Cidades

ALTERNATIVA DE LOCOMOÇÃO

Prefeitura inaugura ciclofaixa no centro da Capital

Ciclistas cobraram medidas para garantir a segurança de quem pedala

ALÍRIA ARISTIDES

31/08/2019 - 11h57
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A Prefeitura de Campo Grande entregou na manhã deste sábado (31) a implantação de ciclofaixa na Avenida Professor Luiz Alexandre de Oliveira, que interliga as Avenidas Afonso Pena e Mato Grosso. A sinalização para ciclistas na via ainda é provisória, mas após testes de adaptação feita por usuários deve ser implantada de forma definitiva.

A obra foi viabilizada através de acordo entre a Diretoria da Agência Municipal  de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), a Agência Municipal de Transportes e Trânsito (Agetran), a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e a instituição de saúde suplementar Cassems. Além da sinalização para ciclistas, melhorias como um semáforo e dois pontos de ônibus, obras que juntas custaram cerca de R$500 mil, estão sendo feitas na cidade com recursos provenientes de contrapartida em decorrência das diretrizes urbanísticas expedidas pelo Município para a construção do Hospital da Cassems. 

Na ocasião, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, reforçou que a verba é proveniente de contrapartida da parceria entre poder público e privado, e que a medida de valorizar o ciclismo na capital garante segurança, qualidade de vida e saúde.  "Esta é uma contribuição para a cidade e para a saúde dos campo grandenses. Vai beneficiar os ciclistas que já praticam mas também funcionários que utilizam a bicicleta como meio de transporte para chegar até o trabalho. É um grande prazer poder fazer parte de um pedacinho de comemoração dos 120 anos da cidade", afirmou.

Grupos de ciclistas da cidade, como Pedal das Divas, Família Nantes, Paraná Bikes, Bici nos planos, Pedal Lagoa entre outros outros, estiveram presentes na inauguração da ciclofaixa e se mostraram otimistas com a implantação da faixa exclusiva para quem pedala, mas cobram medidas permanentes para garantir a segurança de quem utiliza as vias com este propósito. 

Paulo Roberto de Carvalho, servidor aposentado idealizador grupo Pedal Lagoa, que hoje conta com 140 ciclistas, revela que é preciso ter amor à prática para enfrentar as dificuldades estruturais, buracos, riscos de atropelamento e falta de sinalização. “É preciso fazer melhorias, mas não é só fazer a obra, pintar e abandonar, também nos preocupamos com a segurança. Segurança é nossa reivindicação principal, não só dos ciclistas, mas de toda a população. E para saber o que realmente precisa melhorar, é preciso que o poder público procure o cidadão, no caso procure os ciclistas”, explicou. 

Com cerca de 84km de faixas sinalizadas para ciclistas na cidade, a Prefeitura pretende interligar as vias já existentes. A ciclovia temporária de 2km inaugurada neste sábado ficará exposta até o próximo domingo para que a população possa experimentar. O Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, reforçou na ocasião a importância do incentivo à prática de ciclismo como alternativa de transporte, importante para a mobilidade urbana da cidade. “É muito difícil ligar esporte, saúde pública e mobilidade urbana, mas nós conseguimos. Precisamos pensar na inclusão de ciclistas para a movimentação do planejamento urbano na cidade”, explica.

 

 

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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