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CIDADE MORENA

Prefeitura abre inscrições de barracas para 23º Arraial de Santo Antônio em Campo Grande

Evento acontece na Praça do Rádio Clube na semana entre os dias 12 e 15 de junho de 2025

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No Diário Oficial de Campo Grande hoje (23), o Executivo Municipal trouxe a abertura das inscrições para comerciantes conseguirem uma barraca fixa na 23ª edição do Arraial de Santo Antônio da Capital, programado para acontecer entre os dias 12 e 15 de cada mês. 

Conforme o Executivo de Campo Grande, as inscrições devem ser feitas de forma presencial na sede do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), que fica localizada na Av. Fábio Zahran, nº 6000, no Bairro Amambaí. 

Os interessados têm até a próxima segunda-feira (26) para entregar suas inscrições no FAC, exclusivamente entre 09h e 11h, com a Prefeitura sanando dúvidas sobre o edital até lá através do seguinte endereço de e-mail: [email protected].

Sobre a abertura de envelopes para análise dos documentos, essa etapa trata-se de um procedimento interno realizado pela Comissão Especial no dia 27 de maio de 2025, às 14 horas, com divulgação dos resultados programada para a edição do dia 28 de maio do Diogrande. 

Importante explicar que, após esse processo, haverá o devido período de recurso dos candidatos não habilitados, marcado para acontecer entre 08h e 14h do dia 29 de maio.

Já no dia 30 de maio acontece o sorteio das 18 barracas previstas, com o devido resultado publicado no dia 02 de junho. 

A 23ª edição do Arraial neste 2025 acontece mais uma vez na Praça do Rádio Clube, espaço que contará com cadeiras e mesas dispostas para o público, com a festividade marcada para acontecer das 18h até a meia-noite. 

Conforme o Executivo, cada barraca deverá ficar responsável por certos pontos, como as vendas das próprias fichas, sendo cobrada a instalação de três jogos de mesas com quatro cadeiras (ambas de plástico) por cada um dos participantes selecionados. 

23º Arraial de Santo Antônio

Semelhante ao ano passado, a abertura para credenciamento de barracas para o arraial acontece distante cerca de duas semanas para a festividade em Campo Grande. 

Pessoais e intransferíveis, o credenciamento dos comerciantes não pode depois ser vendido, alugado ou cedido, sendo que cada barraca deverá vender exclusivamente o produto para o qual foi designada.

Também como em 2024, haverá disponibilização de duas tomadas por barraca (sendo uma de 110 volts e/ou uma de 220), sendo terminantemente proibido uso de “gambiarra”. 

Para esse ano há uma diminuição no total de barracas, sendo 21 no ano passado, porém as exigências para concorrer ao espaço seguem as mesmas, sendo necessária apresentação de: 

Cada barraca poderá levar lâmpadas, mas cada classificado fica restrito ao uso de somente um (01) micro-ondas; duas caixas térmicas e uma chapa, além de fornecer os devidos cestos e sacos plásticos para lixo. 

Cabe frisar que é expressamente proibido que menores de 18 anos tenham acesso à bebidas alcoólicas, com as barracas sendo obrigadas a colocar placa de advertência conforme norma do conforme Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) com o seguinte texto: 

“É expressamente proibida a venda de Bebidas alcoólicas aos menores de 18 (dezoito) anos, bem como é proibido o consumo pelos menores”.

Abaixo é possível encontrar a ficha de inscrição, disponibilizada na edição extra do Diogrande de ontem (22), que você pode ter acesso através dos computadores ou disponível para download em PDF em determinados aparelhos telefônicos. 

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DISPUTA

União expulsa K-Infra de rodovia carioca e MS "congela" leilão da Rota da Celulose

Em nota, o governo de MS diz que "que realizará diligências para a correta instrução do processo licitatório, interrompendo os prazos legais até o cumprimento das medidas necessárias"

12/06/2025 11h03

Consórcio K&G foi declarado vencedor do leilão na B3 no dia 8 de maio, mas o segundo colocado cobra a desclassificação

Consórcio K&G foi declarado vencedor do leilão na B3 no dia 8 de maio, mas o segundo colocado cobra a desclassificação

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Um dia depois de a empresa K-Infra ter sido expulsa da única rodovia que administrava no País, o Governo de Mato Grosso do Sul "congelou" o andamento do  leilão da chamada “Rota da Celulose”, o qual concedeu 870 quilômetros de estradas para a empresa que agora perdeu a concessão BR-393, no Rio de Janeiro. 

Em nota, o Governo do Estado informou “que realizará diligências para a correta instrução do processo licitatório, interrompendo os prazos legais até o cumprimento das medidas necessárias”. 

O anúncio de que a K-Infra havia perdido a concessão foi feito pelo Governo Federal no começo de junho. Por conta disso, o segundo colocado no leilão fez uma série de questionamentos e pediu a desclassificação do consórcio vencedor e solicitou que fosse declarado vitorioso. 

Consórcio K&G foi declarado vencedor do leilão na B3 no dia 8 de maio, mas o segundo colocado cobra a desclassificaçãoNota publicada pelo Governo de MS

Com quatro participantes, o leilão para concessão de 870 quilômetros de duas rodovias federais e três estaduais em Mato Grosso do Sul foi realizado no dia 8 de maio.

O vencedor foi o consórcio K&G, formado pelas empresas K-Infra e Galápagos Investimentos, que ofereceu desconto de 9% sobre o valor do pedágio a ser exigido nos 12 locais de cobrança. 

Porém, o consórcio que ficou em segundo lugar, comandado pelo fundo de investimentos XP, que havia oferecido desconto de 8%, fez uma série de questionamentos depois que a o DNIT e a ANTT anularam o contrato da única rodovia que o consórcio vencedor administrava no país, os 185 quilômetros da BR-393, no Rio de Janeiro. 

BARRADOS

O comunicado do Governo de MS informando a suspensão dos prazos saiu um dia depois de o Governo Federal literalmente expulsar a K-Infra da chamada Rodovia do Aço, conforme deixa claro nota publicada pela própria K-Infra. 

“A K-Infra Rodovia do Aço S.A. informa que, às 6h30 desta terça-feira (10), foi compelida a interromper todas as operações de atendimento ao usuário na BR-393 (km 101+900 ao km 286+400). Essa medida drástica decorre da decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de encerrar a concessão e de uma ordem imediata do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a retirada de todos os colaboradores da Concessionária das instalações da rodovia”, diz a nota da empresa.
 
“Essa determinação impediu a presença das equipes da Concessionária nas praças de pedágio e bases operacionais, tornando inviável a continuidade de qualquer tipo de atendimento. Isso significa que serviços cruciais como socorro médico, socorro mecânico, atendimento ao cliente e inspeção de tráfego, que antes estavam disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana, não serão mais prestados”, segue o comunicado. 

Além de garantir que fez uma série de investimentos, a empresa explica que “assumiu a concessão da BR-393 (Rodovia do Aço) no fim de novembro de 2018 em condições extremamente críticas: a rodovia estava prestes a ser devolvida, com multas, processos e obras não realizadas pela antiga concessionária. O processo de caducidade vem desse passivo herdado”. 
 
Em sua devesa, a K-Infra diz que apresentou “ao Ministério dos Transportes um plano robusto de modernização da rodovia, que previa investimentos de R$ 1.6 bilhão e que infelizmente não foi devidamente apreciado. Portanto, a caducidade representa uma punição a quem agiu com responsabilidade, superou desafios e entregou resultados concretos”.

A caducidade da concessionária já havia sido decidida pelo governo federal há meses, mas não havia sido oficializada porque a empresa havia conseguido uma liminar, derrubada na segunda instância. A empresa prometia entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar manter o contrato.

A K-infra argumentou que a caducidade, oficializada no dia 2 de junho, foi decretada "sem a devida observância ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal", disse, em nota.

"A decisão de caducidade, proferida de forma unilateral, representa uma punição desproporcional a quem escolheu agir diante do colapso de um contrato antigo e mal estruturado", afirmou.

A empresa disse ainda que a caducidade "envia uma mensagem preocupante a novos investidores" e "reforça percepções equivocadas de que apenas determinados grupos têm espaço no país".

Já o governo federal afirma que o processo deu diversas oportunidades para a concessionária se defender e tentar dar uma solução ao contrato, mas sem sucesso. 

“O processo foi longuíssimo, foi apreciado por diversos órgãos, todo o procedimento legal foi seguido, com ampla defesa da concessionária”, afirmou George Santoro, secretário-executivo do Ministério dos Transportes, conforme reportagem do jornal Valor Econômico.

Porém, fontes que participaram do processo disseram que a renegociação não foi aceita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) porque a K-Infra tinha pendências elevadas na dívida ativa da União e porque se avaliou que a empresa não teria condições de se financiar para fazer os investimentos propostos.
recurso.

ARGUMENTOS

No recurso apresentado pelo consórcio da XP, foram questionados os atestados técnicos do grupo e e supostos descumprimentos contratuais na Rodovia do Aço ocorridos entre 2014 e 2018. E são estes questionamento que levaram agora o Governo de MS a “congelar” o processo de concessão da Rota da Celulose.

O consórcio da XP afirma que “foram identificados diversos documentos emitidos ou autenticados fora do prazo determinado pelo edital”, como a ata de Assembleia de Reunião dos Sócios da Galapagos, o balanço patrimonial do exercício de 2024 da K-Infra, entre outros, e questiona a saúde financeira da K-Infra, que tem capital social de R$ 10 mil e acumula prejuízos em sua operação nos últimos anos.

Além de pedir a inabilitação da vencedora — o que levaria à vitória da segunda colocada —, o consórcio pediu que a ANTT faça diligências sobre o atestado técnico e a capacidade da K-Infra.

A Rota da Celulose da celulose “privatiza” a BR-262, entre Campo Grande e Três Lagoas; a BR-267, entre Nova Alvorada do Sul e Bataguassu, e a MS-040 (338 e 395), entre Campo Grande e Bataguassu. A concessão é por 30 anos e prevê a instalação de 12 praças de cobrança de pedágio.  

No leilão, o consórcio da XP participou em sociedade com as construtoras CLD, Caiapó, Ética, Conter e a Disbral (Distribuidora Brasileira de Asfalto).

Em Mato Grosso do Sul, a construtora goiana Caiapó já atua em grandes obras. Está à frente pavimentação da BR-419, na região de Aquidauana, e na construção do acesso à ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho, uma obra de R$ 472 milhões. 

MISTÉRIO

A K-Infra é vista no setor de infraestrutura com desconfiança, segundo fontes do jornal Valor Econômico. A empresa é controlada pelo Group K2 Holding e pelo Group 2GK LLC Group Holdings, empresas sediadas nos Estados Unidos e representadas por Carlos Alberto Kubota.

Em 2019, o grupo chegou a negociar a linha 6-Laranja do Metrô e gerou críticas no mercado pela falta de clareza sobre seus acionistas.

À época, a empresa disse ao Valor que atuava junto a fundos de investimento americanos, que não quiseram se identificar devido a regras de compliance. Novamente questionada pela reportagem a respeito em maio, a companhia não disse quem são os sócios.

Já a Galápagos Capital é uma gestora com R$ 27 bilhões de ativos sob gestão e que, no dia do leilão, manifestou a intenção de expandir sua atuação no mercado rodoviário.

À ESPERA

A reportagem do Correio do Estado  procurou a Comissão Especial de Licitação do Governo do Estado em busca informações sobre uma provável data para “descongelamento” do processo licitatório e sobre uma possível data para assinatura do contrato, mas até a publicação da reportagem não obteve retorno. 

OPERAÇÃO

Justiça toma duas fazendas de contrabandistas de cigarros em MS

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em quatro municípios sul-mato-grossenses e em outros dois do Paraná, com bloqueio de bens de R$ 30 milhões

12/06/2025 09h45

Veículos, embarcações e armas de fogo também foram apreendidos na ação

Veículos, embarcações e armas de fogo também foram apreendidos na ação Foto: Divulgação/PF

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Terras Frágeis, na manhã desta quinta-feira (12), da qual apreendeu fazendas e bens de organização criminosa suspeita de atuar em quatro municípios de Mato Grosso do Sul em tráfico de drogas e contrabando de cigarros.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Itaquiraí, Iguatemi, Coronel Sapucaia, Palotina, Douradina (PR) e Icaraíma (PR), seguindo autorização da Justiça Federal da 3ª Região.

Ao todo, houve bloqueio de bens da organização criminosa que ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões, além de duas fazendas localizadas em Iguatemi e Coronel Sapucaia, distantes a cerca de 400 km de Campo Grande.

Suspeita-se que ambas as terras rurais foram adquiridas com dinheiro oriundo do contrabando de cigarros e outras atividades criminosas. Também foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos, embarcações, armas de fogo, gado e outros bens.

Pelo porte ilegal de arma, dois indivíduos foram presos em flagrante e também devem responder pelos crimes citados acima.

Cigarros, contrabando & MS

Em Mato Grosso do Sul, a comercialização de cigarros contrabandeados do Paraguai é muito mais comum que no restante do Brasil, por conta da fronteira com o país vizinho.

Esse cenário faz com que, de 10 maços vendidos no Estado, 7 sejam de marcas ilegais, o que resulta em uma perda bilionária aos cofres do governo do Estado, que não recolhe o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) desses produtos.

Estimativa feita pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), com base nos dados do Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), mostra que, nos últimos seis anos, R$ 2,7 bilhões deixaram de ser arrecadados em Mato Grosso do Sul em razão da venda ilegal de cigarros contrabandeados.

Só no ano passado, ainda de acordo com o FNCP, foram R$ 150 milhões perdidos em imposto que poderia ter sido cobrado.

Esse valor é alto porque o ICMS cobrado em Mato Grosso do Sul sobre o cigarro legal é de 30%. Essa política de impostos altos incidentes sobre esse tipo de produto é uma prática comum no País inteiro, como uma forma de desestimular que a população faça uso de um produto que comprovadamente faz mal à saúde.

Pelos dados do Ipec, no ano passado, 72% dos cigarros comercializados em todo o Estado tinham origem ilegal, porcentual que representa mais que o dobro do valor nacional, que foi de 32% em 2024.

Apesar de o valor ser alto, ele representa uma pequena queda em relação a 2023, quando esse mercado representava 74% das vendas de cigarro no Estado. E esse porcentual já chegou a ser de 85%, em 2019.

Matéria publicada em fevereiro deste ano pelo Correio do Estado mostrou que, de acordo com números da Polícia Federal, no ano passado, a corporação apreendeu R$ 87.771.190 em cigarros contrabandeados em Mato Grosso do Sul.

*Colaborou Daiany Albuquerque

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