Cidades

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PTB prefere o PSDB a ficar com a vice e a suplência no PT

PTB prefere o PSDB a ficar com a vice e a suplência no PT

Redação

02/03/2010 - 06h05
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O PTB prefere abrir mão da vaga de vice e da suplência de senador na chapa do PT para concorrer ao Governo do Estado com candidatura própria ou apoiar a senadora Marisa Serrano (PSDB). Na chapa dos tucanos não há, porém, nenhuma garantia de indicar o vice ou mesmo a vaga de suplente. Mesmo assim, o presidente regional do partido, Ivan Louzada, disse que este é o caminho a ser percorrido depois de a legenda fechar aliança nacional com o PSDB. “Hoje nós temos candidato próprio, que é o Zelito Ribeiro. Mas, se por acaso ele abrir mão da disputa, a nossa segunda opção é ficar com a Marisa”, declarou Louzada. Segundo o dirigente petebista, a vontade de caminhar com os tucanos leva em consideração o anúncio do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, de que o partido vai apoiar o PSDB na sucessão presidencial. “No Estado, parte da legenda tem pretensão de apoiar o Zeca (José Orcírio) e outra o A ndré. Como o partido está dividido, vamos acompanhar a direção nacional”, explicou. Indagado sobre o fato de a candidatura de Marisa estar condicionada ao apoio do PMDB ao PT na sucessão presidencial, Louzada voltou a falar em candidatura própria e em indefinições. “O nosso projeto número um é ter candidato próprio, a segunda opção é apoiar a senadora, mas se ela não entrar na disputa, vamos ter que escolher outra opção”, disse. Para o presidente regional do PTB, o fato de o PT ter oferecido a vaga de vice e de suplente do senador Delcídio do Amaral (PT), hoje ocupada pelo jornalista Antonio João Hugo Rodrigues, não aproxima o partido dos petistas. “Na hipótese de não lançarmos candidato e de a Marisa não concorrer, vamos conversar com as demais legendas”, declarou. “Hoje, não estamos próximos nem do PT nem do PMDB”, completou. Por outro lado, Antonio João, que já presidiu o PTB no Estado, leva sim em consideração a proposta de José Orcírio e não vê estrutura para a legenda disputar o Governo. “Em tese, o PT ofereceu a vaga de vice e de suplente de senador enquanto não existe nenhuma oferta pública por parte do PMDB e do PSDB. Então, pelo lado político, o partido deveria ficar com o Zeca”, opinou. “Já para concorrer na sucessão estadual, um partido precisa de estrutura, e o PTB não tem”, continuou. Porém, ele fez questão de deixar clara a sua disposição de seguir o rumo da sigla. “Sou absolutamente disciplinado”, frisou. Ao ser quest ionado se tem i nteresse em segu i r como suplente de senador, Antonio João informou que n ão pen sou no assu nto. “Ainda nem sei com quem o PTB vai ficar”, observou. Ele só adiantou não pretender concorrer a deputado federal, porque não pensa em distanciar-se de Campo Grande e da família. “Sou executivo e não sou brasiliense”, afirmou. Para definir o rumo na próxima eleição, Antonio João decidiu fazer consulta ao eleitor por meio de instituto de opinião pública. “Mandei fazer uma pesquisa para descobrir, com aqueles que simpatizam com minha candidatura, qual cargo deveria disputar”, acrescentou.

NATALIDADE

Mulheres de 25 a 29 anos são a faixa etária com maior número de registro de nascidos em MS

Entre as mulheres dessa idade, em 2023 foram registrado 10.368 nascimentos no estado, segundo o IBGE.

16/05/2025 14h45

Foto: Reprodução

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De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (16), a faixa etária com maior números de nascimentos em Mato Grosso do Sul ocorreu em mulheres entre 25 e 29 anos de idade, com 10.368 registros de nascidos vivos. Isso corresponde a 25,45% dos nascimentos registrados em 2023. 

Em Campo Grande, a mesma faixa etária apresentou um registro de 3.110 crianças nascidas, o que também corresponde à maior proporção entre as idades, com 26,31% dos registros de natalidade na capital. 

Em Mato Grosso do Sul, na segunda colocação estão as mulheres entre 20 e 24 anos, com 9.930 crianças registradas, seguida pela faixa etária dos 30 a 34 anos, com 8.061 registros. 

Adolescentes de 15 a 19 anos estão na quarta posição, com 5.134 crianças registradas de mães nesta faixa etária em Mato Grosso do Sul. 

Segundo o boletim do IBGE, em 2023 foram registrados mais bebês do sexto masculino que do sexo feminino. Em Mato Grosso do Sul, foram registrados 20.381 bebês homens vivos, o que corresponde a 50,8% do total, e 19.755 bebês mulheres vivas, que correspondem a 49,2%.

Só em Campo Grande, foram 5.962 homens (50,6%) e 5.811 mulheres (49,4%).

Mesmo com o alto número de natalidade, o estado apresentou uma redução de 0,3% no número de nascimentos registrados em 2023, que foi de 40.139, em relação a 2022, de 40,266.

Na Capital, a redução de nascimentos chegou a 3% de 2022 (12.144) para 2023 (11.744). Essa redução coloca Mato Grosso do Sul em 19º lugar entre os Estados do país. 

Os meses que apresentaram o maior número de recém nascidos no estado foram os meses de maio, com 3.865 partos, e março, com 3.822.

Os meses com menor número de partos registrados foram novembro (2.952) e dezembro (2.800). Na capital, o mês com maior registro de nascimentos foi março (1.118) e com o menor número de nascidos, dezembro (816). 

O boletim de registro civil também apresenta dados sobre o local de nascimento das crianças, se em hospital, domicílio ou outro local.

Em Mato Grosso do Sul, 39.958 crianças nasceram em hospitais, 133 em domicílio e 48 em outros locais. Na capital, 11.762 crianças registradas nasceram em redes de saúde, 7 em domicílio e 5 em outros locais. 

Óbitos fetais

Em Mato Grosso do Sul, foram registrados em 2023, 367 óbitos fetais, uma queda de 11,4% em relação a 2022. O maior percentual destes óbitos veio de bebês com 22 a 27 semanas, com 95 óbitos. 

Este período corresponde ao segundo trimestre da gestação e é a fase de avanços significativos no desenvolvimento do feto, com o surgimento de novos sentidos e a preparação para o nascimento, como desenvolvimento das papilas gustativas, audição, desenvolvimento dos pulmões e reflexos de sobressalto. 

Empregabilidade

MS conta com a 4ª menor taxa de desocupação do país, aponta IBGE

No 1º trimestre de 2025, 1 milhão de pessoas estavam empregadas em todo o estado

16/05/2025 14h15

Arquivo / Agência Brasil

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Mato Grosso do Sul conta com a 4ª menor taxa de desocupação do país, é o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (16). O levantamento referente ao 1º trimestre do ano, mostra que 1 milhão de pessoas estão empregadas em todo o estado, sendo 708 mil no setor privado, 206 mil no setor público e 92 mil trabalhadores domésticos.

A taxa de desocupação entre janeiro e março último foi estimada em 4,0%, valor que representa um aumento de 0,3 p.p em relação ao trimestre anterior. Apesar do acréscimo, Mato Grosso do Sul permanece na 4º posição no ranking entre as Unidades da Federação (UFs) com as menores taxa de desocupação do país, atrás de Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%), e Mato Grosso (3,5%). Entre as capitais, Campo Grande ocupa a 6ª colocação do país.

Em nível nacional, ataxa de desocupação no 1º trimestre de 2025 foi de 7,0%, aumento de 0,8 ponto percentual (p.p.) ante o quarto trimestre de 2024 (6,2%) e caindo 0,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (7,9%).

O número de pessoas, também no setor privado, sem carteira de trabalho assinada foi estimado em 148 mil, estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior (-8,8%). Em relação às pessoas com carteira de trabalho, ainda no setor privado, também houve estabilidade se comparado ao trimestre imediatamente anterior (-1,7%).

Em relação ao setor público, analisando a variação entre o 4º trimestre de 2024 e 1º trimestre de 2025, houve estabilidade entre as pessoas com carteira (-5,6%).

Dentre as pessoas sem carteira, ainda no setor público, houve estabilidade comparado ao trimestre anterior (12,7%), e, entre os militares e funcionários públicos estatutários, também houve estabilidade (-9,2%) se comparado ao mesmo período. Para os indicadores para os trabalhadores domésticos observou-se estabilidade tanto em relação ao trimestre anterior (-9,1%) e também quando se comparado ao mesmo período de 2024 (1,1%).

Entre os trabalhadores domésticos com carteira, em relação ao mesmo trimestre de 2024, ocorreu estabilidade (-9,9%), assim como se comparado ao trimestre imediatamente anterior (-5,6%). Entre os trabalhadores domésticos sem carteira, a variação foi considerada de estabilidade em relação ao trimestre anterior (-10,5%), assim como se comparado ao 1º trimestre de 2024 (6,8%). Entre as pessoas que trabalham como trabalhador familiar auxiliar (11 mil), observou-se estabilidade em relação ao trimestre anterior (-23,2%), e queda quando comparado ao 1º trimestre de 2024 (-38,6%).

Rendimento

Mato Grosso do Sul tem o 8º maior rendimento médio do trabalho principal entre as 27 unidades federativas. O rendimento médio real mensal habitual do trabalho principal foi de R$ 3.521,00 apresentando estabilidade em relação ao trimestre anterior (R$ 3.461,00) e em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 3.352,00).

Considerando-se o rendimento do trabalho principal, se comparado às outras UFs, MS tem o 8º maior rendimento médio habitualmente recebido. O maior valor foi registrado no DF (R$ 5.381,00), seguido do SP (R$ 3.974,00). O menor valor foi obtido no MA (R$ 2.039,00), seguido de BA (R$ 2.185,00). 

Analisando o rendimento médio habitualmente recebido de todos os trabalhos por sexo, os homens têm uma média de R$ 3.988,00, enquanto as mulheres recebem R$ 3.106,00, o que representa uma diferença de 22,1% a menos para as mulheres. Já no que se refere ao rendimento por cor ou raça , as pessoas brancas recebem em média R$ 4.503,00 enquanto as pardas recebem R$ 3.050,00.

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