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CONTA ERRADA

Redução no valor de pedágio deveria ter sido aplicada em 2016

Agência Nacional de Transportes Terrestres considera que houve erro nos cálculos da tarifa nos últimos três anos

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A redução no valor da tarifa de pedágio cobrada pela CCR MSVia na BR-163 deveria  ter sido aplicada desde setembro de 2016, em vez da diminuição de 54,27% prevista para ser aplicada de uma vez este ano, de acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Nota técnica da autarquia considera que houve erros nos cálculos da tarifa, apontando que, em 2016, não foi aplicado o porcentual de redução de 2,44% no cálculo da tarifa; outros 9,53% em 2017 e mais 24,03% no ano passado. Esses índices estão relacionados com o fato de a concessionária deixar de duplicar a rodovia e não fazer obras de melhorias.

Desde 2016 até junho deste ano, a MSVia arrecadou R$ 994,1 milhões com pedágio. Foram R$ 291,8 milhões em 2016; outros R$ 269,3 milhões em 2017; mais R$ 293,6 milhões no ano passado e R$ 139,3 milhões no primeiro semestre deste ano, conforme balanços divulgados pela CCR – conglomerado que administra a MSVia. Se considerar o início da cobrança, em 2015, o montante arrecadado com pedágio chega a R$ 1,083 bilhão.

Nesse período, o valor da tarifa de pedágio não teve nenhuma redução, pelo contrário: aumentou. No último reajuste, em setembro do ano passado, a tarifa subiu 0,73% em quatro praças de cobrança. No caso deste reajuste, segundo a Deliberação 700, da Diretoria Colegiada da ANTT, publicada dia 12 de setembro de 2018 no Diário Oficial da União, foi aplicado “o desconto de reequilíbrio (Fator D) de 9,45187% sobre a Tarifa Básica de Pedágio”, bem como o “Índice de Reajustamento Tarifário – IRT de 1,47626, sobre a Tarifa Básica de Pedágio”.

Na conta final da autarquia, a tarifa média quilométrica aumentou de R$ 0,05213 para R$ 0,05259.Na nota técnica 2330/2019 da ANTT, é informado que o Fator D (desconto para reequilíbrio da tarifa, formado por um conjunto de itens relativos à duplicação, recuperação e manutenção da rodovia), o qual está em vigor até o dia 13 de setembro deste ano, foi calculado de forma errada. Para corrigir, é necessário aplicar redução de mais 24,03% no cálculo da tarifa.

A correção, porém, não é só referente à última revisão tarifária. O parecer considera que houve resíduo do Fator D de 2,44% no 2º ano de concessão (ano de 2016), quando foi aplicado o índice de desconto de 0,27% na tarifa. No 3º ano (2017), foi adotado o porcentual de redução de 2,17%, mas, segundo a nota técnica do mês passado, ainda há um resíduo de 9,53% a ser aplicado este ano. Estes porcentuais, aliados a outros itens do contrato, totalizam os 54,27% de redução a ser aplicada na tarifa do pedágio a partir de setembro.    

META NÃO CUMPRIDA

No documento assinado por quatro servidores da agência, entre eles, o superintendente de Exploração da Infraestrutura Rodoviária, Marcelo Alcides dos Santos, é apontado em um gráfico o índice “que deveria ter sido aplicado” no ano “em que foi constatado o descumprimento da meta” e ressalta-se que, por não terem sidos aplicados estes índices, agora devem ser adotados de forma conjunta, o que pode fazer a redução média na tarifa ser de 40,58% ou de 54,27%.

A ANTT informou que a redução de até 54,27% deve ser aplicada este ano “por inexecuções relevantes apuradas no período anterior” e explicou que “todos os anos, no aniversário da concessão”, as inexecuções verificadas no ano anterior, e que sejam de responsabilidade da concessionária, são consideradas e é aplicado o fator D. O que acontece é que outros fatores entram nos cálculos de Reajuste/Revisão, como correção pelo índice de inflação (IPCA), novas obrigações inclusas não previstas no contrato original, entre outros. Ou seja, mesmo que se aplique o Fator D, nem sempre a tarifa de pedágio cai”.

TENTATIVA

Para tentar fazer com que a diminuição no valor da tarifa em setembro seja menor, a CCR MSVia apresentou contestação ao cálculo do índice de redução feito pela ANTT.

No documento, a concessionária afirma que a extensão correta a ser duplicada é de 782 quilômetros, e não os 806,3 quilômetros previstos na assinatura do contrato. É que, de 2014 para cá, foram feitos estudos técnicos para definição do melhor traçado para trechos de contorno, que totalizam 36,86 quilômetros, e “há redução do escopo total de duplicação, de 806,3 km para 781,74 km”.

Cidades

Apreensão de drogas em Mato Grosso do Sul tem aumento de 30% em 2024

Diretor do DOF avalia que ações integradas e investimento em tecnologia foram essenciais para os bons resultados de combate ao tráfico

11/12/2024 08h18

Divulgação DOF

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Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que as apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul registraram aumento de 30% em 2024.

Entre janeiro e novembro deste ano, o volume total de entorpecentes interceptados chegou a 525.163,6 quilos, contra 403.540,8 quilos no mesmo período de 2023.

A Superintendência de Inteligência de Segurança Pública e a Coordenadoria de Fiscalização e Controle, setores vinculados à Sejusp, apontam que o maior volume foi registrado no interior do Estado, com 471.060,6 quilos, enquanto a Capital somou 54.103,0 quilos.

O grande destaque deste ano foi a apreensão de maconha em Mato Grosso do Sul, que totalizou 499.755,4 quilos. A cocaína foi a segunda droga com maior volume de interceptações no Estado, com 11.623,1 quilos apreendidos, seguida de outras substâncias ilícitas em menor escala conforme mostra o quadro abaixo:

O levantamento também revela variação de 6% nas ocorrências relacionadas ao tráfico, levando em consideração o mesmo comparativo. Em 2024 foram registradas 3.759, contra 3.558 ocorrências registradas em 2023.

O Diretor do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), tenente-coronel Wilmar Fernandes, atribui os bons resultados da instituição às estratégias de integração com outras entidades de segurança pública em todo o país. Entre essas parcerias, destaca-se a colaboração com as unidades federativas que compõem a SULMASP — bloco que reúne os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, por meio de suas respectivas Secretarias de Segurança Pública.

“Neste ano implementamos o curso de operações de fronteira e trouxemos polícias militares da SULMASP, fortalecendo ainda mais a integração entre as forças policiais”, destacou o diretor. O diretor do DOF também enfatizou a colaboração estreita com órgãos de inteligência como a Polícia Federal, a Receita Federal, o Exército Brasileiro, além de parcerias com o estado de Goiás.

Outro ponto relevante, segundo o diretor, são os investimentos em tecnologia e equipamentos realizados pelo Governo do Estado, que têm contribuído para melhorar significativamente as condições de trabalho das equipes do DOF.

Já o delegado Hoffman D’Ávila Cândido e Sousa, titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (DENAR), destacou as três frentes de atuação da instituição: prevenção, repressão e incineração de entorpecentes apreendidos. O delegado ressaltou que o uso de serviços de inteligência aliado ao trabalho de campo tem gerado resultados expressivos, como o fechamento de bocas de fumo em diversos bairros de Campo Grande.

“Quando fechamos uma boca de fumo na cidade, evitamos vários tipos de sofrimento para a população, principalmente crimes contra o patrimônio e contra a vida. Isso leva um pouco de sossego aos moradores da capital”, afirmou o delegado.

A soma de esforços entre as diferentes instituições e o compromisso com a melhoria constante são, segundo os dirigentes, os principais fatores que sustentam os avanços alcançados tanto no combate ao crime quanto na segurança da população.

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (11) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Chuva e calorão seguem pelo estado

11/12/2024 04h30

Devidos às pancadas de chuva, calor será úmido

Devidos às pancadas de chuva, calor será úmido Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Nesta quarta-feira (11), em grande parte do estado, a previsão indica tempo com sol e variação de nebulosidade. Há probabilidade para chuvas de intensidade fraca a moderada e localmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios, com destaque para as regiões centro-sul, norte e leste/nordeste do estado.

Essa situação meteorológica ocorre devido ao deslocamento da frente fria, aliado a disponibilidade de umidade. Devido a atuação da frente fria, as temperaturas não ultrapassam os 28°C principalmente no sul do estado.

A probabilidade maior é de pancadas de chuvas principalmente na metade leste (sudeste, leste e nordeste) do Mato Grosso do Sul, mas não descarta-se chuvas mais intensas de forma pontual em todas as regiões do estado.

Os ventos atuam do quadrante sul e giram para o quadrante leste ao longo da quarta-feira com valores entre 30 km/h e 50 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 50 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 23°C e máxima de 32°C. Chove.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 25°C e 35°C. Há previsão de chuva.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 24°C e a máxima de 35°C. Irá chover.
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 23°C e máxima de 36°C. Há previsão de chuva.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 23°C e 31°C. Pode chover.
  • Anaurilândia terá mínima de 22°C e máxima de 31°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 22°C e máxima de 31°C. Deve chover.
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 21°C e 29°C. Pode chover.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 21°C e máxima de 30°C. 

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