Cidades

Investigados

Pressionada, Câmara pede provas ao TJ para decidir futuro de vereadores

Vereadores são alvo de investigação e suspeitos de esquema para cassar Bernal

ALINY MARY DIAS E KLEBER CLAJUS

01/09/2015 - 10h10
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Cobrada na última sexta-feira (28) pelo procurador-geral do Ministério Público Estadual (MPE), Humberto Brittes, por uma atitude em razão da investigação que envolve nove vereadores da Capital, a presidência da Casa de Leis se manifestou hoje sobre a situação.

O presidente da Casa, Flávio César (PT do B), disse nesta terça-feira (1º), que já encaminhou ofício ao Tribunal de Justiça e também ao MPE solicitando mais detalhes sobre a investigação da Operação Coffee Break, desdobramento da Lama Asfáltica e que apura compra de votos de vereadores para cassação de Alcides Bernal (PP), em março do ano passado.

“Todas as providências serão tomadas à luz das regras regimentares. Pela Câmara não exige previsibilidade legal para afastamento”, disse. Ainda segundo o presidente, a Câmara quer as provas documentais e até as gravações que flagram o envolvimento dos vereadores para saber quais punições eles podem ter por parte da Câmara.

Paralelo a isso, a procuradoria-jurídica da Casa prepara parecer, que deve ser finalizado até quinta-feira (3), para nortear os vereadores sobre os caminhos legais que poderão ser tomados a partir de agora.

A pressão popular e também do MPE é que os vereadores investigados sejam afastados dos cargos. Até agora, apenas um suplente, Jaqueline Hildebrand (PP), solicitou à Câmara afastamento de Waldecy Chocalate (PP), para posse dela.

TROCA-TROCA

Nesta terça-feira (1º), depois de toda a reviravolta da semana passada, duas mudanças ocorrerão na Câmara. Com a saída de Paulo Pedra (PDT), que assumiu cargo de Secretário de Governo de Bernal, Eduardo Cury (PT do B) toma posse como vereador.

Outra mudança será a saída de Dr. Loester (PDT) depois da volta de Jamal Salém (PR), que foi exonerado da função de secretário de Saúde da Capital.

Os vereadores investigados são: Mario Cesar, Edil Albuquerque, Airton Saraiva, Waldecy Batista, Gilmar da Cruz, Carlão, Edson Shimabukuro, Paulo Siufi, Jamal Salém e o ex-vereador Alceu Bueno.

Cidades

Na Argentina, grande explosão em complexo industrial deixa ao menos 24 feridos

Ao menos cinco empresas foram atingidas pelas chamas

15/11/2025 16h00

Foto: Ministério de Segurança da Argentina

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Uma explosão em um complexo industrial na cidade de Ezeiza, na Grande Buenos Aires, na noite da sexta-feira, 14, deixou pelo menos 24 pessoas feridas. Não havia confirmação de mortos até o fechamento deste texto.

Vídeos da tragédia mostram trabalhadores correndo do local que aconteceu a explosão, onde funcionaria uma fábrica de tintas e agrotóxicos.

Antes mesmo da explosão acontecer, um incêndio já tomava conta de uma parte do complexo industrial.

Ao menos cinco empresas foram atingidas pelas chamas; uma delas foi completamente reduzida a cinzas.

A explosão aconteceu em local próximo ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, o maior terminal internacional aéreo da Argentina.

Uma das rodovias que dão acesso ao local foi fechada por precaução, enquanto cerca de vinte equipes de bombeiros trabalham na área.

Segundo o portal Infobae, entre os feridos estão duas pessoas que moram próximo ao local do incidente: um homem que sofreu um ataque cardíaco e uma gestante apresenta problemas respiratórios causados pela inalação de fumaça.

Trabalhadores do complexo filmaram o momento em que uma grande explosão de luz acontece seguida de um grande estrondo.

O momento foi também captado por câmeras de segurança próximas ao local da explosão e é possível ouvir a onda de choque.

Quem passava de carro também registrou o momento.

Além da grande coluna de fumaça cinza e laranja, é possível ver nas filmagens um poeira brilhante caindo sobre o local.

Segundo a prefeitura do município, equipes de Bombeiros, Defesa Civil, Forças de Segurança e Profissionais de Saúde estavam "trabalhando diante da explosão ocorrida no Polo Industrial de Spegazzini".

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Reajuste

Sem reposição salarial, dentistas da rede municipal decretam estado de greve em Campo Grande

Caso prefeitura não reajuste salários, nova assembleia pode determinar paralisação em 15 dias

15/11/2025 15h00

Foto: Reprodução / Sioms

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Ao menos 265 cirurgiões-dentistas que atuam na rede pública de Campo Grande decidiram, por unanimidade, decretar estado de greve e alertam para a possibilidade de paralisação parcial dos atendimentos caso a Prefeitura não cumpra decisão judicial referente ao reposicionamento do plano de cargos e carreiras, provisionado desde 2022.

A deliberação ocorreu neste sábado (15), durante Assembleia Geral realizada pelo Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (Sioms). 

A categoria afirma que o movimento é consequência do descumprimento, por parte da gestão municipal, do prazo judicial para efetivar o reposicionamento salarial determinado pela Justiça, decisão já confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde maio deste ano, a categoria busca reaver ajustes salariais que ficam entre 15% e 68%. 

O descumprimento da liminar que garante a progressão vertical da carreira foi considerado o estopim para a organização da assembleia, uma vez que, segundo o sindicato, os profissionais estão há três anos sem atualização salarial e a não regulamentação do auxílio-alimentação. 

“São três anos sem atualização salarial, a gestão não cumpriu a decisão sobre a regulamentação do auxílio alimentação, mas o estopim de tudo é o descumprimento da decisão judicial sobre reposicionamento de plano de cargos e carreira. Estamos abertos ao diálogo, mas nesse caso do plano de cargos e carreira não há o que questionar, pois decisão judicial não se questiona, se cumpre, e é isso que buscamos”, destacou o presidente do Sioms David Chadid, em nota. 

Neste momento, passa a vigorar multa diária de R$ 1 mil à prefeitura pelo não cumprimento judicial.

Segundo Chadid, a situação é um flagrante desrespeito aos profissionais e destacou que o sindicato está seguindo todos os ritos legais para defender os direitos da categoria. Chadid lembrou que o direito ao reposicionamento exigiu investimento dos profissionais em cursos e especializações, acumulando ao menos cinco anos de estudos.

Durante a assembleia, cerca de 100 dentistas relataram condições precárias de trabalho nas unidades municipais de saúde, incluindo compressores quebrados, falta de insumos básicos, como luvas e rolinhos de algodão, além da pressão crescente sobre os profissionais, fatores que, segundo o sindicato, impactam diretamente a qualidade do atendimento à população.

"O risco de paralisação existe, o objetivo da categoria não é parar, queremos conquistar as demandas já vencidas na Justiça, entretanto, o estado de greve existe justamente para sinalizar uma eventual paralisação, caso a prefeitura não cumpra com os reajustes", destacou ao Correio do Estado.

Cabe destacar que, neste momento, a assembleia aprovou apenas o estado de greve, enquanto os demais pontos, como paralisação de um dia, deflagração de greve por tempo indeterminado e definição do calendário de mobilizações, permaneceram abertos para deliberação futura, seguindo a Lei de Greve e orientação jurídica.

Conforme apurou o Correio do Estado, caso a prefeitura não cumpra com as obrigações, em aproximadamente 15 dias, uma nova assembleia deve oficializar a paralisação dos profissionais nas unidades de saúde da Capital. 

O sindicato informou que comunicará oficialmente o estado de greve ao município e à população. Caso a prefeitura siga sem cumprir a decisão judicial, a categoria afirma que será obrigada a interromper parcialmente os atendimentos odontológicos na rede pública, mantendo apenas cerca de 30% do efetivo, como prevê a lei. 

A decisão vale apenas para os dentistas sindicalizados. Os profissionais interessados em aderir ao estado de greve devem procurar o Sioms, destacou o presidente. 

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