Cidades

PROJETO

Sala de brinquedos é distração para crianças internadas na Santa Casa em Campo Grande

Classe Hospitalar começou no Setor de Queimados em 1996 e depois se expandiu

MARESSA MENDONÇA

03/10/2015 - 09h30
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Um alívio ao sofrimento característico dos hospitais. Assim é a Classe Hospitalar localizada no 6º andar da Santa Casa em Campo Grande. Espaço onde as crianças lembram da infância, apesar da ingestão do soro fisiológico na veia, dos remédios ou da imobilização dos membros com o gesso. 

Aulas são ministradas conforme disposição do aluno
(Foto: Maressa Mendonça/Portal Correio do Estado)

"Aqui é um atendimento adaptado, um espaço adaptado. Seguimos o referencial curricular, mas adaptamos para que se torne atraente ao aluno", explica a coordenadora do projeto, professora Vera Aparecida Varzin Cabistany.

Segundo ela, essa adaptação ocorre porque a realidade da criança internada é muito diferente. "Tem a febre, tem a dor, o curativo. Têm todas essas questões no dia dele".
E quando chega a hora da medicação, a criança deixa a sala por um tempo e volta para o leito. "Aqui nesse espaço não acontece nenhum procedimento. É um combinado que temos com médicos e enfermeiros de não associar a esse espaço feito para elas brincarem".

Outra diferença, mas desta vez positiva, é a presença da família no processo de aprendizagem da criança, o que nem sempre ocorre na escola regular. "Aqui, a mãe está presente em alguns momentos de conquista do filho".

SETOR DE QUEIMADOS

Acompanhados dos pais, três garotos que estavam internados no setor de queimados do hospital, na última quinta-feira (17), conversaram com a reportagem do Portal Correio do Estado. Davi Ortiz, de 7 anos, e o amigo Rafael Fernandes da Silva, 8, e Gabriel Esquivel, de 9 anos.

Gabriel diz que "foi bom" saber da existência de um projeto como aquele no hospital. 
"Gosto de leitura e ela traz os livros", contou ele, apontando para a professora Mari Sandra, responsável pelo setor. Opinião compartilhada por Rafael e Davi.

O pai de Davi, Daniel Ortiz, 44, relatou que uma das preocupações dele era a de o filho perder o ano letivo. "Não sabia que tinha aula aqui. A professora chegou e explicou como era. Pra eles é bom, faz com eles melhorem". 

A PERDA

Mas como a cura nem sempre é possível, os professores são "obrigados" a desenvolverem  
a capacidade de recuperar o ânimo. "Você chora junto, você sofre junto. Não tem como ir embora, fechar a porta e esquecer o aluno", declara Vera ao lembrar da morte de um garoto de cinco anos que morreu de câncer. "Assim como a alimentação, a educação também faz parte do processo de cura deles", finaliza a professora.

O PROJETO 

Os pais das crianças também participam das brincadeiras (foto: Maressa Mendonça/Portal Correio do Estado)

A Classe Hospitalar Santa Casa de Campo Grande foi criada em 1996, no setor de queimados e posteriormente, em 2002, foi estendida para outros setores como a pediatria, atendendo crianças e adolescentes de 0 até 18 anos. Hoje a Classe Hospitalar atende, por ano, uma média de 1.733 garotos e garotas que precisam ficar internados no hospital, mas que também precisam continuar estudando.

As salas se localizam na Pediatria da Santa casa, no 6° andar, 2° andar, Centro de 
Oncologia/Hematologia (ambulatório) e Psiquiatria. Entre pedagogos e professores de área, nove profissionais da educação trabalham naquele hospital.
 

Polícia investiga

Corpo de bebê de 9 meses que morreu em hospital é exumado para investigação

Criança teve parada cardiorrespiratória e família contestou causa indicada na certidão de óbito, sendo autorizada a exumação para apurar o caso

14/05/2025 16h44

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas

Maria Hellena morreu após tomar medicação em hospital e polícia investiga causas Foto: Arquivo Pessoal

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Uma bebê de 9 meses, identificada como Maria Hellena Lopes Gomes, que morreu no dia 29 de abril em Paranaíba, teve o corpo exumado para investigação, após a família contestar a causa da morte indicada na certidão de óbito.

A menina morreu na Santa Casa de Paranaíba, onde estava internada devido a um quadro de febre que não baixava.

De acordo com o site local Interativo MS, a mãe relatou que a criança tomou duas vacinas dias antes, sendo uma de gripe e uma relativa a idade, tendo apresentado febre e sendo levada para o hospital, onde foi medicada e recebeu alta.

Na madrugada do dia 29, a criança novamente teve febre que não baixava e a mãe a levou novamente até a unidade de saúde.

Ainda segundo os relatos, foram feitos vários exames, entre hemograma, urina e raio-x, que não indicaram qualquer alteração, mas a menina foi mantida sob observação e com prescrição de medicação para baixar a febre.

Na troca de plantão, uma enfermeira trocou a medicação e ministrou dipirona intravenosa na criança. Pouco depois, a a mãe disse que percebeu que algo estava errado ao pegar a menina no colo e notar que ela estava roxa.

A criança teve parada cardiorrrespiratória e houve tentativa de reanimação por cerca de 40 minutos, mas Maria Hellena não resistiu e faleceu.

A certidão de óbito da bebê indicou como causa da morte insuficiência respiratória e pneumopatia, mas a família discorda do laudo, afirmando que todos os exames realizados não apresentaram alteração e nenhum diagnóstico de doença.

Mesmo com a contestação, a menina foi velada e enterrada no dia 30 dia de abril.

Exumação

Porém, como houve registro de boletim de ocorrência, a Polícia Civil autorizou, na última sexta-feira (9), a exumação do corpo para esclarecer a causa da morte.

O corpo foi encaminhado para Cuiabá, onde passará por perícia e demais análises necessárias que possam indicar a causa do falecimento.

Em nota encaminhada a imprensa, o hospital informou que a criança foi atendida e evoluiu para óbito e que o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) por ser uma morte de causa suspeita, não natural e não esperada.

"A legista que realizou o procedimento necroscópico encontrou alterações na criança envolvendo a parte respiratória", diz a nota.

O hospital finalizou dizendo que a conduta é aguardar o trabalho do IML e que depende dos exames para esclarecer a causa do óbito.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

 

 

Cidades

Crime pirateia logo da Warner e perde R$ 16,5 milhões em apreensão de drogas

Com o entorpecente embalado com a logo do estúdio de Hollywood e até com arte do Marinheiro Popeye, a apreensão ocorreu em Campo Grande; veja o video

14/05/2025 16h33

Divulgação Choque

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Com o carro recheado de drogas avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, um motorista tentou despistar a ação do Batalhão de Choque, que realizava fiscalização de ônibus de viagem.

A equipe, que realizava o patrulhamento preventivo monitorando os ônibus que acessam Campo Grande, percebeu quando um veículo de cor preta entrou repentinamente no bairro Nova Campo Grande.

Os policiais imediatamente iniciaram a perseguição e, mesmo com os sinais sonoros de parada, o seguiram em alta velocidade, manobrando perigosamente pelas ruas do bairro.

Em dado momento, tentou atirar o veículo contra a viatura e, quando finalmente a equipe conseguiu fechar o veículo, o motorista se entregou e confessou que estava transportando entorpecentes.

Divulgação Choque

Chama a atenção que os tabletes estavam embalados com a logomarca do estúdio Warner Bros. e até com a do Marinheiro Popeye, famoso por comer espinafre e ganhar força.

Conforme informações da polícia, durante a vistoria no veículo foram localizados 141 tabletes de substância análoga à cocaína, totalizando aproximadamente 155 kg, além de 110 porções de haxixe tipo ice, com peso aproximado de 70 kg.

Divulgação Choque

Apreensão

Também foram apreendidos uma pistola 9 mm, dois carregadores vazios e 50 munições.

Em conversa com a equipe, o homem, que não teve o nome divulgado, revelou que foi contratado por um terceiro para deixar o carro em outro ponto da cidade, onde seria recolhido por outra pessoa.
Para transportar a droga, ele relatou que receberia R$ 500.

O prejuízo estimado ao crime organizado, de acordo com o Choque, ultrapassa R$ 16.589.400,00.

Saiba: O haxixe ice é uma forma concentrada da maconha, com alta pureza e elevada concentração de THC - o principal componente psicoativo da planta, o que potencializa seus efeitos e aumenta seu valor no mercado ilegal.

 

 

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