Cidades

Educação

Prouni recebeu inscrições de mais de 450 mil candidatos, diz MEC

Prouni recebeu inscrições de mais de 450 mil candidatos, diz MEC

G1

03/07/2012 - 12h15
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O processo seletivo do segundo semestre do Programa Universidade para Todos (Prouni) recebeu 874.273 inscrições de 456.973 candidatos, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Educação na manhã desta terça-feira (3). As inscrições terminaram às 23h59 da segunda-feira (2). Cada candidato teve a possibilidade de escolher duas opções de curso, por isso o número de inscrições é maior que o número de inscritos.

Ainda de acordo com o MEC, São Paulo foi o estado com o maior número de inscritos (132.220), seguido por Minas Gerais (117.175), Bahia (72.233), Rio de Janeiro (64.776) e Rio Grande do Sul (62.585).

O Prouni é o programa do governo federal criado em 2004 para oferecer bolsas integrais ou parciais em universidades particulares do Brasil a estudantes de baixa renda. As inscrições foram abertas para todos os candidatos que se encaixem nos critérios sócio-econômicos estipulados pelo MEC e fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011.

De acordo com o ministério, serão oferecidas nesta edição do programa 90.311 bolsas, sendo que 52.487 delas são integrais e 37.824 de 50% da mensalidade, em 1.316 instituições 

POLÊMICA

Janja cita modelo chinês ao defender regulação das redes

Lá, crianças só podem usar telas a partir de 11 anos, não podem ter rede social. Tem toda uma regulamentação e, se não seguir a regra, tem prisão", disse Janja

24/05/2025 07h18

A primeira-dama participou de podcast do jornal Folha de S. Paulo e voltou a ser questionada sobre a viagem à China

A primeira-dama participou de podcast do jornal Folha de S. Paulo e voltou a ser questionada sobre a viagem à China

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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, citou o modelo chinês implementado para regulamentar as redes sociais, que inclui censura e prisão, ao justificar por que defende a discussão do tema no Brasil. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 23, durante entrevista ao podcast Se ela não sabe, quem sabe, do jornal Folha de S.Paulo.

"O presidente Xi (Jinping) falou que eles também têm problemas dentro da China, apesar de ter uma regulação muito forte (das redes sociais). Lá, crianças menores de idade só podem usar telas a partir de 11 anos com horário específico, não podem ter rede social. Tem toda uma regulamentação e, se não seguir a regra, tem efeito, tem prisão. Por que é tão difícil a gente falar disso aqui?", afirmou a primeira-dama. "Não é uma questão de liberdade de expressão, a gente está falando de vida e de crianças", disse ela.

Janja negou na entrevista ao podcast ter quebrado o protocolo ou causado qualquer mal-estar ao criticar o TikTok na presença do líder chinês, Xi Jinping, na semana passada. Integrantes da comitiva brasileira em Pequim relataram que a primeira-dama protagonizou um momento "constrangedor" ao pedir a palavra para falar com Xi Jinping sobre a rede social, que considera ter algoritmo favorável a conteúdos da direita.

Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a primeira-dama. "Eu perguntei ao companheiro Xi Jinping se era possível ele enviar para o Brasil uma pessoa da confiança para a gente discutir a questão digital, sobretudo o TikTok. E aí a Janja pediu a palavra para explicar o que está acontecendo no Brasil, sobretudo contra as mulheres e as crianças. Foi só isso", declarou o presidente.

A afirmação de Lula de que teria pedido ajuda da China para debater a regulação das redes repercutiu mal e gerou críticas da oposição. Na China, o controle e a vigilância da internet são rígidos. O governo estabelece o que pode ser visto e censura críticas. Facebook, Instagram, X e outras redes não operam no país e os celulares chineses não permitem conexão com o Google. Posts nas redes sociais costumam ser censurados, quando trazem críticas ao Partido Comunista Chinês ou defendem movimentos pró-democracia.

'Limites'

Na entrevista veiculada ontem, Janja disse que não é um "biscuit de porcelana". "Quer dizer que eu não posso falar? Eu não sou um biscuit de porcelana. Eu não vou num jantar só para acompanhar meu marido. E ele nunca disse: 'Não fale, fique quieta'", declarou a socióloga. "Vamos combinar que eu tenho bom senso. Me considero inteligente, sei muito bem os limites e os assuntos mais delicados."

Janja também se queixou das "pedradas" da opinião pública e afirmou que não pretende seguir carreira na política institucional. Ela disse "não passar pano" para comentários machistas de Lula e avaliou que o petista está "forte e bem" para concorrer à reeleição na disputa de 2026.

Como mostrou o Estadão, Janja não tem cargo no governo federal, mas conta com uma equipe "informal" que exerce funções de assessoria à primeira-dama e a acompanha durante viagens ao exterior. O time de Janja conta com pelo menos 12 pessoas. Despesas de Janja com deslocamentos internacionais viraram alvo da oposição e passaram a ser questionadas na Justiça.

Contatos

Ontem, Lula declarou que vai começar a pedir o telefone dos presidentes com os quais se reúne. Por outro lado, o petista afirmou que os líderes mundiais vão receber o número da primeira-dama e de assessores da Presidência da República.

"A partir de agora, todo presidente com quem eu tiver uma reunião, eu vou pegar o telefone dele e vou dar o meu telefone. Como eu não tenho telefone, ou eu dou os telefones dos meus assessores ou eu dou o telefone da Janja", afirmou o presidente

Segundo Lula, uma conversa entre dois presidentes demora mais de duas semanas para acontecer, por motivos burocráticos entre os governos.

Cidades

Boeing faz acordo para pagar US$ 1,1 bilhão e evitar julgamento por acidentes com 737 MAX

Justiça concordou em rejeitar a acusação de fraude contra a empresa, permitindo que a Boeing evitasse uma possível condenação criminal

23/05/2025 20h00

Boing 737 Max

Boing 737 Max Foto - Divulgação

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O Departamento de Justiça dos EUA chegou a um acordo com a Boeing que permitirá que a gigante da aviação evite um processo criminal por supostamente ter enganado órgãos reguladores sobre o jato 737 Max antes que dois dos aviões caíssem e matassem 346 pessoas, de acordo com documentos judiciais apresentados nesta sexta-feira, 23.

Segundo o "acordo em princípio", que ainda precisa ser finalizado, a Boeing pagará mais de US$ 1,1 bilhão, - incluindo um adicional de US$ 445 milhões para as famílias das vítimas do acidente - informou o departamento.

Em troca, a justiça concordou em rejeitar a acusação de fraude contra a empresa, permitindo que a Boeing evitasse uma possível condenação criminal que poderia ter comprometido seu status como contratada federal, de acordo com especialistas.

A Boeing se recusou a comentar.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

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