Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. Não existiriam estradas assassinas e tantos acidentes pelas nossas rodovias. Tudo seria bem sinalizado com placas visíveis sem a cobertura da vegetação. O acostamento das rodovias no mesmo nível delas e desprovidas de gramíneas para esconder buracos e barrancos. O asfalto seria de nivelamento impecável, destituídos de buracos, saliências, fendas e resistentes e com traçados corretos. Haveria hospitais ou postos de pronto atendimento por todo o trajeto da rodovia ou mesmo equipes de resgate aéreo porque a vida seria o maior valor. O número de policiais rodoviários federais dentro do ideal para fiscalização e o DNIT funcionaria. Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. A educação brasileira já estaria em patamares de primeiro mundo. Jovens não se encontrariam perdidos e por conta do tráfico que os sustentam e os cooptam pela falta de educação básica no seu despertar para a vida. As escolas, certamente, equipadas e as universidades, com as obras acabadas, formando professores com qualidade para transmitir às nossas crianças e jovens o conhecimento mínimo necessário a um encaminhamento para a vida. Os profissionais da educação, com salários compatíveis com a responsabilidade, não teriam que realizar “bicos” ou maratonas escolares para conseguir dar sustento aos seus. Os educadores possuiriam tempo disponível para o bom preparo das aulas de forma a cativar seus alunos ao aprendizado. Suportes pedagógicos e de equipamentos estariam disponíveis para favorecer a irradiação de conhecimentos e da obtenção de aperfeiçoamento de técnicas tendo como meta a qualidade do ensino. Não existiriam os transtornos do ENEM e da falta de competência da equipe ministerial. Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. Como este País seria mais seguro e socialmente mais justo e igual. Os salários não teriam destino aos bancos para pagamento da 80ª prestação e isso possibilitaria poupar e ter uma aposentadoria decente, algo de fonte de prazer depois de anos de trabalho. A inadimplência se adimpliria e estaria fora das preocupações das nossas famílias. A corrupção seria coisa do passado e não tão presente e assim poderíamos ter custos menores em tudo que é necessário à nossa vida. Candidatos aos cargos legislativos e executivos teriam propostas factíveis ao exercício do mandato e o bem estar coletivo seu principal objetivo. Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. Ninguém morreria em frente a um hospital por falta de atendimento e pela carência de médicos, menos ainda pela falta de higiene, equipamentos e remédios. A população teria ao seu dispor um sistema de saúde perfeito como aquele que sempre ficou na sua imaginação. No Brasil não existiria mais dengue, malária, febre amarela, doença de chagas, meningite, tuberculose, lepra e tantas outras doenças que sempre estão no cardápio da saúde do nosso País. Os hospitais teriam um perfeito sistema de atendimento à população e os médicos não precisariam fazer sorteio daquele que vai morrer por falta de vagas na UTI. As faculdades de medicina formariam profissionais capacitados e que chamados ao teste de conhecimento profissional, pelo menos 90% deles teriam boa avaliação, não somente os 43% dos dias de hoje. Se todos no mundo fossem iguais a você, que maravilha viver. As guerras seriam resolvidas com apenas uma passagem sua pelo oriente médio ou outra área de conflito. Cuba com certeza seria a emanadora de ensinamentos do bem viver com qualidade. Hugo Chávez criaria um novo conceito político e social em que todos serão felizes e fartos de todas as necessidades. Cristina Kischner não usaria o perfume poderoso e convincente que a faz levar todas. O nosso índio sul-americano, plantador de coca, com tanto dinheiro a ele doado ou tomado a força, patrimônio da Petrobras como exemplo, iria nos dar um estado “doidão”, sabe, muito ligado, sacou? Não bastasse, estaria resolvido o problema da bomba atômica iraniana e pacificado o mundo. Presidente, se todos no mundo fossem iguais a você, que maravilha viver. É claro que todos entenderiam um elogio este artigo.