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Saúde estima vacinação cinco dias após aval da Anvisa

Informação está em documento da AGU após STF pedir data para vacinação

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A Advocacia-Geral da União (AGU) informou hoje (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o início da vacinação contra a covid-19 no país deve começar em até cinco dias após a aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega do produto ao estoque do Ministério da Saúde.

Até o momento, nenhum dos laboratórios que desenvolvem a vacina pediu autorização da Anvisa para comercialização. 

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A informação consta no documento enviado pela AGU ao Supremo após o ministro Ricardo Lewandowski pedir que a data para o início da vacinação fosse informada pelo Ministério da Saúde. 

De acordo com o documento, o ministério prevê que a fase inicial da vacinação, destinada a quatro grupos prioritários, será de quatro meses.

Serão necessários 30 dias para a conclusão da vacinação de cada grupo. 

Na previsão, o prazo estimado para vacinação da população em geral é de 12 meses. O prazo vai depender da quantidade de vacinas entregue pelos laboratórios.

Atualmente, as vacinas dos laboratórios Astra Zeneca, Jansen, Sinovac e Pfizer estão na terceira fase de testes, que antecede o pedido de registro na Anvisa. 

“Por fim, é importante lembrar que, até o presente momento, ainda não há uma vacina disponível para uso imediato no mercado brasileiro, o que, por evidente, é condição para imediata disponibilização da vacina. Ademais, a incorporação de uma vacina no Calendário Nacional de Vacinação dependerá da aprovação do imunobiológico pela Anvisa, por processo de submissão regular ou emergencial”, diz o documento.

Show

Opção de lazer: Falamansa sobe ao palco do "MS Ao Vivo" neste domingo

Show acontece no Parque das Nações Indígenas com entrada gratuita

20/04/2024 10h30

Tato, Falamansa Foto/Reprodução

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O Parque das Nações Indígenas, será mais uma vez palco para um espetáculo do programa cultural "MS ao Vivo". O grupo de forró Falamansa, famoso por hits populares nos anos 2000, com ritmo que ficou conhecido como forró universitário, vem a Campo Grande neste domingo (21) e promete animar a galera ao som de sucessos como "Xote dos Milagres" e "Rindo à Toa".

Evento do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, conta com entrada gratuita, a fim de proporcionar uma experiência única para o público da Capital, celebrando a cultura e a música brasileira. Desta forma o projeto procura levar entretenimento promovendo o acesso à arte e à cultura para todos. 

Na edição deste domingo estarão presentes feirantes e expositores da economia criativa, como explica a produtora cultural Carina Zamboni. "Nós somos da Adamas (Associação das Meninas), uma associação que tem como missão fortalecer a economia criativa do nosso estado. Para o "MS ao Vivo" levaremos o que temos de melhor da gastronomia. Serão oito food trucks e nove barracas, com quitures e guloseimas, desde pipoca, churros, pastel, espetinho, saltenha até os lanches. Tudo para deixar o show mais animado", detalha a produtora.

O show de abertura do "MS ao Vivo" será realizado a partir das 17 horas, com a banda Canaroots Reggae, que traz a performance "Canaroots convida", uma homenagem ao compositor Lincoln Gouveia, vocalista e criador deste grupo musical, e que faleceu em 2021 deixando um legado de incalculável valor para o cenário do reggae no Mato Grosso do Sul.

FALAMANSA


Falamansa é uma banda brasileira de forró formada em 1998 na cidade de São Paulo. Com a ascensão do forró nas noites da capital paulista, surgiu na cidade um movimento para atender a demanda das casas noturnas e do público adolescente, que se identificou de imediato com a dança e com o ritmo contagiante do estilo.

Além de começarem a compor suas primeiras canções logo nos primeiros meses do conjunto, Dezinho, Tato, Alemão e Valdir interpretavam sucessos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, misturando sempre o chamado "forró universitário" ou "forró pé-de-serra", com as raízes da música nordestina. Até 2001, o grupo teve mais de 1 milhão de cópias vendidas no Brasil.

corumbá

Prefeitura mantém dentistas alvos da PF por fraude em ponto eletrônico

Investigação apurou que prejuízo para o setor da saúde pública do município chega a R$ 6 milhões

20/04/2024 10h00

Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados no Centro Municial de Especialidades Odontológicas Divulgação/PF

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Dentro do Centro Municipal de Especialidades Odontológicas de Corumbá, a Polícia Federal identificou que servidores municipais que eram para cumprir carga horária de pelo menos 20 horas, fraudavam o ponto eletrônico para reduzir o tempo de trabalho, mas seguiam recebendo os salários integralmente. Ao todo, são 11 dentistas que são investigados nos crimes de estelionato, peculato e peculato eletrônico e eles foram alvos de operação da PF nesta sexta-feira (19). 

O caso está em segredo de justiça e a Prefeitura de Corumbá informou que os servidores seguem trabalhando até que haja informação oficial do teor das investigações.

A Operação Esculápio foi desencadeada para que o inquérito policial pudesse avançar. Os investigadores solicitaram à 1ª Vara Federal de Corumbá autorização para sequestro de bens móveis e imóveis em nome dos servidores públicos como forma de tentar reduzir o prejuízo aos cofres públicos. 

Além disso, policiais federais estiveram durante a manhã deste dia 19 no Centro Municipal de Especialidades Odontológicas, que fica no bairro Universitário, mas não houve detalhamento sobre o trabalho realizado no local.

“Segundo as investigações, 11 servidores públicos da área de saúde do município reiteradamente fraudam seus pontos eletrônicos não cumprindo a carga horária contratada pela prefeitura municipal. Em alguns casos a permanência do profissional na unidade de saúde do Centro Municipal de Especialidade Odontológica (CEO) foi de apenas 5 minutos”, confirmou a PF, em nota.

A Prefeitura de Corumbá sugeriu que não tinha conhecimento oficialmente das fraudes e que aguarda notificação das autoridades para novos procedimentos. 

Conforme apurado preliminarmente, até mesmo os nomes de todos os dentistas investigados não eram de total conhecimento do poder público municipal.

Em nota, a Prefeitura de Corumbá reconheceu que ainda não iria abrir processo administrativo ou afastar preventivamente servidores investigados criminalmente. 

“Com relação a Operação Esculápio, realizada nesta sexta-feira pela Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá esclarece que não foi alvo da ação e que até o momento não foi formalmente informada sobre o teor das investigações”, diz trecho da nota. 

“A Secretaria Municipal de Saúde está à disposição da autoridade policial para auxiliar no que for necessário. Se trata de procedimento sigiloso da PF. O Município não tem acesso às investigações. Caso tenha ilegalidades praticadas por servidores, serão abertos processos administrativos disciplinares para a devida apuração”, concluiu.

Durante a apuração policial, houve a identificação que agendamentos para diferentes procedimentos demoravam para serem realizados por que os profissionais de saúde não trabalhavam a carga horária devida. Além disso, tinham os vencimentos integrais sendo pagos regularmente. 

“Além do prejuízo indireto causado pelo retardamento no atendimento à população local, estima-se que o prejuízo direto aos cofres seja da ordem de R$ 6.000.000,00”, indicou a Delegacia da Polícia Federal em Corumbá.

Nas ordens judiciais autorizadas, a PF realizou o bloqueio de bens móveis, como veículos, avaliados em R$ 1,5 milhão. Também houve o bloqueio de bens imóveis avaliados em R$ 5 milhões. 
Esses bloqueios ficam ativos durante todo o período de investigação e prosseguem no período de trâmite judicial, após o oferecimento da denúncia à Justiça Federal. Os investigados vão poder recorrer dessa decisão.

O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) está localizado na rua Eugênio Cunha e realizada procedimentos gratuitos como atendimento ambulatorial, cirurgia, endodontia, prótese dentária, radiologia, periodontia, odontopediatria e atendimento a pacientes especiais.

Conforme dados da Prefeitura Municipal, o prazo médio para vaga nos agendamentos varia de 5 dias a 3 meses, dependendo do procedimento. Não foi possível confirmar qual era o período de atraso que o inquérito identificou que ocorria por conta das fraudes dos profissionais de saúde. 

Dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Corumbá mostram que há 58 cirurgiões-dentistas contratados em vínculo estatutário e comissionado, com carga horária que varia de 20 a 40 horas semanais. O salário bruto, conforme folha de pagamento de março de 2024, para esses profissionais fica entre R$ 7,5 mil a R$ 24,9 mil.

 

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