Cidades

CORONAVÍRUS

Promotora pede para Justiça impedir celebrações nas igrejas

Decreto 14.219 da Prefeitura de Campo Grande permitiu celebrações com poucos fieis

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A 32ª Promotoria de Justiça de Campo Grande ingressou com uma ação civil pública para impedir que haja celebrações presenciais em igrejas e templos da Capital, por conta da pandemia de Covid-19, o novo coronavírus. A partir desta segunda-feira (30) decreto 14.219 da Prefeitura liberou as atividades com fieis.

De acordo com a promotora Filomena Fluminhan, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul participou de duas das três reuniões sobre o tema e propôs que os cultos e missas continuassem a ser realizados, entretanto sem a presença de público, sendo divulgado nas mídias da igreja.

Entretanto, no domingo, após a última reunião realizada apenas entre igrejas e administração municipal não houve resposta positiva a proposta da promotoria. “Nós temos a linha de atuação de procurar sempre o consenso. Participei da reunião, ouvimos todos os argumentos, que são relevantes, mas eles não são suficientes para se sobrepor a uma situação grave, de pandemia e de situação de calamidade já decretada pelo Estado e Prefeitura de Campo Grande”, afirmou Fluminhan.

Por conta dessa negativa, na noite ainda de domingo (29) foi ingressada uma ação civil pública pedindo que a justiça suspenda e efetividade do decreto 14.219. “Entendemos que a população está sendo privada de vários tipos de atendimento, e essa privação é necessária por conta da epidemia. Atendimento das cirurgias eletivas, de consultas presenciais, que esses sim são serviços essenciais do Estado e que estão sendo diminuídos para se priorizar o atendimento as ações necessárias para o enfrentamento da Covid-19. Não é uma postura unicamente em relação às igrejas”, explicou.

A ação pede, além da suspensão do decreto que entrou em vigor nesta segunda-feira, a suspensão do decreto anterior, que permitia a aglomeração de até 20 pessoas nesses locais e outro de liberava até 50 pessoas em igrejas e templos. “Nossa intenção é única e exclusivamente proteger a população que precisa primordialmente de atendimento nos serviços de saúde. É para proteção de toda a sociedade”. 

“Estamos pedindo que o Judiciário proíba quaisquer atividade nas igrejas ou templos de qualquer natureza com a presença de público, mas não estamos postulando o fechamento deste serviços. Pedimos também uma multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento. Segundo pedido é que concedido a liminar, o município seja intimado para realizar o aviso em todas as suas mídias esclarecendo a respeito da liminar. E terceiro que o município se abstenha de fazer outro decreto que inclua atividades religiosas a ser realizada em igrejas e templos como atividade essencial do Estado”, pontual. 

A promotora lembrou que sobre o tema, na sexta-feira passada o a Justiça Federal decidiu derrubar o decreto presidencial que tornava as atividades em igrejas e templo como essenciais. “Essa decisão entendeu que essas atividades não estão incluídas como essenciais, como assim nós entendemos”.

A ação agora está com o Judiciário, mas ainda não foi distribuída para nenhum magistrado.

DECRETO

A partir desta segunda-feira, segundo decreto da Prefeitura, as igrejas poderão retornar as suas atividades, entretanto, respeitando algumas regras, como: a higienização do local antes e depois da sua utilização; respeitar o limite de lotação de uma pessoa a cada 10 metros quadrados; manter a distância de 1,5 metro entre as pessoas; manter produtos para higienização das mãos como água e sabão e álcool em gel; aferir a temperatura corporal com termômetro infravermelho e vedar o acesso aos que estiverem com a temperatura corporal fora do normal; manter o local arejado; colocar cartazes informativos para prevenção do novo coronavírus; estabelecer funcionamento das 6h às 19h30; limite de celebrações de duas por dia; Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para todos os que trabalham nas celebrações. 

PORTO GERAL (CORUMBÁ)

Homem de 23 anos é ferroado por arraia no Pantanal

Ele teve ferimentos no pé esquerdo e alegou dores intensas, vermelhidão e inchaço

28/04/2025 12h02

Arraia do Bioparque Pantanal - IMAGEM ILUSTRATIVA

Arraia do Bioparque Pantanal - IMAGEM ILUSTRATIVA

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Homem, de 23 anos, foi ferroado por uma arraia no Rio Paraguai, na prainha do Porto Geral, em Corumbá, município localizado a 416 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o rapaz nadava no rio, quando pisou no animal e foi ferroado. Ele teve ferimentos no pé esquerdo e alegou dores intensas, vermelhidão e inchaço.

O Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) foi acionado e encaminhou a vítima até o pronto socorro de Corumbá.

As arraias, também conhecidas como raias ou peixes batóides, são peixes cartilaginosos marinhos "parentes" dos tubarões. Mas, também existem arraias de rios de água doce, mais especificamente da família Potamotrygonidae.

As arraias são conhecidas por seus corpos achatados e barbatanas peitorais que se assemelham a asas. Se defendem pela cauda, que é cheia de espinhos. Ferroada de arraia é uma lesão causada pelo ferrão venenoso de sua cauda.

A dor é intensa e pode causar sintomas como inchaço, vermelhidão, náuseas, vômitos, sangramentos, desmaio, dificuldade respiratória e cãibra.

O tratamento envolve limpeza da ferida com soro fisiológico, aplicação de água quente, antibióticos e vacinas antitetânica para prevenir infecções

Além disso, é necessário retirar os espinhos e conter o sangramento. "Poderá ser necessária uma intervenção cirúrgica para fechar a ferida, a depender da gravidade, mas geralmente são necessários alguns meses até a lesão se fechar por completo", acrescentou o CBMMS.

Para evitar picadas de arraias, não pise nelas. Uma forma eficaz é entrar na água arrastando os pés, o que sinaliza sua presença e permite que a arraia se afaste. Esta técnica, chamada de "arrasto de arraia", permite que a arraia se desloque sem ser pisada. 

 

 

TURISMO

Balneário de Bonito é interditado devido ao grande volume de chuvas

Nível do Rio Formoso subiu significativamente e local está fechado ao público desde a última sexta-feira (25)

28/04/2025 11h30

Balneário Municipal de Bonito foi interditado após chuvas elevarem nível do Rio Formoso

Balneário Municipal de Bonito foi interditado após chuvas elevarem nível do Rio Formoso Foto: Viagens e Destinos

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O Balneário Municipal de Bonito está interditado há quatro dias, sem previsão de reabertura, devido ao grande volume de chuvas que caiu na cidade e que elevou o nível do Rio Formoso significativamente.

A medida foi tomada pela prefeitura do município, por meio da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, para garantir a segurança de turistas e banhistas em geral.

O primeiro comunicado nas redes sociais do Executivo Municipal, informando sobre a interdição, foi publicado na sexta-feira (5). Deste então, diariamente o alerta foi renovado com o mesmo aviso, sendo o último divulgado na manhã desta segunda-feira (28).

Conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em abril, choveu 182 mm na cidade.

Nos últimos dias, o acumulado foi de:

  • 17,2 mm na quinta-feira
  • 42 mm na sexta-feira
  • 0 mm no sábado
  • 4 mm no domingo

Nesta segunda-feira, até às 11h já choveu 18,2 mm em Bonito e a previsão é de as chuvas continuem pelo menos até a quarta-feira (30).

As chuvas intensas que atingiram a região de Bonito, Jardim e Guia Lopes da Laguna também provocaram estragos, transbordamento de rios e alagamento de casas nos últimos dias.

Além dos prejuízos e estragos, também foi observado o fenômeno curioso no Recanto Ecológico Rio da Prata, localizado em Jardim.

Conforme reportagem do Correio do Estado, o Rio da Prata transbordou, nível da água subiu cerca de três metros e cobriu uma passarela de madeira, que ficou totalmente submersa pela água cristalina.

A situação aconteceu no fim de semana passado e o nível do rio baixou e os passeios de flutuação e mergulho já voltaram ao normal. 

Balneário Municipal

O Balneário Municipal de Bonito está localizado às margens do Rio Formoso, de águas cristalinas em tons de azul esverdeado.

Administrado pela Prefeitura Municipal de Bonito, é o mais antigo balneário e a entrada é gratuita para os moradores locais, com comprovação de residência.

Embora seja administrado pela Prefeitura, a entrada só é permitida mediante um voucher único emitido pelas agências de turismo locais. 

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