Cidades

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Preso o acusado de morte de cabeleireira

Preso o acusado de morte de cabeleireira

Redação

24/08/2010 - 09h33
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Thiago gomes

Interno do regime semiaberto, onde cumpria pena por tráfico de drogas e receptação, Rodrigo Castilho Neves, o Corujito, está sendo responsabilizado pelo assassinato da cabeleireira Maria de Fátima Florentin Tavares, de 31 anos, registrado na madrugada de 20 de fevereiro deste ano, na região do Bairro Tiradentes. A polícia sustenta que a vítima também era conhecida por comandar pontos de venda de entorpecentes naquela região. A motivação do crime estaria vinculada a um desentendimento quanto à atuação de ambos no narcotráfico.
Segundo as informações, Maria de Fátima foi morta  na Alameda Santos, imediações da Lagoa Itatiaia, dentro de um veículo Ecosport de sua propriedade. Ela recebeu quatro tiros. Na ocasião, o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) foi acionado depois que populares ouviram uma discussão de um casal, seguida de disparos.
Conforme a polícia, a cabeleireira havia passado boa parte da madrugada no Atalaia Show Bar, em companhia de uma amiga. Depois as duas seguiram para uma conveniência na Rua Marquês de Pombal. Ao deixar a amiga em casa, Maria de Fátima teria sido perseguida por uma motocicleta, já que havia marcas de pneus no local. A mulher fazia um caminho contrário ao de sua casa.
Autoria
De acordo com o delegado Wellington de Oliveira, da 4ª Delegacia de Polícia (Moreninhas), responsável pelas investigações em torno do caso, Corujito alega que alguns dias antes do crime fora abordado por uma equipe da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denar), no Tiradentes, em busca de drogas, e depois dessa abordagem, que se estendeu também à sua residência, Maria de Fátima passou perto dele “sorrindo e com ar de deboche”.
Isso fez com que o acusado acreditasse que a cabeleireira é quem teria dito à polícia que ele estaria vendendo entorpecentes na região. No dia do assassinato, saiu do presídio semiaberto e foi para casa, quando então viu Maria de Fátima na conveniência. Chegou à sua casa, pegou um revólver e voltou para matar a mulher.

Versão
Corujito nega parcialmente essa versão, afirmando que fora abordado pela cabeleireira e que ela lhe perguntara “que história é essa de você estár dizendo por aí que eu te alcaguetei?”. Após uma rápida conversa, ela teria dito “espera aí, tenho algo pra você”, dirgindo a mão em direção ao porta-luvas.
Ainda segundo ele, pensando que Maria de Fátima iria pegar um revólver, antecipou-se e disparou cinco tiros em direção ao Ecosport. Quatro tiros atingiram a vítima e o quinto acertou o automóvel.
Para o delegado Wellington de Oliveira, essa versão não é verdadeira, até mesmo porque no carro não havia armas e os disparos foram efetuados com a moto ainda em funcionamento. Ele avalia que o crime fora cometido como execução e em meio a uma disputa por área de atuação do tráfico.

Janeiro Branco

Brain Rot: Excesso de tela pode provocar apodrecimento cerebral

Especialista explica os malefícios causados pelo uso prolongado do celular; entenda

20/01/2025 16h00

Reprodução

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O hábito rotineiro de ficar o tempo todo no celular consumindo conteúdos curtos e sem profundidade pode afetar a saúde cognitiva sem que o usuário perceba. Pensando nisso, o Janeiro Branco quer conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde emocional.

Assim como é um mês que convida as pessoas a procurar atividades offline, isto é, distantes de aparelhos de celular, tablets e outros dispositivos que acabam consumindo boa parte do tempo.

Você sabe o que significa "Brain Rot"?

O termo em inglês "brain rot" significa "apodrecimento cerebral" e foi escolhido pela Universidade de Oxford por meio de votação pública que envolveu 37 mil participantes.

Ficar longe das telas se tornou um fenômeno mundial. Com isso, a expressão escolhida trata do desgaste mental que o usuário sofre ao consumir conteúdos rápidos e superficiais em plataformas como o TikTok ou o Instagram.

Esteja atento aos hábitos

Segundo a psicóloga Rafaela Reginato, do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), caso o uso das redes sociais fuja do controle, está na hora de ligar o alerta.

O consumo desenfreado de conteúdo digital pode, inclusive, ser comparado ao vício, conforme explicou a especialista.

“Assim como outras dependências, o uso constante de conteúdos digitais cria uma sensação de prazer imediato, mas temporário, fazendo com que a pessoa busque cada vez mais esses estímulos rápidos”, pontuou.

O que fazer?

Para evitar os efeitos do apodrecimento cerebral (brain rot), a psicóloga recomenda algumas estratégias, como:

  • Estabelecer limites para o uso de telas;
  • Procurar atividades que desafiem o cérebro, como leitura e esportes;
  • Passar mais tempo com amigos e a família.

“É importante também reservar momentos para introspecção e autoconhecimento, evitando usar as redes como uma fuga emocional”, sugere.

Cuidados simples

  • Exercícios regulares: Ler, resolver quebra-cabeças ou aprender novas habilidades que desafiem o cérebro.
  • Práticas de atenção plena e autorreflexão: Estratégias que ajudam o indivíduo a lidar com pensamentos incômodos de maneira mais leve, enquanto se concentra no momento presente, são recursos que aplico com frequência em minha prática.
  • Equilíbrio no uso de tecnologia: Reduzir o tempo em redes sociais e investir em conteúdo enriquecedor ajuda a criar um ambiente mental mais saudável.
  • Atividade física regular: Há uma vasta literatura que conecta exercícios à melhora das funções cognitivas e à redução de sintomas psicológicos.

Janeiro Branco

A campanha Janeiro Branco foi criada em 2014 com o intuito de orientar a população sobre os cuidados com a saúde mental, reforçando a importância da reflexão acerca da vida, das relações sociais e das emoções.

A escolha estratégica do primeiro mês do ano funciona como gesto simbólico, já que as pessoas estão avaliando projetos que pretendem colocar em prática e analisando questões existenciais.

Com isso, a mobilização pela saúde mental faz o exercício de uma espécie de "folha em branco" e sugere à população que comece a escrever ou reescrever suas histórias de vida com enfoque no bem-estar psicológico.

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Cidades

MP investiga impactos na má gestão de empréstimo da prefeitura com Fonplata

Prefeitura teria atrasado o pagamento da segunda parcela de 2023 e contraído empréstimo de 40 milhões de dólares

20/01/2025 15h45

Prefeitura de Corumbá está sob inquérito do MP

Prefeitura de Corumbá está sob inquérito do MP Divulgação

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Enquanto o prefeito Gabriel de Oliveira (PSB) busca contornar a situação desastrosa em que encontrou o município, com dívidas (parcial) de R$ 34 milhões e serviços básicos comprometidos devido ao sucateamento das estruturas da prefeitura, uma ponta do iceberg que envolve a gestão passada, relacionada ao empréstimo realizado com o Fonplata (Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata), está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual.

O MPMS quer saber até onde o não pagamento de uma parcela do financiamento (R$ 15,1 milhões), em novembro de 2023, impactou os cofres públicos da cidade, com risco de bloqueio das contas do município.

A questão ainda é mais grave: vereadores, a população e a atual gestão questionam onde foi aplicado o empréstimo de US$ 40 milhões (cerca de R$ 244 milhões), alegando que nenhuma obra estruturante foi realizada na cidade em oito anos.

“Eu sempre digo: uma hora a conta chega. É o que está ocorrendo hoje, com a decisão do Ministério Público de instaurar inquérito civil para investigar possíveis prejuízos aos cofres públicos”, reagiu o vereador Chicão Vianna (PSB). Em abril do ano passado, ele denunciou o não cumprimento das obras previstas e do pagamento do financiamento, por meio de representação junto aos ministérios públicos federal e estadual.

Decreto anulado

O inquérito civil foi instaurado na semana passada, porém, o trabalho de apuração, pela 5ª Promotoria de Justiça de Corumbá teve início em agosto de 2024. O não pagamento da parcela do empréstimo, contratado em 2017, gerou questionamentos sobre a gestão dos recursos e os possíveis prejuízos ao erário municipal. A União, que garantiu o crédito, quitou a parcela atrasada e recebeu a devolução do dinheiro da prefeitura acrescido de juros de R$ 600 mil.

A operação de crédito teve por objetivo custear projetos destinados à execução do denominado “Programa de Desenvolvimento Integrado de Corumbá”, para obras de requalificação e recuperação urbana nas áreas de infraestrutura (drenagem, pavimentação e recuperação asfáltica em diversos pontos da cidade). O ex-prefeito Marcelo Iunes declarou que foram investidos US$ 34,8 milhões, contudo, deixou uma dezena de obras inacabadas.

A suspeita da destinação dos recursos aumentou com um decreto orçamentário assinado pelo ex-prefeito, em setembro de 2024, que o autorizava a transferir R$ 5,4 milhões (oriundos do rendimento do empréstimo junto ao Fonplata) para gastar como quisesse. Um mês depois, o deputado estadual Paulo Duarte (PSB) apelou à Justiça, que suspendeu o decreto por decisão da juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo, da Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos.

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