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Prefeitos do PMDB estão divididos entre Dilma e Serra

Prefeitos do PMDB estão divididos entre Dilma e Serra

Maria Matheus

26/01/2010 - 07h20
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Prefeitos do PMDB estão divididos entre apoiar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), à Presidência da República e a do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Parte deles deve pedir votos ao candidato indicado pelo governador André Puccinelli (PMDB), outros declararam apoio a Di lma, i ndependentemente da posição do governador ou do diretório estadual do PMDB. Ontem, em evento realizado na Assomasul, o prefeito de Anastácio Cláudio Valério da Silva, admitiu a preferência por Dilma. “Sou muito fã do Lula. Ainda estou estudando, mas acho que o Lula foi um bom presidente”, afirmou. Embora também tenha demonstrado maior simpatia por Dilma, a prefeita de Nioaque, Ilca Domingos, disse que seguirá a orientação do partido. “Vejo que o Serra vem com uma candidatura já desgastada, acho que tem que ser revigorado. As pessoas com que tenho conversado não querem apoiar o Serra, mesmo aquelas que não querem a Dilma. Mas eu vou ouvir a maioria do PMDB”. Para Jun Iti Hada, prefeito de Bodoquena, o PMDB deveria lançar candidato próprio, mesmo que não vença a disputa. O governador do Paraná, Roberto Requião, que na sexta-feira deve vir a Campo Grande, lançou sua précandidatura. “É um partido grande, bem estruturado no País, não podemos fugir de lançar candidato próprio. Enquanto não lança, vamos ficar na rabeira de outros partidos”, avaliou Jun. “Iria fortalecer o partido para, futuramente, termos reais condições de ganhar”. Mas para Cláudio Valério, o PMDB não tem nome que unifique a sigla para viabi l izar a cand idatura própria ao Planalto. “Não tem nome para concorrer. O Requião gosta muito de inventar essas coisas, mas não tem cacife para disputar com os dois nomes que estão postos.” Se o PMDB não lançar candidato, Jun pretende seguir a orientação da direção nacional. “Vai depender dos acertos que fizerem lá em cima, temos que trabalhar em bloco. Acho que se o partido formar uma coalizão em nível federal, os municípios e estados deveriam seguir a mesma tendência”, opinou. O prefeito de Brasilândia, Antônio de Pádua Thiago, vai seguir a orientação do governador, assim como a prefeita Dinalva Mourão, de Coxim, o prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman e o vice-prefeito de Jardim, Carlos Grubert. “Se nosso governador fizer coligação com o PT, não vejo problema nenhum em apoiar a candidata do PT, seja a Dilma ou quem quer que seja. Meu vice é do PT e tenho um bom relacionamento com o partido”, declarou Antônio Thiago. Fauzi, por sua vez, assegura não ter preferência pessoal porque, segundo ele, não existem muitas diferenças nas propostas de Serra e Dilma. “Sou um soldado do governador, estou no grupo político dele e acompanho a decisão que ele tomar”, disse Fauzi. Miscelânea Alguns prefeitos apontam a tendência a apoiar candidatos de diferentes chapas, elegendo o critério de afinidade ou de “contribuição para com o município” para escolher aqueles a quem pedirão votos. Assim, independentemente da posição do governador ou do diretório nacional, muitos prefeitos vão pedir votos para candidatos de outros partidos para as vagas de deputado e senador, principalmente. C l áud io Va lé r io, p or exemplo, pretende pedir votos em Anastácio para Waldemir Moka (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT) para o Senado, embora eles concorram em chapas distintas. O primeiro disputa com o senador Valter Pereira a indicação do PMDB para concorrer na chapa de Puccinelli. O petista vai compor com o ex-governador José Orcírio dos Santos (PT). Para o prefeito de Bodoquena, boa parte dos prefeitos vai apoiar candidatos de chapas rivais. “Com certeza vai ter miscelânea”, afirmou. Ele também vai apoiar Moka e Delcídio para o Senado. “No caso de deputado federal, senador e deputado estadual, vão ter muitas composições”, afirmou. Decisão vertical A prefeita Ilca Domingos lamentou que o PMDB não tenha chamado seus prefeitos para discutir o processo sucessório. “É uma negociação de que basicamente fomos excluídos. Nunca fui chamada para ser ouvida em nenhum momento de negociação”, reclamou.

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Com salários de até R$ 4,8 mil prefeitura de MS abre 117 vagas

Ao todo serão ofertadas vagas para mais de 20 áreas em diversas especialidades; inscrições podem ser realizadas de 5 a 7 de maio

18/04/2025 11h00

Com salários de até R$ 4,8 mil prefeitura de MS abre 117 vagas

Com salários de até R$ 4,8 mil prefeitura de MS abre 117 vagas Divulgação

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Boa notícia para os concurseiros! A Prefeitura de Nioaque - localizado há 184km de Campo Grande, abriu as inscrições de processo seletivo para diversas especialidades. Ao todo serão 117 vagas.

Os salários variam de R$1.518,00 a R$4.809,72 - a depender da função e nível de qualificação exigido. De acordo com o edital, os cargos serão destinados a níveis que variam desde alfabetização até superior, nas áreas de:

  • psicólogo;
  • assistente social; 
  • enfermeiro; 
  • bioquímico; 
  • fonoaudiólogo; 
  • nutricionista; 
  • fisioterapeuta; 
  • farmacêutico; 
  • odontólogo; 
  • médico veterinário; 
  • técnico em raio X; 
  • técnico de enfermagem; 
  • técnico de laboratório; 
  • assistente administrativo; 
  • auxiliar de consultório dentário; 
  • agente comunitário de saúde; 
  • agente de combate às endemias; 
  • recepcionista; 
  • merendeira; auxiliar de serviços gerais; 
  • vigia;
  • motorista.

Os interessados em participar da seleção podem realizar as inscrições no período de 5 a 7 de maio, no site oficial da Prefeitura de Nioaque (aqui). Vale lembrar que cada candidato poderá inscrever-se para apenas um cargo, sendo vedada qualquer alteração da escolha após o encerramento do período de inscrições.

Para efetuar a inscrição, o candidato deverá preencher, de forma completa e correta, todos os dados e informações solicitados no Formulário de Inscrição de acordo com os documentos estabelecidos a serem apresentados à comissão, dentro de envelope tamanho A4, devidamente identificado com o nome e cargo pretendido.

O Processo de Seleção Simplificada consistirá em uma única etapa de análise de títulos que levará em consideração, prioritariamente, os requisitos necessários à função (formação acadêmica e/ou profissional), e o tempo de serviço na área.

São requisitos indispensáveis, para o exercício da função pretendida, que deverão ser comprovados no ato da contratação:

  • a) Ter sido classificado no processo seletivo simplificado;
  • b) Ser brasileiro nato ou naturalizado;
  • c) Estar quite com as obrigações militares (no caso do candidato masculino);
  • d) Estar quite com as obrigações eleitorais;
  • e) Possuir na data da inscrição idade mínima de 18 (dezoito) anos; sendo que para o cargo de motorista idade mínima de 21 (vinte e um) ano;
  • f) Possuir nível de escolaridade compatível com o informado na inscrição deste processo seletivo simplificado;
  • g) Estar em pleno gozo dos direitos civis e políticos;
  • h) Possuir plena aptidão física e mental para o exercício da função;
  • i) Apresentar os documentos exigidos e atender às demais condições de ingresso estabelecidas na legislação pertinente em edital.

O Contrato terá vigência de até 01 (um) ano, podendo ser prorrogado por igual período, conforme a
necessidade da administração pública, até o limite máximo de 02 (dois) anos.

Confira o edital completo abaixo: 

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Mulher é morta por ciúme em assentamento rural, o 8º feminicídio de MS

Identificado como "Bill", o homem fugiu após o crime e as equipes policiais seguem em diligência para levar o acusado à prisão

18/04/2025 10h30

 Moradora de Campo Grande estava no assentamento para visitar uma de suas comadres. 

Moradora de Campo Grande estava no assentamento para visitar uma de suas comadres.  Reprodução/PCMS

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Morta pelas mãos do então namorado após uma suposta briga por ciúmes, ontem (17) longe cerca de 70 quilômetros de Campo Grande, uma mulher de 41 anos, identificada como Ivone Barbosa da Costa, aparece como a oitava vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul. 

Conforme a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, esse feminicídio foi registrado no assentamento da zona rural de Sidrolândia batizado de Nazareth. 

Os policiais civis se juntaram aos agentes militares e Perícia Técnica, em trabalho na cena do crime durante toda a madrugada até o nascer do sol, uma vez que após o feminicídio com objeto "perfurocortante" o acusado fugiu do local. 

A polícia aponta, com base nos relatos colhidos até o momento, que a mulher de 41 anos era moradora de Campo Grande, mas estava no assentamento citado para visitar uma de suas comadres. 

A vítima fatal não estava desacompanhada, indo ao município vizinho junto de seu neto, de apenas cinco anos, além da presença do acusado pelo crime, que foi identificado até o momento apenas como "Bill". 

Morte em assentamento

Na residência da comadre, uma discussão teria começado entre os dois após o consumo de bebida alcoólica, motivada segundo apurações preliminares por ciúmes. 

Em escalada, o homem teria se munido de um "instrumento perfuro cortante", segundo a Polícia Civil em nota, e a discussão acabou resultando em agressão. 

Enquanto o conflito se desenrolava, dois filhos da dona da casa sofreram ferimentos leves ao tentarem impedir que as agressões evoluíssem. 

Com o objeto em mãos, Bill teria atingido diretamente a região da nuca de Ivone, o que fez com que a mulher de 41 anos morresse no local das agressões. 

Bill fugiu antes que a polícia e demais agentes chegassem ao local, com diligências em andamento nesta sexta-feira (18) Santa em busca da identificação e posterior prisão do acusado. 

Feminicídios em MS

Em 2025, antes dessa morte no assentamento em Sidrolândia, outras sete mulheres já haviam sido vítimas de feminicídio no Mato Grosso do Sul, como confirmado pelo painel estatístico da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). 

Pela ordem cronológica, o primeiro caso de 2025 foi a morte de Karina Corin, de 29 anos, nos primeiros dias de fevereiro, baleada na cabeça pelo ex-companheiro, Renan Dantas Valenzuela, de 31 anos. 

Já o segundo feminicídio deste ano no Estado foi a morte de Vanessa Ricarte, esfaqueada aos 42 anos, por Caio Nascimento, criminoso com passagens por roubo, tentativa de suicídio, ameaça, além de outros casos de violência doméstica contra a mãe, irmã e outras namoradas.

Após denúncia do Ministério Público de  Mato Grosso do Sul em quatro crimes, em caso de condenação e penas máximas aplicadas, o assassino de Vanessa pode pegar mais de 86 anos de cadeia, como abordado pelo Correio do Estado.

Os outros feminicídios de 2025 vitimaram: 

O sétimo caso de feminicídio registrado em 2025 foi o de Giseli Cristina Oliskowiski, morta aos 40 anos, encontrada carbonizada em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.

 

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