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Professora agredida em SC pede que país 'volte a valorizar a educação'

Professora agredida em SC pede que país 'volte a valorizar a educação'

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A professora Marcia Friggi, 51, pediu nesta terça-feira (22) que o país "volte a valorizar a educação" e que alunos e pais de alunos "voltem a respeitar os professores".

"Precisamos voltar a valorizar a educação e a cultura. Precisamos voltar a respeitar os pais, os professores, os mais velhos. O Brasil está esquecendo disso", disse à Folha de S.Paulo.

Na segunda-feira (21), ela foi agredida a socos por um aluno de 15 anos dentro da escola em que trabalha, em Indaial (145 km de Florianópolis).

A professora publicou na internet fotos em que aparece com corte na testa e com hematoma no olho direito, e desde então vem sendo tratada nas redes sociais como uma espécie de "símbolo do descaso com a educação".

"Infelizmente, isso [agressão] não ocorre só comigo. Vários professores passam por esse problema diariamente. Isso [violência] precisa ser mudado. Nosso país só vai conseguir melhorar se melhorar a educação".

Friggi disse que ainda não consegue abrir o olho direito. "Não estou bem nem fisicamente, nem emocionalmente", afirmou ela, que está no magistério há 12 anos e "nunca havia passado por uma situação dessas".

A professora ficará sete dias em casa, de atestado. Nesta terça (22), Marcia voltou a publicar na internet fotos dos ferimentos no rosto. Ela usou a imagem para criticar a educação no país.
"É esta a face do teu magistério. São estes os olhos da tua educação. Brasil, volte a olhar para nós, professores", escreveu.

A professora afirmou que o comportamento do aluno "é reflexo da falta de respeito que ocorre em toda a sociedade" e que "na sala de aula isso vem à tona".

Marcia disse que recebeu milhares de mensagens de carinho, mas que também vem recebendo "manifestações de ódio".

Ela afirmou que não tem expectativas sobre o que vai acontecer com o aluno. "A minha parte eu fiz. Não me acovardei. Procurei a polícia, fiz corpo de delito. Agora não é mais comigo.

 

Cidades

Corpo de turista que desapareceu no Rio Aquidauana é encontrado

Três pessoas caíram da embarcação na tarde de sábado (07); nenhum dos tripulantes da embarcação estariam usando o equipamento de segurança, sendo o colete salva-vidas

09/12/2024 13h30

Corpo de homem que desapareceu no Rio Aquidauana é encontrado

Corpo de homem que desapareceu no Rio Aquidauana é encontrado Reprodução

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Foi encontrado na manhã desta segunda-feira (9), o corpo do homem que desapareceu no Rio Aquidauana após a embarcação em que ele estava virar, no último sábado (7). 

Identificado como Marcos Rosa Tolentino, de 56 anos, estava junto com o filho e o piloto do barco no momento do acidente. 

Segundo repassado, nenhum dos tripulantes da embarcação estariam usando o equipamento de segurança, sendo o colete salva-vidas. O corpo foi encontrado a 1 quilômetro de distância de onde a embarcação virou.

Informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros indicam que, ainda na tarde de sábado (07), a família aproveitava os últimos instantes em território sul-mato-grossense para registrar o passeio. 

Conforme a mídia local, o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 15h30 para atender à ocorrência de desaparecimento. 

Essa família teria vindo do Estado de São Paulo, hospedando-se em um rancho localizado próximo à rodovia BR-262, entre os municípios de Aquidauana e Anastácio, indica o portal O Pantaneiro. 

O acidente

Visitantes em Mato Grosso do Sul, uma família vinda de São Paulo viveu momentos de tensão, após um barco virar no meio do Rio Aquidauana e o patriarca do grupo desaparecer, levado pela correnteza e força das águas no interior do Estado. 

Próximo a Cachoeira do Campo, eles subiam o rio no momento em que o barco virou, quando pai; filho e piloto caíram no Aquidauana. 

Conforme os populares no local, o homem (branco, alto e vestido de bota e calça jeans) de aproximadamente 60 anos estava em um lugar seguro num primeiro instante, porém, teria ido em busca do filho. 

Ainda, a mídia detalha que piloto e o filho citado teriam conseguido se segurar no barco.  

Sem a mesma sorte, o idoso segue desaparecido, sendo que as buscas foram suspensas no período noturno ontem (07), porém retomadas no primeiro horário da manhã de domingo (08).

Inclusive, ao Corpo de Bombeiros, o filho desse homem relatou Que seu pai entrou em um poço fundo do Rio Aquidauana e, com isso, acabou se afogando. 

**Colaborou Leo Ribeiro**

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NARCO ESTADO?

Sob domínio do tráfico, Paraguai dispensa ajuda dos EUA

Com cerca de 300 integrantes, a Senad, um grupo de elite especializado no combate ao tráfico, não quer mais ajuda da DEA, o grupo especializado norte-americano

09/12/2024 12h50

Senad e DEA atuaram em conjunto para interceptar carregamento de mais de 4 tonelada de cocaína em um porto próximo a Assunção

Senad e DEA atuaram em conjunto para interceptar carregamento de mais de 4 tonelada de cocaína em um porto próximo a Assunção

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Publicação do jornal norte-americano The Woshington Post, um dos mais renomados dos Estados Unidos, publicou reportagem na última sexta-feira (6) informando que a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) estava abrindo mão da ajuda direta que há anos vinha recebendo da Drug Enforcement Administration (DEA) no combate ao narcotráfico no país vizinho. 

Com cerca de 300 integrantes, o grupo de elite da polícia que integra a Senad tem forte presença na região de fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul e, além de receber informações e treinamento da polícia dos EUA, recebe equipamentos dos norte-americanos. 

A parceria entre a Senad e a DEA foi firmada ainda durante a ditadura do ex-presidente Alfredo Stroessner, que comandou o Paraguai durante quase 35 anos, de agosto de 1954 até fevereiro de 1989. 

E, diante da repercussão negativa que o fim desta parceria estava causando, o ministro do interior do Paraguai, Enrique Riera, convocou coletiva de imprensa negando que o Paraguai estava abrindo mão da ajuda da DEA. Ele garantiu que a partir de agora este apoio dos EUA será redirecionado à Polícia Nacional. 

Polícia Nacional é a chamada “polícia comum” e, segundo o ministro, o grupo de inteligência da DEA vai passar a assessorar esta polícia, embora os agentes da Senad sejam exclusivamente destinados ao combate ao tráfico de drogas. 

Um dos primeiros a reagir foi o ex-presidente Mario Abdo Benitez, que classificou o rompimento como um “grande retrocesso” no combate ao narcotráfico, que, segundo ele, não tem mais fronteiras. O deputado colorado Maurício Espínola é outro que não poupou críticas. 

“Sem cooperação internacional, a luta contra o crime organizado é impossível”, afirmou, segundo reportagens do jornal ABC Color, o principal do país vizinho. Segundo outro deputado, Gerardo Soria, este é mais um passo para transformar o Paraguai em um “Narco Estado”. 

Conforme oposicionistas, o rompimento aconteceu depois de uma operação policial na qual foi morto o deputado Lalo Gomes, em 19 de agosto deste ano, em Pedro Juan Caballero, cidade que faz divisa com Ponta Porã. 

Lalo Gomes era investigado por supostamente ser o responsável pela lavagem de dinheiro de traficantes com Fernandinho Beira-Mar, Cabeça Branca e o sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão. Oficialmente, ele teria reagido a tiros a uma operação policial em sua casa. Para familiares, porém, ele teria sido executado por agentes da Senad. 

Para deputados de oposição ao atual governo, com este rompimento pretende-se impedir que a DEA  interfira nas investigações que poderiam resultar na descoberta que integrantes do Governo fazem integram grupos de narcotraficantes, principalmente de cocaína. 

E é justamente a cocaína que nos últimos três ou quatro anos, segundo estes críticos, tomou conta do Paraguai, que antes enfrentava principalmente o tráfico e plantio de maconha. 

Boa parte desta cocaína acaba passando por Mato Grosso do Sul rumo ao grandes centros consumidores e rumo aos portos de Santos e Paranaguá, de onde as drogas são despachadas para a Europa e a Ásia. 

Só nos primeiros 11 meses deste ano as polícias de Mato Grosso do Sul apreenderam 17 toneladas de entorpecentes. Até 2020, o volume anual variava entre 4 e 5 toneladas. 

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