Cidades

CAMPO GRANDE

A+ A-

Restaurantes voltarão a funcionar sem restrições

Prefeitura prepara decreto que acabará com a limitação de 30% da capacidade dos restaurantes e deve ser publicado antes dos Dia das Mães.

Continue lendo...

Com a aproximação do Dia das Mães, data mais importante do ano para os restaurantes, a Prefeitura de Campo Grande vai retirar a maioria das restrições impostas aos estabelecimentos durante a pandemia do coronavírus. O município deve publicar nesta semana decreto que retira a limitação de 30% da capacidade dos estabelecimentos, mas mantém outras normas de biossegurança.  

“Estamos organizando um decreto que vai tirar a restrição de 30% [da capacidade], mas que manterá distância mínima de afastamento das mesas e das cadeiras, além de outras normas de biossegurança”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Luís Eduardo Costa.  

O Correio do Estado apurou que a prefeitura deve seguir normas adotadas em outras cidades e já previstas em regulamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como o espaçamento de 1 metro entre mesas e cadeiras, oferta de álcool em gel aos clientes, uso de máscaras quando os clientes não estiverem consumindo as refeições e estiverem fora de suas respectivas mesas, entre outras regras.

A decisão da prefeitura atende a pedido da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) da regional de Mato Grosso do Sul. Além do distanciamento de 1 metro, os proprietários de restaurantes de Campo Grande fizeram outras sugestões, como o uso de luvas ou máscaras pelos clientes enquanto servem nos restaurantes com serviço self-service. Atualmente, tal modalidade está proibida na cidade. O decreto vigente estabelece – além da restrição de capacidade – que as refeições sejam entregues nas mesas.  

A flexibilização já é comemorada em alguns estabelecimentos. Cristiano Rodrigo Parmesan, proprietário do Cupim de Ouro, espera que  com a liberação possa ter pelo menos 70% do movimento do ano passado. “Certamente, teremos mais movimento do que com as restrições atuais, mas também sabemos que muitas pessoas estão se resguardando, além do caso de muitas senhoras homenageadas no Dia das Mães integrarem o grupo de risco”, avalia o empresário.  

Cristiano conta que, depois que as medidas de isolamento social tiveram início, na segunda quinzena de março, a divisão do faturamento do estabelecimento mudou. “Antes, nossa receita era 80% presencial e 20% delivery. Hoje, a divisão é de 50% para cada segmento”, demonstra.  

IMPACTO

O setor de bares e restaurantes foi um dos mais atingidos pelas restrições para evitar a disseminação do coronavírus. “Apesar de Campo Grande ser uma das três capitais com autorização de abertura dos restaurantes, a maioria dos estabelecimentos continua fechada por inviabilidade econômica”, explica Juliano Battistel Kamm Wertheimer, presidente da Abrasel-MS.  

Ele acrescenta que, desde que as restrições foram impostas, 3 mil pessoas foram demitidas no setor. “Além disso, 80% dos estabelecimentos recorreram à suspensão do contrato ou à redução da jornada”, acrescenta.  

O presidente da Abrasel no Estado ainda ressalta que, para os restaurantes especializados em almoço, o Dia das Mães é a data com maior faturamento no ano, assim como é o Dia dos Namorados (outra data que se aproxima) para restaurantes cuja especialidade é o jantar.

Em Campo Grande

Shoppings, escola e Corpo de Bombeiros são pontos de vacinação nesse fim de semana

Doses disponíveis são voltadas para imunização contra a gripe; confira os grupos que podem se vacinar

20/04/2024 08h21

Idosos, gestantes e crianças a partir de seis meses estão entre o público-alvo. Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

Em Campo Grande, dois shoppings, três unidades de saúde, uma escola municipal e o Quartel Central do Corpo de Bombeiros são os pontos itinerantes disponíveis para a vacinação contra a gripe nesse sábado (20). Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), até o momento, aproximadamente 43 mil pessoas foram imunizadas, o que representa quase 15% do público-alvo.

O município deu início à vacinação contra a doença no dia 21 de março, antecipando o calendário nacional. A expectativa é vacinar ao menos 90% do público prioritário, estimado em cerca de 300 mil pessoas em Campo Grande. Inicialmente, a campanha deve ocorrer até o dia 31 de maio, conforme o cronograma do Ministério da Saúde.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, reforça a importância das pessoas buscarem as unidades para se vacinar. “É fundamental que as pessoas que pertencem aos públicos prioritários busquem as unidades para se vacinar. A vacina é a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos”, destacou.

A profissional da saúde explica ainda que a influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, sendo este um vírus de elevada transmissibilidade com distribuição global. "A tendência é de disseminação fácil, resultando em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias”, complementa Rosana.

Neste ano, a vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra três tipos de cepas de vírus em combinação: a. A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09; b. A/Thailand/8/2022 (H3N2); c. B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria), conforme a Instrução Normativa (IN) no 261, de 25 de outubro de 2023, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Onde se vacinar?

20 de abril (sábado)

  • Shopping Norte Sul – 10h às 18h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30
     
  • USF Moreninha – 7h30 às17h
  • USF Caiçara – 7h30 às 17h
  • USF Serradinho – 8h às 12h
     
  • E. M Fauzi Gattas Filho – 8h às 12h

21 de abril (domingo)

  • Shopping Norte Sul – 11h às 19h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Pessoas de 60 e mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Indígenas vivendo fora de terra indígena
  • Indígenas vivendo em terra indígena
  • Trabalhadores de saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
  • Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
  • População privada de liberdade (18 anos e mais)
  • Funcionário do sistema de privação de liberdade
  • Comorbidades
  • Professores
  • Pessoas em situação de rua
  • Forças de segurança e salvamento
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários

Saúde

Anvisa tem maioria para manter proibição de cigarros eletrônicos

Medida está em vigor desde 2009

19/04/2024 20h00

Sarahjohnson/ Pixabay

Continue Lendo...

A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009. 

Dos cinco diretores, três votaram a favor da proibição. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

“O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referem-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibição”.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e saudou a participação popular na consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não tenham alterado as evidências já ratificadas pelos diretoras em 2022.
Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil. 
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).