Cidades

Saúde das crianças

Prefeitura propõe levar pediatras aos bairros e manter Cempe para emergências

Projeto dependerá de contratação de médicos e aprovação do conselho de saúde

RODOLFO CÉSAR e GLAUCEA VACCARI

09/10/2015 - 18h28
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O prefeito Alcides Bernal (PP) e o secretário municipal de saúde Ivandro Fonseca afirmaram categoricamente que o antigo Cempe (Centro Municipal Pediátrico), hoje denominado Pronto Atendimento Integrado (PAI), não será fechado.

A unidade funciona na avenida Afonso Pena e centraliza o atendimento de urgência e consultas para crianças no centro de Campo Grande. As declarações foram dadas na tarde desta sexta-feira (9), durante anúncio do governo municipal que haverá uma reestruturação no atendimento pediátrico na cidade.

"Vamos descentralizar o atendimento para garantir acesso a toda população. Teremos o plano de assistência pediátrica nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento)", disse o secretário municipal de saúde, Ivandro Fonseca, em entrevista coletiva concedida em seu gabinete.

De acordo com esse plano, nas UPAs Vila Almeida, Coronel Antonino e Universitário receberão um pediatra para realizar consultas em esquema de plantão (24 horas). Já o Cempe funcionará restrito para urgências e emergências. Nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs), também passará a ter pediatra para consultas, mas apenas em horário comercial e de segunda a sexta-feira.

MAIS MÉDICOS

Para conseguir implantar essa proposta, o governo municipal confirmou que precisará contratar mais médicos, principalmente pediatras.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), em setembro o quadro médico apresentava quantitativo de 900 profissionais. Número bem abaixo dos 1,3 mil que trabalhavam antes do período que houve greve. Naquela época, a Sesau já sugeria que o quadro ideal seria ter ao menos 2 mil profissionais.

"O plano prevê contratação de novos médicos, ampliação no volume de leitos hospitalares nas pediatrias, convênio com a residência médica de pediatria da Santa Casa (de Campo Grande), construção de três novas unidade de pronto atendimento (na verdade, finalizar as obras que estão paradas há anos) no Santa Mônica, Jardim Leblon e Moreninha", detalhou Fonseca.

O próximo passo para implantar essa proposta é encaminhar o projeto para o crivo do Conselho Municipal de Saúde. A apreciação pode acontecer ainda neste mês. "Se for aprovado, o prazo de implantação é de quatro meses", garantiu o secretário de saúde.

Será preciso contar com recursos do Ministério da Saúde para custeio dessas unidades, além de uso de recursos próprios.

RUMORES

Funcionários do antigo Cempe haviam relatado ao Portal Correio do Estado neste mês que o Cempe poderia ser fechado e o quadro que trabalha no local ser demitido. A unidade, que no projeto inicial, na época do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP), era para ser um Hospital Materno Infantil, foi desaprovada pelo Conselho Municipal de Saúde e por isso precisava ser fechada ou transferida para outro endereço.

A prefeitura gasta por mês R$ 194 mil em aluguel daquele prédio, que já foi o Hospital Sírio Libanês e pertence a Mafuci Kadri. A unidade foi inaugurada em 12 de outubro de 2014.

O atual governo tenta mudar o projeto para que seja aprovado pelo conselho de saúde. Ao invés de ser um hospital, o local se tornaria uma espécie de unidade de pronto atendimento.

Polícia investiga

Corpo de bebê de 9 meses que morreu em hospital é exumado para investigação

Criança teve parada cardiorrespiratória e família contestou causa indicada na certidão de óbito, sendo autorizada a exumação para apurar o caso

14/05/2025 16h44

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas Foto: Arquivo Pessoal

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Uma bebê de 9 meses, identificada como Maria Hellena Lopes Gomes, que morreu no dia 29 de abril em Paranaíba, teve o corpo exumado para investigação, após a família contestar a causa da morte indicada na certidão de óbito.

A menina morreu na Santa Casa de Paranaíba, onde estava internada devido a um quadro de febre que não baixava.

De acordo com o site local Interativo MS, a mãe relatou que a criança tomou duas vacinas dias antes, sendo uma de gripe e uma relativa a idade, tendo apresentado febre e sendo levada para o hospital, onde foi medicada e recebeu alta.

Na madrugada do dia 29, a criança novamente teve febre que não baixava e a mãe a levou novamente até a unidade de saúde.

Ainda segundo os relatos, foram feitos vários exames, entre hemograma, urina e raio-x, que não indicaram qualquer alteração, mas a menina foi mantida sob observação e com prescrição de medicação para baixar a febre.

Na troca de plantão, uma enfermeira trocou a medicação e ministrou dipirona intravenosa na criança. Pouco depois, a a mãe disse que percebeu que algo estava errado ao pegar a menina no colo e notar que ela estava roxa.

A criança teve parada cardiorrrespiratória e houve tentativa de reanimação por cerca de 40 minutos, mas Maria Hellena não resistiu e faleceu.

A certidão de óbito da bebê indicou como causa da morte insuficiência respiratória e pneumopatia, mas a família discorda do laudo, afirmando que todos os exames realizados não apresentaram alteração e nenhum diagnóstico de doença.

Mesmo com a contestação, a menina foi velada e enterrada no dia 30 dia de abril.

Exumação

Porém, como houve registro de boletim de ocorrência, a Polícia Civil autorizou, na última sexta-feira (9), a exumação do corpo para esclarecer a causa da morte.

O corpo foi encaminhado para Cuiabá, onde passará por perícia e demais análises necessárias que possam indicar a causa do falecimento.

Em nota encaminhada a imprensa, o hospital informou que a criança foi atendida e evoluiu para óbito e que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) por ser uma morte de causa suspeita, não natural e não esperada.

"A legista que realizou o procedimento necroscópico encontrou alterações na criança envolvendo a parte respiratória", diz a nota.

O hospital finalizou dizendo que a conduta é aguardar o trabalho do IML e que depende dos exames para esclarecer a causa do óbito.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

 

 

Cidades

Crime pirateia logo da Warner e perde R$ 16,5 milhões em apreensão de drogas

Com o entorpecente embalado com a logo do estúdio de Hollywood e até com arte do Marinheiro Popeye, a apreensão ocorreu em Campo Grande; veja o video

14/05/2025 16h33

Divulgação Choque

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Com o carro recheado de drogas avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, um motorista tentou despistar a ação do Batalhão de Choque, que realizava fiscalização de ônibus de viagem.

A equipe, que realizava o patrulhamento preventivo monitorando os ônibus que acessam Campo Grande, percebeu quando um veículo de cor preta entrou repentinamente no bairro Nova Campo Grande.

Os policiais imediatamente iniciaram a perseguição e, mesmo com os sinais sonoros de parada, o seguiram em alta velocidade, manobrando perigosamente pelas ruas do bairro.

Em dado momento, tentou atirar o veículo contra a viatura e, quando finalmente a equipe conseguiu fechar o veículo, o motorista se entregou e confessou que estava transportando entorpecentes.

Divulgação Choque

Chama a atenção que os tabletes estavam embalados com a logomarca do estúdio Warner Bros. e até com a do Marinheiro Popeye, famoso por comer espinafre e ganhar força.

Conforme informações da polícia, durante a vistoria no veículo foram localizados 141 tabletes de substância análoga à cocaína, totalizando aproximadamente 155 kg, além de 110 porções de haxixe tipo ice, com peso aproximado de 70 kg.

Divulgação Choque

Apreensão

Também foram apreendidos uma pistola 9 mm, dois carregadores vazios e 50 munições.

Em conversa com a equipe, o homem, que não teve o nome divulgado, revelou que foi contratado por um terceiro para deixar o carro em outro ponto da cidade, onde seria recolhido por outra pessoa.
Para transportar a droga, ele relatou que receberia R$ 500.

O prejuízo estimado ao crime organizado, de acordo com o Choque, ultrapassa R$ 16.589.400,00.

Saiba: O haxixe ice é uma forma concentrada da maconha, com alta pureza e elevada concentração de THC - o principal componente psicoativo da planta, o que potencializa seus efeitos e aumenta seu valor no mercado ilegal.

 

 

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