam sob o regime de cotas. Isso permitiu uma redução média de 20% na conta de energia em 2013. Sob o regime de cotas, o preço da energia é menor e toda geração dessas usinas é destinada ao mercado cativo, que são os consumidores atendidos pelas distribuidoras de energia.

Apesar de o custo da energia ficar mais caro, Pedrosa disse que a alta na tarifa de luz paga pelos consumidores pode ser compensada pela redução de encargos. A proposta do governo é destinar parte da outorga obtida pela venda das usinas para abastecer a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A CDE é um fundo setorial bancado pelos consumidores de energia e que paga por programas sociais como o Luz para Todos e a tarifa social.

“O valor [da outorga] será dividido com Tesouro, Eletrobras e consumidor, abatendo nas tarifas. Um conjunto de efeitos que o saldo pode ser positivo para o consumidor. O consumidor pode até pagar uma energia mais cara, mas ele vai pagar menos encargos”, disse.

Ao vender as usinas do regime de cotas, o governo também quer ajudar a Eletrobras a reduzir o seu nível de endividamento.

Novo marco legal

As mudanças propostas estão no projeto do novo marco legal do setor elétrico, que ficará em consulta pública por 30 dias. O atual marco regulatório é de 2004 e foi lançado pela então ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff. Em 2012, então como presidente, Dilma também comandou uma profunda mudança no setor. Ela deu aval para a renovação das concessões de geração de energia que estavam prestes a vencer, o que possibilitou a redução da tarifa de energia.

A longo prazo, afirmou Pedrosa, os consumidores terão mais transparência e serão beneficiados pela redução de custos do setor. O governo quer diminuir, por exemplo, os encargos pagos na conta de luz, incluindo subsídios que são bancados pela CDE.

Menos indenização a empresas

A proposta do novo marco legal pode reduzir o valor que será pago pelos consumidores em indenização para empresas de transmissão. Desde o início de 2017, a conta de luz inclui uma remuneração para concessionárias de transmissão de energia por investimentos feitos antes do ano 2000 e que não foram completamente pagos pelas tarifas de energia.

Segundo Pedrosa, a proposta por reduzir em R$ 1,5 bilhão por ano o que deve ser pago pelos consumidores ao longo dos próximos oito anos. Esses recursos poderão ser parcialmente compensados pela Reserva Geral de Reversão (RGR), que é um encargo pago pelas empresas.

A RGR tem um fluxo anual de cerca de R$ 1,5 bilhão, que poderá ser usado para pagar parte da indenização e reduzir o custo para o consumidor, afirmou Pedrosa.

Mercado livre

O novo marco também vai ampliar o número de consumidores que podem optar pelo mercado livre, onde a compra e venda de energia é negociada diretamente entre a usina e o cliente. O projeto reduz de 3.000 quilowatts (kW) para 75 kW a demanda mínima de quem pode entrar no mercado livre. A mudança será gradual até 2028.

O consumidor residencial ainda fica de fora deste mercado. O texto prevê que futuramente o Ministério de Minas e Energia poderá reduzir ainda mais o piso para que os consumidores possam comprar energia no mercado livre.

Medida Provisória

O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que sabe das dificuldades políticas de aprovar grandes mudanças. “Eu não desconheço o cenário político que estamos vivendo. Agora temos uma pauta aqui também bastante relevante do nosso ponto de vista e que não pode ficar paralisada”, disse.

A proposta é que a mudança seja enviada como medida provisória para acelerar a tramitação. “Nós sabemos a diferença de tramitação quando o texto é enviado como projeto de lei e como medida provisória”.

A proposta de novo marco legal deve ser enviada como Medida Provisória em setembro, após o período de consulta pública. O texto também deve dar previsão legal para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorize a cobrança de valores diferentes pela energia, dependendo do horário de consumo.

A Aneel já aprovou para o início de 2018 o início da chamada tarifa branca, que permitirá a cobrança diferenciada por horário. Segundo o Ministério de Minas e Energia, havia uma insegurança jurídica se a Aneel poderia ou não autorizar essa cobrança diferenciada para os consumidores residenciais, o que será resolvido com a publicação da MP.

Com a tarifa branca, se o consumidor que usar a energia fora do horário de pico pagará mais barato. Em compensação, pagará mais caro se consumir energia no horário de ponta, que é o horário de maior consumo de energia.

Oportunidade

IFMS abre mais de 400 vagas para cursos de idiomas gratuitos

As vagas contemplam tanto quem possui a 5ª série completa quanto alunos e funcionários da instituição, que têm até o dia 15 de janeiro para realizar a inscrição

10/12/2024 18h45

Imagem Divulgação

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O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está ofertando 450 vagas para cursos de idiomas em diversos campi, incluindo Campo Grande.
As vagas são para cursos de espanhol, inglês e Libras, nos níveis básico e intermediário.


Interessados em aprender um novo idioma têm até o dia 15 de janeiro de 2025 para realizar a inscrição na Página do Candidato, disponível no link: https://selecao.ifms.edu.br/login.

Na página, o aluno terá acesso à Central de Seleção do IFMS, onde poderá consultar o edital e verificar todas as regras do processo seletivo.

O instituto ressalta que tanto a inscrição quanto a oferta dos cursos são gratuitas. Podem participar das aulas estudantes que tenham completado o ensino fundamental I (5ª série).

Distribuição de vagas


Haverá vagas divididas entre estudantes e servidores do IFMS, além de vagas destinadas ao público externo (sem vínculo com o instituto). Os campi que estão ofertando os cursos são:

  • Campo Grande;
  • Coxim;
  • Naviraí;
  • Ponta Porã;
  • Três Lagoas.


Nível Básico II


Estudantes inscritos a partir do nível básico II (de turmas com aulas em andamento) deverão realizar uma prova para avaliar seus conhecimentos e determinar a turma em que disputarão a vaga.

A modalidade do teste de nivelamento será remota (on-line), e a data será divulgada na Central de Seleção até o dia 17 de janeiro.

Importante: os candidatos que atingirem a nota mínima para a vaga ainda participarão de um sorteio eletrônico, considerando a etapa e as vagas disponíveis no campus escolhido.

Cronograma do processo seletivo

  • Inscrições: até 15 de janeiro de 2025;
  • Teste de Nivelamento: 17 de janeiro;
  • Sorteio Eletrônico: 7 de fevereiro;
  • Classificação final e convocação: 14 de fevereiro;
  • Início das aulas: 10 de março.


Cursos


A Formação Inicial e Continuada (FIC), por meio do Centro de Idiomas (Cenid), ofertará os cursos de espanhol, inglês e Libras.

As vagas estão disponíveis para estudantes e para a comunidade externa. Os cursos serão divididos em duas etapas, cada uma composta por três semestres. O certificado emitido terá validade nacional e apresentará o nível de competência linguística alcançado ao final de cada etapa.


Dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail: [email protected].

Confira o edital

 

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Golpe

Criminosos utilizam foto de Vander Loubet para aplicar golpes no WhatsApp

Deputado recomendou que conhecidos bloqueiem e denunciem número suspeito em caso de contato

10/12/2024 18h14

Vander Loubet teve celular clonado e estelionatários tentaram aplicar golpes usando seu nome

Vander Loubet teve celular clonado e estelionatários tentaram aplicar golpes usando seu nome Divulgação

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O deputado federal Vander Loubet (PT) usou as redes sociais, nesta terça-feira (10), para alertar seus conhecidos sobre tentativas de golpes com seu nome por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Em seu perfil no Instagram, o deputado informou que golpistas utilizaram sua foto oficial, e a cadastraram no número (61) 98194-7087. Durante as mensagens - enviadas a conhecidos do parlamentar - os criminosos pediram dinheiro, documentações e doações em seu nome.

Na postagem, o congressista ressaltou que não adota esse comportamento. Nesse sentido, o deputado recomendou a quem receber qualquer mensagem suspeita, denunciar o contato imediatamente. 

"Tem gente tentando se passar pelo deputado Vander Loubet... não dê atenção! Bloqueie e denuncie!", disse.

Loubet não foi o único político de MS a ter o número de celular clonado

Na última quarta-feira (4), estelionatários tentaram aplicar golpes usando nome do secretário executivo de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Artur Falcette. Além de acessarem e-mail, os criminosos também acessaram informações pessoais.

A informação foi divulgada pelo próprio secretário executivo em suas redes sociais na última quinta-feira (5). Na postagem, Falcette afirmou que o celular foi clonado durante a noite, e junto com o aparelho, os criminosos clonaram seu WhatsApp.

Assim, os estelionatários tentaram aplicar golpes na rede de contatos, pedindo dinheiro em nome de Falcette. Não há informações se alguém realizou as transferências solicitadas pelos criminosos.

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