Cidades

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Se todos fossem iguais a você

Se todos fossem iguais a você

RAPHAEL CURVO

09/03/2010 - 08h05
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Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. Não existiriam estradas assassinas e tantos acidentes pelas nossas rodovias. Tudo seria bem sinalizado com placas visíveis sem a cobertura da vegetação. O acostamento das rodovias no mesmo nível delas e desprovidas de gramíneas para esconder buracos e barrancos. O asfalto seria de nivelamento impecável, destituídos de buracos, saliências, fendas e resistentes e com traçados corretos. Haveria hospitais ou postos de pronto atendimento por todo o trajeto da rodovia ou mesmo equipes de resgate aéreo porque a vida seria o maior valor. O número de policiais rodoviários federais dentro do ideal para fiscalização e o DNIT funcionaria. Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. A educação brasileira já estaria em patamares de primeiro mundo. Jovens não se encontrariam perdidos e por conta do tráfico que os sustentam e os cooptam pela falta de educação básica no seu despertar para a vida. As escolas, certamente, equipadas e as universidades, com as obras acabadas, formando professores com qualidade para transmitir às nossas crianças e jovens o conhecimento mínimo necessário a um encaminhamento para a vida. Os profissionais da educação, com salários compatíveis com a responsabilidade, não teriam que realizar “bicos” ou maratonas escolares para conseguir dar sustento aos seus. Os educadores possuiriam tempo disponível para o bom preparo das aulas de forma a cativar seus alunos ao aprendizado. Suportes pedagógicos e de equipamentos estariam disponíveis para favorecer a irradiação de conhecimentos e da obtenção de aperfeiçoamento de técnicas tendo como meta a qualidade do ensino. Não existiriam os transtornos do ENEM e da falta de competência da equipe ministerial. Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. Como este País seria mais seguro e socialmente mais justo e igual. Os salários não teriam destino aos bancos para pagamento da 80ª prestação e isso possibilitaria poupar e ter uma aposentadoria decente, algo de fonte de prazer depois de anos de trabalho. A inadimplência se adimpliria e estaria fora das preocupações das nossas famílias. A corrupção seria coisa do passado e não tão presente e assim poderíamos ter custos menores em tudo que é necessário à nossa vida. Candidatos aos cargos legislativos e executivos teriam propostas factíveis ao exercício do mandato e o bem estar coletivo seu principal objetivo. Se todos fossem iguais a você, que maravilha viver. Ninguém morreria em frente a um hospital por falta de atendimento e pela carência de médicos, menos ainda pela falta de higiene, equipamentos e remédios. A população teria ao seu dispor um sistema de saúde perfeito como aquele que sempre ficou na sua imaginação. No Brasil não existiria mais dengue, malária, febre amarela, doença de chagas, meningite, tuberculose, lepra e tantas outras doenças que sempre estão no cardápio da saúde do nosso País. Os hospitais teriam um perfeito sistema de atendimento à população e os médicos não precisariam fazer sorteio daquele que vai morrer por falta de vagas na UTI. As faculdades de medicina formariam profissionais capacitados e que chamados ao teste de conhecimento profissional, pelo menos 90% deles teriam boa avaliação, não somente os 43% dos dias de hoje. Se todos no mundo fossem iguais a você, que maravilha viver. As guerras seriam resolvidas com apenas uma passagem sua pelo oriente médio ou outra área de conflito. Cuba com certeza seria a emanadora de ensinamentos do bem viver com qualidade. Hugo Chávez criaria um novo conceito político e social em que todos serão felizes e fartos de todas as necessidades. Cristina Kischner não usaria o perfume poderoso e convincente que a faz levar todas. O nosso índio sul-americano, plantador de coca, com tanto dinheiro a ele doado ou tomado a força, patrimônio da Petrobras como exemplo, iria nos dar um estado “doidão”, sabe, muito ligado, sacou? Não bastasse, estaria resolvido o problema da bomba atômica iraniana e pacificado o mundo. Presidente, se todos no mundo fossem iguais a você, que maravilha viver. É claro que todos entenderiam um elogio este artigo.

Guerra

Rússia e EUA discutem proposta de paz para Ucrânia em conversa entre Lavrov e Rubio

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, abordaram os esforços para encerrar o conflito na Ucrânia

17/04/2025 20h00

Rússia e EUA discutem proposta de paz para Ucrânia

Rússia e EUA discutem proposta de paz para Ucrânia Divulgação

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Em conversa telefônica nesta quinta-feira, 17, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, abordaram os esforços para encerrar o conflito na Ucrânia, com Washington apresentando uma proposta de paz e Moscou mantendo sua disposição ao diálogo, segundo comunicados oficiais de ambos os países.

O Ministério das Relações Exteriores russo informou que Rubio, que está em Paris para discussões com aliados europeus e ucranianos, detalhou a Lavrov seus recentes contatos diplomáticos. O ministro russo "reafirmou a disposição de Moscou em continuar o trabalho conjunto com os colegas americanos para eliminar de forma confiável as causas fundamentais da crise ucraniana", segundo a nota da Rússia.

Do lado americano, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, afirmou que Rubio apresentou a Lavrov a mesma proposta de paz discutida com europeus e ucranianos. "O presidente Donald Trump e os EUA querem que esta guerra termine, e apresentaram a todas as partes os contornos de uma paz duradoura e sustentável", declarou.

A nota americana destacou a "recepção encorajadora" à proposta em Paris, sugerindo abertura das partes para negociações. Enquanto isso, o comunicado russo enfatizou o acordo em manter "comunicação ativa", especialmente antes das próximas reuniões diplomáticas previstas para a semana que vem.

ANUÁRIO 2024

Acidentes em rodovias mataram uma pessoa a cada 2 dias em MS

Anuário da PRF aponta que 1.940 pessoas ficaram feridas e 182 morreram nas BRs do Estado no ano passado

17/04/2025 18h00

BR-163 é a rodovia do Estado com maior número de mortes em acidentes

BR-163 é a rodovia do Estado com maior número de mortes em acidentes Marcelo Victor/ Correio do Estado

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No ano passado, 182 pessoas morreram e 1.940 ficaram feridas em acidentes registrados nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul, segundo dados do Anuário da Polícia Rodoviária Federal, divulgados nesta quinta-feira (17). Com relação aos óbitos, em média, houve uma morte a cada dois dias.

De janeiro a dezembro de 2024, foram 1.803 acidentes. Dentre os feridos, 1.393 tiveram ferimentos leves e 547 foram graves.

O tipo de veículo em que os acidentes mais resultaram em mortes foram os de passeio. Na sequência, aparecem caminhões, motos e ônibus.

No Estado, são 4.109,2 quilômetros de rodovias federais, segundo a PRF, e a maioria dos acidentes aconteceram na BR-163, conhecida como rodovia da morte.

Infrações

A PRF também flagrou imprudência nas estradas em 2024, quando 228. 602 autos de infrações foram emitidos em Mato Grosso do Sul.

Dentre as condutas mais observadas no Estado estão o excesso de velocidade (125.630), as ultrapassagens indevidas (14.578) e o não uso do cinto de segurança (6.003).

Com relação a embriaguez ao volante, foram constatados 517 casos, além de 1.585 motoristas que se recusaram a fazer o teste de alcoolemia.

A BR-163 também foi a rodovia do Estado que concentrou a maioria dos flagrantes de infrações, com 143.349.

No ano, foram 835.165 pessoas fiscalizadas, 854.465 veículos e realizados 172.671 testes de alcoolemia.

A BR-101, no Rio de Janeiro (1.174.194), a BR-116, em São Paulo (883.880), e a BR-101, no Espírito Santo (695.947), lideram as estatísticas de infrações. 

Brasil

Em todo o Brasil, o levantamento revela que 6.160 pessoas morreram e 84.526 ficaram feridas em meio a 73.156 acidentes.

As unidades federativas que se destacaram negativamente foram Minas Gerais, com 794 mortes e 11.756 feridos em cerca de 9,3 mil acidentes de trânsito, seguida pelo Paraná, com 607 mortes e 8.456 feridos em cerca de 7,6 mil sinistros. Já em Santa Catarina foram 415 mortes e 8.381 feridos nos mais de 9,5 mil acidentes no decorrer do ano.

Com relação ao tipo de acidente, o anuário não traz dados regionalizados, mas, em todo o País, colisões traseiras lideram as estatísticas, seguidas por saída de pista e tombamento.

As estradas com mais ocorrências de acidentes foram as BRs-101, 116 e a 381.

“A PRF atendeu 12.778 sinistros na BR-101, sendo 4.375 deles em Santa Catarina. Já na BR-116 houve 11.478 casos, a maior parte, 3.478, em trechos que cortam São Paulo. Em terceiro lugar está a BR-381, com 3.469 sinistross. Desse total, 2.793 aconteceram em Minas Gerais”, detalhou a PRF.

Cerca de 35,3 mil ocorrências foram em pistas simples, resultando em 4.291 mortes. Foi observado também que os acidentes ocorreram em maior número entre as sextas-feiras e os domingos entre 17h e 19h.

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