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Projetos sociais na Capital são esperança em tempos difíceis de pandemia

Projetos precisam de doações para continuar 'sobrevivendo'

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Em tempos de pandemia provocada pelo novo coronavírus, muitas pessoas estão se reinventando em vários setores, sendo nas artes, no comércio e outros serviços que não foram considerados essenciais e estão parados.

Enquanto isso, os projetos sociais de Campo Grande lutam para não morrer. O intuito de ajudar outras pessoas que não tem sequer uma moradia, ou até mesmo oportunidade de higienização nesta pandemia, é motivo de mais força de vontade para aqueles que fazerem ainda mais a diferença.  

Em busca de ajudar o maior número de pessoas nos tempos difíceis em que vivemos, um jovem de 21 anos, está fazendo a diferença na comunidade do bairro Vila Nhanhá, região sul de Campo Grande.  

Sozinho, Chris Robert de Oliveira Peixoto, teve a ideia de montar o projeto na varanda de uma casa alugada no bairro Jardim Nhanhá, grande decisão que mudou a vida dele, nos últimos meses.  A ideia partiu da necessidade de Chris buscar fazer a diferença começando dentro da própria família.  

“Eu sempre quis ajudar as pessoas. O que me motivou começou dentro da minha própria família. Eu tenho um tio dependente químico,  e eu sei o tanto que a droga estraga a vida da pessoa e da família e eu quis criar o projeto para alcançar os jovens e evitar que eles entrem no caminho errado”, disse.  

Mesmo começando sozinho, hoje o Núcleo Comunitário Nhanhá conta com voluntários em todas as atividades, que cada vez mais está crescendo, conta Chris.  

“O projeto faz parte do meu propósito de vida, para isso que fui criado, para cuidar de pessoas, influenciar as crianças para o caminho bom, tenho plena convicção disso, eu vejo Deus através de ação, o evangelho é servir ao próximo, tudo que está servindo eu vejo Deus, essa é a ideia, servir”, conta.  

O NÚCLEO

Na varanda da casa simples, acontecem aulas de judô e violão para todas as idades, às segundas, quartas, sextas e sábados. Há também cortes de cabelo para a criançada da comunidade.  

Aos sábados, tem banho para moradores em situação de rua, corte de cabelo e almoço grátis. “Por conta da pandemia, muitas pessoas não têm como higienizar nem as mãos e aqui elas podem até tomar banho e vestir roupa limpa”, conta Chris. 

Outra ação sem ajuda governamental é o projeto Águia que distribui refeições aos moradores em situação de rua. Com oito voluntários, o projeto liderado pela pastora Shirley Aguiar atua há quase 10 anos ajudando  as pessoas nas ruas com alimento e uma palavra de esperança.  

O projeto começou no estacionamento do Mercadão Municipal em 2010. Em todas as sextas, eram servidos pratos de comida as pessoas necessitadas que além de comer, conversavam e trocavam experiências com os voluntários.  

No entanto, a ação sofreu mudanças devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus e para não haver aglomerações, o jantar agora é preparado todas as  sextas-feiras pela própria pastora e dois voluntários do projeto distribuem as marmitas para as pessoas nas ruas e debaixo das pontes até que os trabalhos voltem ao normal pós pandemia.

“Para nós não é interessante só entregar marmitas, porque esse trabalho que a gente faz, queremos ter esse contato pessoal com eles, estar ali, colocar a comida no prato, jantar junto com eles, escutar, aqueles que querem ajuda e estão na dependência química, a gente encaminha, o fato de dar apenas um prato de comida é muito frio e o intuito não é esse”, conta.  

DOAÇÃO

Para continuar vivos durante a pandemia, os projetos precisam de doações para continuar.  

O projeto Núcleo Comunitário precisa de doação financeira para a expansão da casa onde acontece as aulas e demais atividades que também funcionarão no local e também alimentos não perecíveis, já que as mães dos alunos carentes recebem cesta básica. Quem se disponibilizar em ajudar pode doar qualquer valor em depósito bancário na Agência 4421-0, Conta 27656-1 pelo CPF 06011916171 ou pode entrar em contato pelo  Instagram @nucleocomunitarionhanha.  

Núcleo Comunitário Nhanhá está localizado na rua do Comércio Nº149, no bairro Nhanhá, região sul de Campo Grande.  

O projeto Águia também funciona com doações. Para doar, basta entrar em contato pelo telefone (67) 99209-1920, pela página do Facebook Shirley Aguiar ou através de depósito bancário (Agência 1108, Conta Corrente 00066966-2, Operação 013 - Caixa Econômica Federal) ou (Agência 3496-7, Conta Corrente 11072-8- Banco do Brasil).  

 

 

*Com informações do portal TonoGospel

Cidades

Bolsa Família reduz pobreza na primeira infância, mostra estudo

Mais da metade das crianças no Brasil estão em famílias de baixa renda

23/04/2024 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O país tem 18,1 milhões de crianças de 0 a 6 anos de idade, segundo dados do Censo 2022. Cerca de 670 mil (6,7%) estão em situação de extrema pobreza (renda mensal familiar per capita de até R$ 218).

Esse número, no entanto, poderia ser muito pior (8,1 milhões ou 81%) sem o auxílio de programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV).

Perfil Síntese da Primeira Infância e Famílias no Cadastro Único leva em consideração dados de outubro de 2023 do CadÚnico, sistema que reúne informações das famílias de baixa renda no país (renda mensal per capita de até R$ 660). Na primeira infância, de 0 a 6 anos, são 10 milhões de crianças (55,4%) classificadas nessa categoria.

“Esse estudo demonstra o potencial do Cadastro Único para a identificação de vulnerabilidades na primeira infância, a relevância de seu uso para a elaboração de iniciativas para esse público e a importância do Bolsa Família no combate à pobreza”, diz Letícia Bartholo, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único.

O estudo traz outros recortes, como o fato de que 43% dos responsáveis por famílias com crianças de 0 a 6 anos não têm nenhuma fonte de renda fixa. Para 83% deles, a principal fonte de renda é o Bolsa Família.

Cerca de três a cada quatro famílias com crianças na primeira infância são chefiadas por mães solo. A maioria delas é parda e tem idade entre 25 e 34 anos.

Em relação ao perfil das crianças, 133,7 mil (11,1%) são indígenas; 81,3 mil (6,7%) são quilombolas, e 2,8 mil (0,2%) estão em situação de rua.

“Ao lado de outras políticas públicas, o Bolsa Família tem um enorme potencial de equacionar as desigualdades do país. A criação do Benefício Primeira Infância é o primeiro passo para chamar a atenção de gestores, gestoras e população em geral para a importância dessa fase na vida”, diz Eliane Aquino, secretária Nacional de Renda de Cidadania (Senarc).

Diferenças regionais

Ao considerar as regiões do país, o levantamento aponta a existência de desigualdades. Segundo o Censo, o Nordeste tem 5,1 milhões de crianças na primeira infância: 3,7 milhões (72%) estão registradas do CadÚnico. No Norte, há 1,9 milhão de crianças na primeira infância: 1,4 milhão (73%) registradas no CadÚnico.

Por outro lado, na Região Sudeste, quase metade do total de crianças entre 0 e 6 anos, estão registradas no programa. São 6,8 milhões de crianças na região, das quais 3,1 milhões estão no CadÚnico.

“A disparidade socioeconômica entre crianças na primeira infância exige ações imediatas e uma política nacional integrada que aborde as necessidades específicas das famílias mais vulnerabilizadas. O Cadastro Único é um importante instrumento para nortear uma política que sirva como alavanca para equidade”, diz Mariana Luz, diretora da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Perfil dos municípios

O estudo faz um recorte municipal, a partir de uma classificação em três grupos. O primeiro inclui cidades onde há mais crianças migrantes, em situação de rua e em domicílio improvisado coletivo. O segundo, onde há maior precariedade habitacional, é primeira infância na área rural e de populações tradicionais e específicas. O terceiro, crianças em situação de trabalho infantil, fora da pré-escola e em precariedade habitacional.

Os dados mostram que 71% dos municípios da região Norte não tem saneamento adequado. No Sudeste, o índice é de 20%. No Nordeste, 9% dos municípios não têm energia elétrica.

Os dados fazem parte da série Caderno de Estudos, do MDS, que desde 2005 busca construir conhecimento científico e gestão de políticas públicas. Na nova edição, o caderno apresenta uma série de publicações voltadas para a primeira infância, como pesquisas sobre o impacto do programa de Cisternas na saúde infantil e os desafios enfrentados por mães no mercado no trabalho após terem o primeiro filho.

Cotidiano

Administradora de três aeroportos em MS inicia programa para impulsionar fluxo de passageiros

A operadora aeroportuária Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã

23/04/2024 18h30

Foto/Arquivo

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A operadora aeroportuária Aena, que administra três aeroportos de Mato Grosso do Sul, lançou um programa de incentivo ao desenvolvimento da aviação brasileira. Para isso, deve recompensar as companhias aéreas de acordo com o aumento na quantidade de passageiros no período de 1º de abril a 30 de outubro.

De acordo com a Aena, o objetivo do programa é contemplar os aeroportos dos estados de  Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Pará. Em caso de voos domésticos, o programa prevê o reembolso de 100% das tarifas de passageiros em cada rota operada pelas companhias aéreas em 16 aeroportos sob sua gestão.

Nos casos de voos internacionais, o programa de incentivo é válido para os seis aeroportos sob administração da Aena no Nordeste. Nesse caso, a base de comparação será o mês de março de 2024. Para novas rotas internacionais, o incentivo permanece até 31 de março de 2025.

Em Mato Grosso do Sul, a Aena administra os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã.

De acordo com Aena,o objetivo da campanha é oferecer um cenário positivo para que as companhias aéreas possam elevar suas participações nos aeroportos da administradora.

"Como maior operadora aeroportuária do país, trabalhamos para incentivar a aviação brasileira, reduzindo custos das companhias aéreas e melhorando as opções dos passageiros", afirma Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Aena Brasil.

As companhias que aderirem ao programa de incentivo ainda podem contar com o apoio da Aena para a promoção das ligações. A concessionária irá disponibilizar a divulgação de novos voos e rotas nos painéis publicitários localizados dentro dos aeroportos, banners promocionais no site da Aena, além de campanhas em suas redes sociais.

 

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