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MATO GROSSO DO SUL

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Projeto para frear desmatamento no Pantanal não terá nem 1 mês para tramitar na Assembleia

"Construção" de uma nova lei para o Pantanal teve início em agosto, após constatação da disparada do desmatamento no bioma, permitida por decreto estadual de 2015

Eduardo Miranda

21/11/2023 - 16h24
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Pantanal sofreu com queimadas nos meses de outubro e novembro - Divulgação

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Se o objetivo dos envolvidos era que a nova Lei do Pantanal fosse fruto de um amplo debate, o mesmo está ocorrendo antes da redação do projeto de lei, que ainda não foi enviado à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Quando chegar ao Legislativo, que é onde o projeto pode sofrer emendas, especialistas podem ser consultados, e parlamentares poderão se manifestar, ele poderá tramitar em regime de urgência, e terá, entre o dia de seu protocolo na Casa de Leis, e sua votação, um espaço de menos de 1 mês para ser debatido, analisado e votado. Ou seja: três semanas, lembrando que as seções ordinárias ocorrem às terças, quartas e quintas-feiras, e o recesso legislativo tem início em 21 de dezembro.

O Correio do Estado apurou que, caso seja necessário, os deputados estaduais realizarão sessões extraordinária para analisar a matéria. Do dia do protocolo até o recesso, estão previstas 12 sessões ordinárias.   

A informação de que a nova Lei do Pantanal deve ser votada a toque de caixa é do próprio presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP). Apesar de o conteúdo do projeto ainda não ter sido divulgado, o presidente da Assembleia adiantou que a proposta será “equilibrada”. 

“Receberemos uma proposta equilibrada, embora sempre haja espaço para divergências pontuais, podem ser apresentadas sugestões de adequações quando a matéria tramitar na casa “, avalia Gerson.

O governo do Estado reuniu-se com vários setores. No material enviado pela assembleia, foi informado que as reuniões ocorreram com pesquisadores, produtores rurais e prefeitos de municípios pantaneiros. Além disso, integrantes do Ministério do Meio Ambiente e da própria Assembleia Legislativa participaram das reuniões. 

Na reunião mais recente, estiveram presentes os prefeitos de municípios localizados no Pantanal, o governador Eduardo Riedel (PSDB), e os deputados Paulo Corrêa (PSDB) e Gerson Claro (PP). 
Não há detalhes das reuniões ocorridas com setores ambientais. O Correio do Estado apurou que técnicos do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, teriam validado a proposta. 

O debate de uma nova Lei do Pantanal teve início após a disparada da supressão de mata nativa no bioma desde 2015, o que despertou o protesto de ambientalistas e ajustou o foco para os Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, onde o bioma Pantanal está localizado. 

Suspensão

Um decreto publicado em outubro de 2015 pelo ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o qual utilizou como base um estudo feito por uma fundação ligada à Universidade de São Paulo (USP) comprado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), perdeu a validade em agosto último, depois de monitoramentos realizados por instituições públicas verificaram a disparada no desmatamento no Pantanal. 

Quando Riedel anunciou a suspensão do decreto de seu antecessor, ele usou o termo: “fechado para balanço”, sobre a nova legislação para o uso do solo pantaneiro. 

Na época, o governo de Mato Grosso do Sul foi obrigado a agir, para se antecipar ao Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que chegou a aprovar criou resolução que determinava que as autorizações para supressão de mata emitidas pelos órgãos ambientais de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, teriam de levar em consideração diversos fatores, como considerar estudos científicos conclusivos que abordem aspectos como diversidade das paisagens e ecossistemas; diversidade das espécies (em particular as ameaçadas de extinção); fitofisionomias e ambientes aquáticos raros; diversidade de solos e fauna associada; regime hídrico e pulsos de inundação; ciclo reprodutivo das espécies; ecossistemas e espécies vegetais importantes para a reprodução de espécies da fauna; ambientes aquáticos importantes para a conectividade das paisagens; e a presença dos povos indígenas, entre outras exigências.

Ainda não se sabe se a nova lei do Pantanal exigirá estudos técnicos aprofundados para realizar a supressão de mata nativa no Pantanal. Apesar das terminologias difíceis de os leigos entenderem, o decreto anterior era considerado permissivo para o cultivo de monoculturas como soja, milho e eucalipto, por exemplo. 

Disparada do desmatamento e decreto antigo

O decreto de 2015, suspenso por Eduardo Riedel em agosto, foi baseado em um estudo realizado pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fesalq), fundação ligada à Escola Superior de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP).

A fundação, a contrário da escola, vende pareceres. Este que fundamentu o decreto de 2015 custou aproximadamente R$ 94,2  mil, e foi pago pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), parte interessada em ampliar o uso das propriedades pantaneiras.

O decreto permite a supressão de 60% da mata nativa não arbórea das propriedades pantaneiras e de 50% da vegetação arbórea, não prevendo regra nenhuma para a proteção dos planaltos da Bacia do Alto Paraguai.

O estudo que baseia o decreto não é reconhecido como oficial nem pela USP nem por sua unidade, a Esalq. Ambas admitiram, em inquérito aberto pelo MPMS, sob recomendação do Ministério do Meio Ambiente, que esse estudo é objeto de um contrato. 

A Nota Técnica do Ministério do Meio Ambiente nº 1.520, que determinou a confecção da minuta que deve tornar sem efeito as licenças de desmatamento emitidas pelo Imasul de 2015 para cá, já foi divulgada pelo Correio do Estado em outras reportagens.

“O incremento médio do desmatamento no Pantanal sul-mato-grossense testemunhou um avanço de 37.465 hectares, entre 2009 e 2015, para 48.264 hectares, entre 2016 e 2021 (alta de 28,8%), com o maior valor da série histórica sendo registrado em 2021, quando atingiu 74.765 hectares e representou 90,7% do desmatamento ocorrido no bioma (em 2021, foram desmatados 7.682 hectares no Pantanal situado no estado de Mato Grosso)”, aponta a nota técnica do ministério comandado por Marina Silva, com data de 3 de agosto e à qual o Correio do Estado teve acesso.

“Vale notar que os saltos recentes do ritmo do desmatamento coincidiram com a publicação do Decreto Estadual nº 14.273/2015 e da Estadual nº 11.861/2022, em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso, respectivamente”, complementa o documento assinado pelo coordenador-geral do Departamento de Ordenamento Ambiental Territorial, Bruno Siqueira Abe Saber Miguel, e pelo diretor do Departamento de Políticas de Controle de Desmatamento e queimadas, Raoni Guerra Lucas Rajão.

Incêndios

Nesta primavera de 2023 o Pantanal voltou a sofrer com os incêndios. As chuvas do último fim de semana (19 de novembro) zeraram os focos de calor na região. 
Ainda assim, o bioma, em território sul-mato-grossense, teve 595 mil hectares destruídos pelo fogo, quase um terço do que foi destruído em 2020, o pior ano para o Pantanal, quando 1,6 milhão de hectares foram queimados. 

 

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MANIFESTAÇÃO

Há três dias sem rede, taxistas fecham entrada da Vivo em Campo Grande

O problema foi solucionado poucas horas depois da manifestação

04/12/2023 12h37

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Redes Sociais

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Na manhã desta segunda-feira, taxistas de Campo Grande realizaram uma manifestação e fecharam a passagem de entrada em um loja da Vivo, após ficarem sem telefone por três dias. Após o ato, eles conseguiram uma solução. 

Um dos taxistas que estiveram na mobilização, conhecido como Paulinho, explicou que eles foram prejudicados pela falta de atendimento, perdendo dias de trabalho e clientes. 

A unidade da Vivo que foi fechada é a da Rua Marechal Rondon, no centro de Campo Grande. 

"Fechamos o portão deles até que eles solucionassem o problema do nosso telefone da Coopertaxi. Infelizmente só dessa forma para a gente ser respeitado", lamentou. 

Foram três dias sem telefone, acarretando em uma perda de cerca de 2 a 3 mil ligações diárias, explicou um dos taxistas. 

"Muitos clientes nossos perderam voo, ônibus, sem ter táxi para atender porque não davam retorno. Fizemos mais de 10 solicitações de conserto da linha e nada", disse.

Cerca de 40 taxistas e veículos da cooperativa ficaram estacionados em frente ao prédio, impedindo a passagem. 

Após poucas horas de manifestação, o problema foi solucionado. 

A reportagem entrou em contato com a Vivo para ouvir seu posicionamento e o motivo da demora no atendimento, mas não houve retorno até a publicação. O espaço permanece aberto. 

BONITO (MS)

Abismo Anhumas substitui rapel tradicional pelo elétrico e amplia público de turistas

Com a modernização, foi possível proporcionar acessibilidade e atender famílias inteiras de turistas, como pessoas com deficiência, idosos, crianças a partir de cinco anos e pessoas de pesos/medidas maiores

04/12/2023 12h00

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Abismo Anhumas, em Bonito (MS) DIVULGAÇÃO

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O Abismo Anhumas, caverna alagada com maior cone em formato de calcário do mundo, localizada em Bonito (MS), substituiu o rapel tradicional (ascensão em cordas) pelo rapel elétrico.

O atrativo turístico operou com rapel tradicional de 1995-2020 e rapel elétrico de 2020 até os dias atuais. A descida no Abismo Anhumas é de 72 metros, equivalente a um prédio de 23 andares.

O rapel é um esporte praticado com uso de cordas para descida e ascensão para subida de paredões, cavernas, morros, cordilheiras, montanhas, entre outros.

Rapel tradicional é descida/subida com cordas amarradas pelo corpo, com a “força do ódio”, popularmente conhecido como esforço das pernas e braço.

Já o rapel elétrico é feito por meio de dois cabos de aço que sobe e desce mecanicamente e motorizados por eletricidade, sem uso das pernas e braços, com isso não há esforço humano. A subida é extremamente mais rápida em comparação ao rapel tradicional, isso sem contar que a contemplação é maior já que não há esforço.

Veja o antes e depois:

A subida com rapel elétrico dura três minutos. Já a subida com rapel tradicional, dura, em média, 30 minutos, ou seja, 10 vezes mais.

Com a modernização, foi possível ampliar novos públicos, proporcionar acessibilidade e atender famílias inteiras de turistas, como pessoas com deficiência, idosos, crianças a partir de cinco anos e pessoas de pesos/medidas maiores. 

Além disso, foi possível fechar dias inteiros para excursões escolares, congressos e eventos corporativos.

O Abismo Anhumas é a única caverna alagada do mundo que possui descida e ascensão/subida com rapel elétrico. A inspiração veio das mecanizações dos Bungee Jumps na Nova Zelândia e África do Sul, em especial o maior do mundo que é Bloukrans Bridge de 216 metros de altura.

De acordo com o economista e sócio executivo do Abismo Anhumas, Felipe Dias Soares Scott, substituir o tradicional pelo moderno proporciona oportunidades e acessibilidade para novos públicos.

“Chegamos a atender um casal de franceses de 95 e 97 anos que muito nos emocionou com os relatos da experiência. Por fim, a acessibilidade permitiu recebermos pessoas de pesos maiores e até um grupo de 23 motoqueiros barbudos. Todos os anos recebemos mensagens, ligações e comitivas de todos os cantos do mundo para entender nossso modelo e como operamos a duas décadas uma atividade de altíssimo risco com zero acidentes graves. Enfim, a democratização do acesso foi alcançada com a quase universalização da possibilidade e vivência e experiência”, explicou o sócio-proprietário, Felipe Scott, ao Correio do Estado.

O custo anual para manter o rapel elétrico é de R$ 1,3 milhões.

O ABISMO

Abismo Anhumas é uma caverna alagada, localizada em Bonito (MS). Abriga o maior calcário em formato de cone do mundo nas águas cristalinas de cor verde-esmeralda.

O Abismo Anhumas é uma caverna de 152 metros de altura, com descida de 72 metros (equivalente a 23 andares), com lago de águas cristalinas de 80 metros de profundidade e 51 metros de visibilidade.

A temperatura da água é de 18ºC e só é possível mergulhar até 47 metros de profundidade.

A caverna encontra-se a 23 quilômetros do centro de Bonito, município localizado a 297 km de Campo Grande. O local recebe turistas há 25 anos.

Roteiro do passeio

  1. Colocação de equipamentos de segurança
  2. Descida de 72 metros de altura através de rapel elétrico
  3. Chegada em deck flutuante
  4. Deslocamento até deck de permanência, onde um guia vai dar início à experiência
  5. Saída do bote inflável para volta no lago de água cristalina, flutuação ou mergulho (8 metros, 18 metros e 47 metros)
  6. Fim do passeio e subida de 72 metros

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