Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeito vai recorrer ao MPF para buscar reabertura da Santa Casa

A administração do hospital fechou os portões do pronto-socorro

TAINÁ JARA E DANIELLA ARRUDA

06/08/2017 - 11h48
Continue lendo...

Após fazer apelo público nas redes sociais para que a diretoria da Santa Casa presenteie Campo Grande com a reabertura do pronto-socorro — com os portões fechados com cadeados desde a noite de quarta-feira, o hospital barrou até mesmo entrada da unidade de resgate do Corpo de Bombeiros —, o prefeito Marcos Trad (PSD) vai recorrer ao Ministério Público Federal (MPF) para que os atendimentos sejam retomados.

“Nós vamos conversar  diretamente com o MPF. Eles fazem parte da gestão, para que eles analisem se há necessidade ou não dessa intervenção. Porque, se eles (diretoria da Santa Casa) estão fechando as portas, dá a impressão de que não têm mais condições”, declarou neste domingo, durante agenda pública.

Desde a última quarta-feira, a administração da Santa Casa de Campo Grande fechou os portões do pronto-socorro alegando superlotação. Emergência, centro cirúrgico, pós-operatório e leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estariam operando 60% acima da capacidade.

Entretanto, no último sábado imagens enviadas à reportagem do Correio do Estado mostravam macas desocupadas na Unidade. Também durante a noite de sábado, dois porteiros do hospital foram detidos por impedir a entrada de unidade de resgate do Corpo de Bombeiros. Os militares transportavam paciente com diversas fraturas e hemorragia.

A gravidade do quadro levou o prefeito a postar um vídeo em sua página no Facebook, fazendo um apelo aos diretores da Santa Casa para reabrir o hospital.

Além de lamentar que “não há nada mais triste do que buscar socorro para um irmão nosso, para alguém que a gente ama e encontrar as portas fechadas” — alertando ainda que “o sofrimento será eterno para quem perder um ente querido porque os portões estão fechados”—, Trad também lembra que neste mês Campo Grande completa 118 anos e pede aos diretores, como presente de aniversário da Capital, “que sejam parceiros e abram as portas da Santa Casa”.

Ontem, durante agenda pública, o prefeito reiterou que os repasses do município estão em dia e classificou a atitude de fechamento da Santa Casa como “radical”.

“Isso não se faz, um gestor de uma entidade filantrópica, não poderia decidir (pelo fechamento), ou a sua diretoria, pois eles estão mexendo com vidas. Dificuldades eu também tenho na Prefeitura, se eu fosse pensar em todas as secretarias que estão passando por dificuldades, todas elas estariam fechadas.Tem que ter maturidade, responsabilidade e buscar alternativas para cada vez mais atender a população e nunca fechar as portas com cadeado”, criticou.

Ultima Ratio

Ministro do STF manda Sérgio Martins, presidente do TJMS, voltar ao cargo

Cristiano Zanin não viu indícios de que Martins era beneficiado do esquema de venda de sentenças; outros quatro desembargadores seguem afastados

09/12/2024 15h40

Sérgio Martins, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, voltará ao cargo

Sérgio Martins, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, voltará ao cargo Gerson Oliveira/Arquivo

Continue Lendo...

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Sérgio Martins, voltará ao cargo que ocupa. A determinação para que ele retorne às atividades é do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin. 

Martins estava afastado da função desde 24 de outubro, quando foi deflagrada a Operação Ultima Ratio, juntamente com outros quatro colegas desembargadores.

A Polícia Federal investiga ele e os desembargadores Sideni Soncini Pimentel (presidente eleitor do TJMS), o vice-presidente eleito, Vladimir Abreu da Silva; além Marcos José de Brito Rodrigues e Alexandre Bastos por envolvimento em um esquema de venda de sentenças.

Cristiano Zanin, segundo o Portal Uol, atendeu a pedido do advogado de Martins, Rodrigo Mudrovitsch, que afirmou que não havia indícios de que Martins teria se beneficiado financeiramente da venda de decisões judiciais. 
Os outros quatro desembargadores afastados do cargo seguem usando tornozeleira eletrônica e com a proibição de comunicar com os outros investigados. 

Fontes ligadas ao Poder Judiciário já haviam afirmado ao Correio do Estado, sob condição de anonimato, que esperavam pela liberação de Martins. Dentro da corte, o entendimento é de que as acusações contra ele, de fato, têm pouca robustez. 

Também estão afastados de seus cargos, com uso de tornozeleira eletrônica e impedidos de se comunicar com outros investigados, o conselheiro do TCE-MS Osmar Domingues Jeronymo e seu sobrinho Danillo Moya Jeronymo, servidor comissionado do TJMS.

O balcão

As vendas de decisões, popularmente conhecidas como vendas de sentenças, ocorriam de diversas formas e em vários processos. Um caso emblemático envolve desembargadores do TJMS, que aceitaram decisões baseadas em uma escritura falsa, lavrada no estado do Paraná, para transferir a propriedade de uma fazenda em Maracaju.

Há casos que envolvem o desembargador Marco José Brito Rodrigues, como o que ajudou um colega do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS): o procurador de Justiça Marco Antônio Sottoriva, que havia feito um mau negócio na compra de uma fazenda. Sottoriva queria desistir da compra e enfrentava um contencioso de R$ 5 milhões na Justiça com a outra parte.

Brito Rodrigues decidiu sem ler o processo, delegando ao seu assessor a elaboração da decisão, e atendeu ao pedido do amigo. Posteriormente, Sottoriva conseguiu um acordo para se livrar de pagar parcelas, aluguéis e lucros cessantes no desfazimento do negócio. Sottoriva agradeceu a Brito pela decisão favorável: “Graças a Deus e a seu trabalho”.

Há também o caso do ex-prefeito de Bodoquena, Jun Iti Hada, que pediu para parcelar a compra de uma decisão (para rescindir uma sentença em que ele havia sido condenado) em duas vezes, além de decisões favoráveis para soltar traficantes.

Assine o Correio do Estado

Corumbá

Homem sofre afundamento de crânio após queda de 8 metros

A vítima sofreu afundamento de crânio e, até o momento, não há informações sobre os motivos da queda nem sobre o seu estado de saúde. O homem segue em observação no hospital de Corumbá.

09/12/2024 15h30

O homem foi encontrado em córrego

O homem foi encontrado em córrego Imagens/ Reprodução- Diário Corumbaense

Continue Lendo...

Um homem, ainda não identificado, foi socorrido neste final de semana após cair de uma altura de oito metros em um córrego, no município de Corumbá, a 429 quilômetros de Campo Grande. A vítima sofreu afundamento de crânio e, até o momento, não há informações sobre os motivos da queda nem sobre o seu estado de saúde.

A vítima foi encontrada na Rua Dom Aquino, na região central de Corumbá. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e localizaram o homem dentro do córrego.

Conforme apuração do site Diário Corumbaense, a vítima sofreu afundamento ósseo na região frontal da testa e teve a boca e o nariz contusos. Ele recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado ao pronto-socorro de Corumbá.

Até o momento, não há informações sobre o seu estado de saúde.
 

 

Assine o Correio do Estado

 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).