Nas últimas semanas vazamentos de dados de de mais de 223 milhões de brasileiros surpreendeu a todos. Considerado o maior episódio do tipo já ocorrido no país, as informações foram expostas na internet, abrindo caminho para golpes virtuais.
Entenda o caso deste vazamento aqui!
Golpes realizados por criminosos após o vazamento dos dados, simulavam falsas contas de telefone e de televisão por meio do e-mail.
No entanto nesses casos a pessoa pode entrar diretamente no site da empresa prestadora de serviço e descobrir a real situação.
Outros golpes podem trazer prejuízos reais, como aqueles em que terceiros utilizam de seus dados para para abrir contas bancárias, chaves Pix e fazer empréstimos.
Para estas situações o Banco Central (BC), desenvolveu um sistema para proteger o cidadão de fraudes, o Registrato, que oferece informações da pessoa com instituições financeiras, permitindo que esta saiba como anda sua vida financeira e todas as ações executadas.
A ferramenta apresenta informações como, a abertura de contas bancárias, dívida e envios de dinheiro para o exterior.
Mais de 223 milhões de brasileiros tiveram seus dados vazados , informações pessoas como nome completo, CPF entre outros. Disponíveis na Internet para compra, o vazamento coloca em risco a privacidade e segurança da população. Além de documentos, o vazamento inclui informações detalhadas de 104 milhões de veículos e cerca de 40 milhões de empresas.
Sobre os carros, questões como número do chassi, placa, município e até cor foram divulgados. No caso dos empreendimentos, dados como CNPJ, razão social e razão social estão espalhados.
A Psafe confirmou que dados do presidente Jair Bolsonaro estavam inclusos no vazamento, com informações como número de celular, valor da conta telefônica, minutos gastos por dia, CPF e data de nascimento.
Os mesmos dados da apresentadora Fátima Bernardes também estariam disponíveis, além do jornalista William Bonner. A PSafe não confirmou se existem dados de outras autoridades no pacote.
Fora do Brasil, o criminoso estaria vendendo as informações individualmente ou por pacotes, inicialmente ao valor de US$ 1 cada, mas com preços ainda menores se os dados fossem adquiridos em grande quantidade.
O hacker ainda afirmou à empresa de cibersegurança que possui informações de 57,2 milhões de contas telefônicas da Vivo e de 45,6 milhões de contas da Claro.
A PSafe também informou que vai entrar em contato com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para que uma investigação sobre o caso seja conduzida.