anahi zurutuza
Programas de residência médica oferecidos pela Santa Casa de Campo Grande podem ser ampliados a partir do ano que vem. O hospital tem hoje 78 médicos residentes atuando em 12 especialidades e, de acordo com a presidente da Comissão de Residência Médica (Coreme) da instituição, Marialda Pedreira, o estabelecimento pleiteia recursos do Programa Pró-residência, do Ministério da Saúde, para ampliar o quadro de residentes para a Cirurgia Geral. Segundo o diretor-clínico do hospital, Luiz Alberto Kanamura, há, ainda, a intenção de aumentar a oferta de vagas para médicos que quiserem se especializar na área de Anestesiologia.
“Temos projetos sendo analisados pelo Pro-residência. Na Cirurgia Geral, temos 10 médicos e queremos oferecer vagas para mais quatro, além de ampliar o programa, que hoje só oferece dois anos de especialização na área, para três anos. O terceiro ano de residência na Cirurgia Geral é para formar médicos capacitados para fazer cirurgias mais complexas do que as que estão habilitados médicos que fazem dois anos de residência”, explica a presidente da Coreme.
A Santa Casa oferece, hoje, especializações nas áreas de Cirurgia Geral, Cirurgia Cardíaca, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Anestesiologia, Nefrologia, Medicina Intensiva, Urologia, Psiquiatria, Oftalmologia e Neurocirurgia.
Credenciamento
Desde 2005, a Santa Casa é credenciada pelos ministérios da Saúde e Educação como hospital de ensino — instituição que oferece formação para profissionais de saúde de diversas áreas. Mas entre ontem e hoje, o hospital passará por avaliação para receber a recertificação e poder continuar atuando como hospital de ensino. Apesar de a categoria dos médicos residentes estar em greve desde segunda-feira, o diretor acredita que a paralisação não deve influenciar negativamente no recredenciamento por tratar-se de manifesto nacional. A direção também nega que a greve resulte em prejuízos no atendimento.