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Porto Murtinho
Obras fazem parte do desenvolvimento da região, que será o "Portal" da Rota Bioceânica
05/12/2023 16h33
Divulgação
Considerada o Portal da Rota Bioceânica, Porto Murtinho se prepara para receber um grande fluxo de pessoas com o desenvolvimento da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga o município a Carmelo Peralta, no Paraguai.
Uma das obras mais emblemáticas executadas neste momento é a revitalização da orla portuária, local que se tornará, além de um espaço de contemplação do Rio Paraguai, um importante ponto de entretenimento para a população, atraindo também os turistas que passarem pelo local.
O "point" é uma promessa da gestão de Nelson Cintra, prefeito do município, e um marco do desenvolvimento da região. Para a obra, estão sendo investidos R$ 2,8 milhões, oriundos de recursos próprios. O projeto prevê construção de rampas de acessibilidade, escadaria, atração para pequenas embarcações, quadras de esportes, áreas de eventos e espaços para convivência.
A ideia é que futuramente o local também tenha uma praça de alimentação e uma pista de caminhada sobre o dique de contenção de cheias, que se situa entre o rio e a cidade, além de um moderno sistema de iluminação em toda a orla.
A primeira etapa das obras foi concluída em tempo recorde para receber o Rally de Jet Ski, realizado em novembro, com a participação de pilotos de nove estados.
As obras urbanísticas e paisagísticas do porto vão transformar o local, e melhorar a qualidade de vida da população,
“Estamos trabalhando muito para melhorar a infraestrutura da cidade, que está passando por um boom de crescimento com a construção da ponte que vai ligar o Brasil ao Paraguai e abrir o corredor bioceânico, transformação Murtinho no novo Canal do Panamá”, destacou o prefeito Nelson Cintra.
A cidade, como corredor das exportações entre os oceanos Atlântico (Brasil) e Pacífico (Chile), com destino à Ásia, atrai a atenção do empresariado e dos governos federal e estadual.
Hoje, Porto Murtinho é um canteiro de obras, com mais de R$ 70 milhões de investimentos em infraestrutura e nas demais áreas – parte dos recursos da União e do Estado viabilizados pelo prefeito com apoio da Câmara de Vereadores e bancada federal.
“Deixamos de ser fim de linha para tornar-se o centro de um dos maiores projetos de integração e desenvolvimento transfronteiriço”, sustenta o prefeito murtinhense. “É um novo ciclo econômico que está chegando e precisamos estar preparados, com infraestrutura e capacitação de mão-de-obra para absorver as oportunidades”, acrescenta. “A orla portuária está sendo devolvida à cidade, com a construção do dique ficamos sem o acesso ao rio.”
Com valor estimado de US$ 85 milhões a estrutura terá uma extensão de 1.294 metros, dividida em três pontos, dois constituirão os viadutos de acesso de ambos os lados, e um corresponderá à parte estaiada, com 632 metros de comprimento, com vão central de 350 metros.
A porta de entrada do Brasil será por Porto Murtinho, onde está sendo construída a ponte, na divisa com a cidade de Carmelo Peralta. Depois o corredor segue pelo norte do Paraguai, entra na Argentina e chega nos portos chilenos, encurtando o caminho ao Oceano Pacífico.
Contravenção
Dentre os sete presos até agora, dois são policiais; deputado estadual do PL foi alvo de mandado de busca e apreensão
05/12/2023 16h12
Policiais do Garras cumpriram mandado contra envolvidos em guerra de quadrilhas Marcelo Victor
Pelo menos dois policiais militares foram presos até agora por envolvimento na Operação Successione, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) nesta terça-feira (5) em Campo Grande e em Ponta Porã. A ação policial visa impedir a escalada violenta de uma disputa entre integrantes de duas organizações de bicheiros (chefões do Jogo do Bicho) que disputam o monopólio da contravenção na capital de Mato Grosso do Sul. Ao todo são sete presos, sendo que dois deles são policiais.
Um dos militares presos até agora é o major reformado da Polícia Militar Gilberto Luiz dos Santos, que é assessor parlamentar do deputado estadual Neno Razuk (PL). Neno Razuk também é um dos alvos da operação: foi um dos alvos dos 13 mandados de busca e apreensão.
Gilberto está preso temporariamente, assim como outras seis pessoas. Informação recebida pelo Correio do Estado dava conta que ainda restava três dos 10 mandados de prisão temporária para serem cumpridos pelo Gaeco nesta terça-feira (5).
A operação contra a disputa pelo jogo do bicho em Campo Grande ocorre com o apoio de policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras).
Desde que o grupo que controlava o jogo do bicho em Campo Grande saiu de cena em meados de 2021, depois do desencadeamento da Operação Omertá, do Garras, em 2019, a disputa pelo controle da contravenção na Capital ficou aberta.
Conforme informações apuradas pelo Correio do Estado, o grupo anterior teria “arrendado” a operação na cidade a um grupo do Estado de São Paulo. A operação foi acelerada depois da morte de seu patriarca.
O território livre em Campo Grande também inspirou bicheiros do interior do Estado a disputar espaço na contravenção da Capital.
Nos últimos dois anos, roubos a bancas de jogo do bicho como forma de intimidação das quadrilhas rivais deixaram de ser algo ocasional para tornar-se algo frequente.
O estopim que levou ao desencadeamento da operação foi o uso de armas de fogo, inclusive com a deflagração de vários disparos, em um destes roubos a apontadores.
Conforme nota divulgada pelo Gaeco: “as investigações constataram, ainda, que a organização criminosa tem grave penetração nos órgãos de segurança pública e conta com policiais para o desempenho de suas atividades, revelando-se, portanto, dotada de especial periculosidade”.
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