Cidades

CAMPO GRANDE

Prefeitura faz terraplanagem em última rua para concluir pavimentação no Nova Lima

Com isso, Oscar Salazar terá 100% das ruas asfaltadas

RAFAEL RIBEIRO

01/10/2019 - 12h08
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A  semana começou com ritmo intenso de  serviços no Residencial Oscar Salazar, conjunto habitacional na região norte de Campo Grande, no Bairro Nova Lima, onde a Prefeitura está executando obras de drenagem e pavimentação. Equipes da empreiteira responsável  pela obra trabalham na terraplanagem na Martins Afonso de Souza, última rua do bairro, que já está praticamente todo asfaltado e agora recebe meio-fio e calçada.

No sábado, foi executada a pavimentação da Rua Major Giovani Francisco Nadalin, via de 1,3 km, que começa no Residencial Iguatemi,  passa pelo José Tavares e vai terminar numa rotatória que começou a ser construída e dará acesso ao corredor do Nova Lima.

Já foi concluído o desassoreamento do piscinão (bacia de retenção) existente numa área lateral à Rua Martim Afonso de Souza, de onde foram retirados 3.500 metros cúbicos de areia. Para a dona de casa Cleia Maria Castelo, que está no bairro desde a inauguração das casas há 14 anos, com o asfalto, meio-fio, calçada e a rede de esgoto, a qualidade de vida no bairro vai melhorar.

Se as condições climáticas não atrapalharem, a expectativa é que até o dia 15 de outubro estejam concluídas as obras do Complexo José Tavares, que já estão com 70% concluídas. Já está pronta a pavimentação no Residencial Iguatemi, Vida Nova, trechos de ruas do Tarsila do Amaral e José Tavares.

Com investimento de quase R$ 19 milhões, o projeto prevê a  implantação de quase 6 quilômetros de drenagem (exatos 5,9 km), 14,9 km de pavimentação de 45 ruas localizadas  no perímetro acima da Avenida Gualter Barbosa,  entre as  ruas  Marques de Herval (o Corredor do Nova Lima) e Venam Soares, no Vida Nova.

O corredor do Nova Lima será prolongado com mais 718  metros de pavimentação até a Rua Major Giovani Francisco Nadalin. Com isso, será aberta uma nova opção de acesso à Avenida Cônsul Assaf Trad, já em frente do Terminal Nova Bahia, para quem mora no Oscar Salazar e José Tavares.

O planejamento contempla também 3,6 km de recapeamento,  abrangendo ruas como o trecho final da Avenida Zulmira Borba (que no trecho entre a Avenida Cônsul Assaf Trad e  a Jerônimo de Albuquerque  já está duplicada, dentro do projeto Nova Lima etapa A). Com a implantação de um loteamento na região, será prolongada a Zulmira Borba para servir de acesso ao novo bairro vizinho ao Tarsila do Amaral, além da implantação de um piscinão que vai captar a enxurrada que desce dos bairros asfaltados.

Além do Residencial José Tavares do Couto, que dá nome ao complexo, receberão infraestrutura os conjuntos habitacionais Oscar Salazar, Silvestre I, II e III, Tarsila do Amaral, Vida Nova 2, José Prates, Coriolando da Silva Correa (I e II), Parque Iguatemi,  Tarsila do Amaral, Vida Nova II, José Prates, Coriolando da Silva Correa I e II e Residencial Iguatemi.

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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