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SEIS MORTES
Seis homens que se preparavam para invadir uma propriedade rural para roubar uma caminhonete foram mortos pela Defurv em Anastácio
09/12/2023 12h05
Roberto Gurgel, delegado-geral da Polícia Civil, diz que os seis suspeitos foram mortos próximo à entrada da fazenda que iriam invadir Gerson Oliveira
Os seis integrantes da quadrilha especializada no roubo de caminhonetes que foram mortos por agentes da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (Defurv) e da Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) na noite desta sexta-feira (8) em Anastácio estavam sendo investigados havia cerca de 30 dias, conforme o delegado-geral de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel de Oliveira Filho.
De acordo com os detalhes sobre a operação repassados durante coletiva no fim da manhã desta sábado (9) na sede da Polícia Civil, em Campo Grande, os suspeitos foram abordados próximo à entrada de uma propriedade rural de Anastácio na qual pretendiam roubar uma caminhonete, que seria levada para a Bolívia, onde possivelmente seria trocada por cocaína, conforme Roberto Gurgel.
Cinco dos mortos são de Mato Grosso do Sul e um é de Goiás. O mandante do crime, segundo o delegado, também é do estado vizinho e continua solto. A polícia também segue à procura do receptador da caminhonete que seria roubada e a suspeita é de que esteja na Bolívia.
Um dos mortos era foragido do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul desde o dia 19 de novembro. Mas os demais também tinham passagens por tráfico de drogas, roubos, furtos e até homicídios, segundo nota divulgada pela polícia na manhã deste sábado.
O suspeito que era de Goiás seria de alta periculosidade, conforme Roberto Gurgel. Em seu Estado de origem teria, inclusive, ameaçado de morte juízes e promotores de Justiça.
Com os suspeitos, que estavam em uma moto e um Uno, os policiais encontraram seis armas, fita e enforca-gatos que seria usados para amordaçar e imobilizar os moradores da fazenda que estaria prestes a ser invadida.
De acordo com a polícia, as vítimas seriam mantidas reféns até que o veículo chegasse à Bolívia, que fica a cerca de 350 quilômetros do local onde aconteceria o roubo.
Conforme Roberto Gurgel, o confronto somente ocorreu porque os suspeitos reagiram às tentativas de abordagem feitas pelas equipes policias. “Se eles tivessem se entregado, não teria ocorrido o confronto. Nós não desejamos e não provocamos enfrentamento. Mas nossos policiais estão muito bem preparados para reagir nestas situações”, afirmou o chefe da Polícia Civil do Estado.
Desde o começo do ano, pelo menos 123 pessoas morreram em confrontos com policiais em Mato Grosso do Sul. O número supera a soma dos dois anos anteriores, quando foram 100 mortes. Somente em novembro deste ano foram 19 mortes, tornando-se o mês de maior letalidade policial da história de Mato Grosso do Sul.
Segundo Roberto Gurgel, apesar de a quadrilha estar sendo monitorada fazia cerca de 30 dias, a legislação brasileira não permite que fossem detidos, já que “a lei não pune atos preparatórios”. Por isso, explica, era necessário que entrassem em ação para que ocorresse a intervenção policial. E, para o delegado, o fato de estarem a caminho do local onde fariam o roubo significa que entraram em ação.
Sob a alegação de que era necessário preservar as prováveis vítimas, o delegado não deu detalhes sobre a propriedade rural que seria invadida e sobre o número de pessoas que estavam no local. Informou apenas que a tentativa de prisão dos criminosos, que ainda não tiveram os nomes divulgados, ocorreu próximo à entrada desta fazenda.
Feridos, todos foram levados ao hospital de Anastácio, mas morreram antes mesmo de serem submetidos a algum procedimento cirúrgico.
A operação desta sexta-feira é uma das mais letais da história das forças policiais de Mato Grosso do Sul. Ela é comparável somente à ação Garras, em janeiro de 2021, quando sete suspeitos foram mortos no mesmo dia em Ponta Porã.
DESATENÇÃO
Colisões aconteceram na BR-060, na saída para Sidrolândia, e na BR-163, na saída para Cuiabá. Conversões erradas foram as causas
09/12/2023 10h13
Conforme o condutor da caminhonete, que capotou, o motorista do carro de passeio atravessou o canteiro central e entrou na pista contrária
Duas pessoas morreram em acidentes no começo da manhã deste sábado (9) em rodovias federais nas saídas de Campo Grande para Cuiabá, na BR-163, e para Sidrolândia, na BR-060.
Na BR-060, próximo ao frigorífico da JBS, um homem identificado como Jean Garcia estava em um Astra lotado de agrotóxicos e cigarro paraguaio e morreu ao bater na lateral de um ônibus do transporte coletivo de Campo Grande. O condutor do ônibus, que estava sozinho no veículo, saiu ileso
O corpo do motorista ficou preso às ferragens e os socorristas tiveram que usar desencarcerador para retirá-lo das ferragens. Conforme a apuração, inicial, ele seguia no sentido Sidrolândia Campo Grande e o ônibus, no sentido contrário.
A colisão ocorreu no momento em que o motorista do ônibus convergiu à esquerda para entrar em uma estrada secundária para buscar passageiros no assentamento Itaim. Como o carro de passeio seguia em alta velocidade, o condutor não conseguiu parar e atingiu a parte traseira do ônibus. No asfalto restou uma marca de frenagem de pelo menos 30 metros.
Na saída para Cuiabá, por volta das 8 horas, a colisão de uma caminhonete S-10 e um Renault Clio, resultou em outra morte, próximo ao Posto Carretão, em um local de pista duplicada. O condutor da caminhonete, que capotou, sofreu ferimentos leves e o motorista do Clio foi ejetado do carro e apesar dos esforços dos socorristas, morreu no local.
Conforme declarações dadas pelo motorista da S-10, a caminhonete seguia no sentido Jaraguai a Campo Grande e o motorista do Clio, no sentido contrário. Ainda segundo declarações deste condutor, o Clio atravessou o canteiro central e repentinamente entrou na pista contrária, sendo atingido na traseira.
O carro menor ficou completamente destruído e a suspeita é de que o motorista, para encurtar o caminho e entrar na estrada secundária que dá acesso ao condomínio Nasa Parque, tenha feito a conversão irregular no meio da rodovia e acabou sendo atingido pela caminhonete, que não conseguiu parar a tempo.
Depois da colisão, os dois veículos ficaram no canteiro central e o tráfego seguiu praticamento normal. Até por volta das 10 horas a identidade do homem que morreu não havia sido divulgada, mas testemunhas que passaram no local informaram que era um homem que aparentava ter cerca de 40 anos.
Socorristas da CCR MSVia tentaram durante cerca de meia hora reanimar a vítimas, mas por causa da gravidade das lesões, a morte foi confirmada e ele não chegou a ser levado para atendimento médico.
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