Durante Dia de Campo na Fazenda Boa Esperança, em Anastárcio, será realizado amanhã, dia seis, o teste para validar a qualidade do Chip do Boi, equipamento produzido pela estatal Centro Nacional em Tecnologia Eletrônica Avançada - Ceitec para utilização no sistema de rastreabilidade bovina.
A Associação Sul-Mato-Grossense dos produtores de Novilho Precoce firmou parceria com a Ceitec para a comprovação da qualidade desse novo instrumento tecnológico. Segundo o presidente da Associação, Nedson Rodrigues Pereira, “a Associação foi escolhida por se tratar de um grupo de produtores que já utilizam algum tipo de tecnologia de gestão. Seguindo a tendência de sempre investir em melhoramento das condições de trabalho e controle, a empresa estatal vem para somar a um novo projeto que iremos oferecer aos nossos associados”, destaca Pereira.
A introdução do identificador eletrônico, na linguagem internacional RFID (radio frequence identification animal), ou seja, “identificação eletrônica por radiofrequência”, vem facilitar os controles e a organização dos produtores que já possuem algum tipo de identificação, seja para contemplar o SISBOV, seja para seu controle próprio, e que tinham na leitura errada dos brincos, seu principal problema.
“A leitura sem erros, mesmo debaixo de chuva, barro, sujeira, facilitará muito as conferências dos animais. Não é preciso conter o animal no ‘brete’, por exemplo, basta ter um leitor a mais ou menos 30 cm que o sinal transmite o número do brinco”, explica o presidente da Ceitec, Eduard Rudolf Weichselbaumer, que também destaca: “é um produto 100% nacional que além de ser fabricado pelas normas ISO 11784 – lido por qualquer leitor comercial de mercado – terá um preço muito mais acessível que os já existentes no mercado, o que deve variar de R$ 2,50 a R$ 3,00”.